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Como as coisas mudam....!!

MensagemEnviado: 6/8/2004 10:19
por Pica Torta
PT nega entendimento entre Governos ibéricos para reforço da Telefónica
A Portugal Telecom nega qualquer perspectiva de entendimento entre os dois Executivos da Península Ibérica, que possibilite o reforço da Telefónica na operadora nacional, em troca da maior presença da EDP em activos de congéneres em Espanha.

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Bárbara Leite
bl@mediafin.pt


A Portugal Telecom nega qualquer perspectiva de entendimento entre os dois Executivos da Península Ibérica, que possibilite o reforço da Telefónica na operadora nacional, em troca da maior presença da EDP em activos de congéneres em Espanha.

”Somos uma empresa privada e seguimos princípios que se orientam para o mercado”, disse ao Canal de Negócios, fonte oficial da PT, rejeitando qualquer verdade na notícia veiculada pelo “elConfidencial.com”, apelidando de rumor, à semelhança do que os analistas também a classificavam.

A mesma fonte lembra que a PT tem os estatutos blindados a 10% do capital para congéneres do sector e que a Telefónica só detém 4,5% do capital, não tendo ainda sentido, necessidade de reforçar na operadora nacional.

”Qualquer decisão estratégica é decidida em conselho de administração, composto por accionistas privados”, sustentou a mesma fonte.

O “site” “ElConfidencial.com”, foi hoje, citado, numa nota de “research” do BPI e Ibersecurities do Banco Sabadell, que apesar de classificarem a informação como mero rumor. A informação dava conta de um eventual entendimento entre os dois Executivos ibéricos, agora que estão mais próximos devido à criação do mercado ibérico de electricidade.

Nessa perspectiva, o Executivo português, que detém uma “golden share” na PT, que lhe dá direitos de veto de decisões estratégicas, facilitaria um reforço da espanhola Telefónica na PT, em troca do aumento da presença da Electricidade de Portugal (EDP) na HidroCantábrico e, aquisição da Union Fenósa, detida na sua maioria pelo Santander, que segundo circula no mercado, quer sair daquela eléctrica.

Com esta operação, que seria desenhada a nível ministerial (dos dois governos), a eléctrica liderada por João Talone veria a sua posição no mercado ibérico de geração de energia aumentar dos 16% (EDP mais a Cantábrico) para os 27%, uma percentagem idêntica à da Endesa e ligeiramente inferior à da Iberdrola (30%).

Este eventual entendimento “não faz qualquer sentido”, reforçou a fonte da PT.

A Telefónica e a PT [Cot] tem um acordo de parceria estratégica para o mercado móvel brasileiro e dividem responsabilidades numa operadora móvel em Marrocos.

Este acordo foi desenhado pelo ex-presidente da PT, Murteira Nabo, que na altura da celebração da junção dos activos das duas operadoras ibéricas no Brasil, referiu que, existiria um “acordo de cavalheiros” que impediria a Telefónica de comprar a PT.

As acções da PT cotavam nos 8,62 euros, a cair 1,37%
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Abraço e muitas broas de Avintes.
TRSM
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