PSI20 enfrenta cenário incerteza até final ano
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PSI20 enfrenta cenário incerteza até final ano
ANÁLISE-PSI20 enfrenta cenário incerteza até final ano
19/08/2004 09:54
Por Henrique Simões de Almeida
LISBOA, 19 Ago (Reuters) - O PSI20 aproxima-se dos mínimos do ano registados em Janeiro e é num cenário de incertezas que vai enfrentar os últimos quatro meses de 2004, disseram analistas.
Contudo, apesar dos sinais de incerteza que dominam o mercado nacional de acções, algumas das small caps do PSI20 têm potencial de subida no curto-médio prazo.
"O cenário de instabilidade no Iraque, tensões relacionadas com o petróleo, as taxas de juro americanas e as eleições nos EUA são os principais factores que pressionam os mercados", disse António Aranha, gestor de fundos do Millennium bcp .
Nos últimos dois meses o preço do barril de petróleo superou várias vezes novos máximos, a Fed aumentou por duas vezes a taxa de juro americana, as tensões no Iraque subiram e as ameaças da Al Qaeda intensificaram-se.
"Os investimentos devem ser feitos com cuidado porque estes factores (petróleo, taxas e instabilidade geo-política) deverão condicionar os mercados até ao final do ano", disse outro analista que não quis ser identificado.
Desde o início do ano a bolsa de Lisboa subiu 4,00 pct, Madrid ganhou 0,19 pct, Paris subiu 0,31 pct enquanto Londres perdeu 2,23 pct e Frankfurt deslizou 5,44 pct.
"Perante estes factores de instabilidade a estratégia deverá ser de stock-picking", disse Margarida Fialho, analista do Santander.
A Sonae , PT Multimedia , Impresa e Media Capital são, apesar dos sinais de incerteza que dominam o mercado nacional de acções, algumas das small caps do PSI20 com potencial de subida no curto-médio prazo, disseram cinco analistas dos seis contactados pela Reuters.
Justificaram esta aposta pelos seus fundamentais e também pela sua exposição à recuperação do consumo privado nacional.
"A Impresa, a Media Capital, a PT Multimedia e a Sonae SGPS são títulos que prometem porque têm bons fundamentais e seguem a recuperação do consumo privado nacional", acrescentou Margarida Fialho.
O PIB português surpreendeu as melhores perspectivas dos analistas ao crescer 2,4 pct no primeiro trimestre, em relação ao trimestre anterior, enquanto o consumo privado aumentou quase dois pct em termos homólogos.
Além destes factores, as medidas de reestruturação levadas a cabo por estas empresas poderão contribuir para uma maior valorização dos títulos.
"Muitas empresas estão a terminar os seus processos de reestruturação e isso permitirá um aumento de receitas e uma maior redução de custos", explica Pedro Mendes, analista do Millennium bcp .
Nos últimos cinco dias, à excepção da Impresa que desceu 1,27 pct, a PTM subiu 1,75 pct, a Media Capital valorizou 2,04 pct e a Sonae seguiu estável.
No mesmo período a Portugal Telecom derrapou 1,81 pct, o BCP caiu 1,16 pct enquanto a EDP avançou 0,87 pct.
O índice PSI20 recuou 1,2 pct.
Apesar de tudo, alguns analistas disseram estar optimistas quanto ao aliviar do preço do petróleo, uma subida gradual das taxas de juro americanas e na possibilidade de não vir a haver nenhum ataque por parte da Al Qaeda na Europa ou nos EUA.
"Esperamos que os factores de risco e incerteza diminuam a médio prazo e os mercados accionistas recuperem dos mínimos que se registam actualmente", disse Miguel Lourenço, analista da Caixa BI.
((---Henrique Simões de Almeida, Lisboa Editorial,
19/08/2004 09:54
Por Henrique Simões de Almeida
LISBOA, 19 Ago (Reuters) - O PSI20 aproxima-se dos mínimos do ano registados em Janeiro e é num cenário de incertezas que vai enfrentar os últimos quatro meses de 2004, disseram analistas.
Contudo, apesar dos sinais de incerteza que dominam o mercado nacional de acções, algumas das small caps do PSI20 têm potencial de subida no curto-médio prazo.
"O cenário de instabilidade no Iraque, tensões relacionadas com o petróleo, as taxas de juro americanas e as eleições nos EUA são os principais factores que pressionam os mercados", disse António Aranha, gestor de fundos do Millennium bcp .
Nos últimos dois meses o preço do barril de petróleo superou várias vezes novos máximos, a Fed aumentou por duas vezes a taxa de juro americana, as tensões no Iraque subiram e as ameaças da Al Qaeda intensificaram-se.
"Os investimentos devem ser feitos com cuidado porque estes factores (petróleo, taxas e instabilidade geo-política) deverão condicionar os mercados até ao final do ano", disse outro analista que não quis ser identificado.
Desde o início do ano a bolsa de Lisboa subiu 4,00 pct, Madrid ganhou 0,19 pct, Paris subiu 0,31 pct enquanto Londres perdeu 2,23 pct e Frankfurt deslizou 5,44 pct.
"Perante estes factores de instabilidade a estratégia deverá ser de stock-picking", disse Margarida Fialho, analista do Santander.
A Sonae , PT Multimedia , Impresa e Media Capital são, apesar dos sinais de incerteza que dominam o mercado nacional de acções, algumas das small caps do PSI20 com potencial de subida no curto-médio prazo, disseram cinco analistas dos seis contactados pela Reuters.
Justificaram esta aposta pelos seus fundamentais e também pela sua exposição à recuperação do consumo privado nacional.
"A Impresa, a Media Capital, a PT Multimedia e a Sonae SGPS são títulos que prometem porque têm bons fundamentais e seguem a recuperação do consumo privado nacional", acrescentou Margarida Fialho.
O PIB português surpreendeu as melhores perspectivas dos analistas ao crescer 2,4 pct no primeiro trimestre, em relação ao trimestre anterior, enquanto o consumo privado aumentou quase dois pct em termos homólogos.
Além destes factores, as medidas de reestruturação levadas a cabo por estas empresas poderão contribuir para uma maior valorização dos títulos.
"Muitas empresas estão a terminar os seus processos de reestruturação e isso permitirá um aumento de receitas e uma maior redução de custos", explica Pedro Mendes, analista do Millennium bcp .
Nos últimos cinco dias, à excepção da Impresa que desceu 1,27 pct, a PTM subiu 1,75 pct, a Media Capital valorizou 2,04 pct e a Sonae seguiu estável.
No mesmo período a Portugal Telecom derrapou 1,81 pct, o BCP caiu 1,16 pct enquanto a EDP avançou 0,87 pct.
O índice PSI20 recuou 1,2 pct.
Apesar de tudo, alguns analistas disseram estar optimistas quanto ao aliviar do preço do petróleo, uma subida gradual das taxas de juro americanas e na possibilidade de não vir a haver nenhum ataque por parte da Al Qaeda na Europa ou nos EUA.
"Esperamos que os factores de risco e incerteza diminuam a médio prazo e os mercados accionistas recuperem dos mínimos que se registam actualmente", disse Miguel Lourenço, analista da Caixa BI.
((---Henrique Simões de Almeida, Lisboa Editorial,
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