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EDP aumenta capital em 1,2 mil milhões para reforçar na Cantábrico até 95,7% (act)
29/07/2004 17:18
Cajastur fica com até 5,8% do capital da EDP EDP aumenta capital em 1,2 mil milhões para reforçar na Cantábrico até 95,7% (act)
A Electricidade de Portugal anunciou hoje que vai realizar um aumento de capital de 1,2 mil milhões de euros, com vista a comprar a posição da EnBW, da Cajastur e da Cáser na Hidrocantábrico. O valor da aquisição, através da qual vai deter 95,7% da empresa espanhola, é de 1,195 mil milhões de euros. À EnBW e à Cáser a EDP paga em dinheiro, enquanto à Cajastur dá em troca de 5,4 a 5,8% do seu capital.
Num comunicado hoje emitido ao mercado, ainda antes do fim da sessão bolsista, a EDP [EDP] confirma o negócio que já por várias vezes tinha sido noticiado e que os analistas diziam que faz sentido para a eléctrica nacional.
A EDP finalizou o acordo para comprar mais 56,2% do capital da Hidrocantábrico â¿¿ pelo valor global de 1,195 mil milhões de euros - passando a deter 95,7% do capital da empresa espanhola, face aos 39,5% actuais.
A empresa liderada por João Talone â¿¿ que no plano de reestruturação para o sector eléctrico português defendeu esta medida â¿¿ vai pagar 649 milhões de euros pela posição de 34,6% que a EnBW detém na empresa, mais 93 milhões de euros pelos 4,1% detidos pela Cáser.
Estas aquisições serão feitas em dinheiro, mas os 453 milhões de euros pagos à Cajastur, pela posição de 17,6%, vão ser pagos em acções da própria EDP.
Assim, a Cajastur passará a deter entre 5,4% e 5,8% da EDP, tornando-se num dos seus maiores accionistas, «e reforçando assim a parceria estratégica entre ambas as empresas», diz a EDP no comunicado, realçando que «fica também reforçada a base de accionistas estáveis de referência da EDP».
A Cajastur foi o aliado da EDP quando a empresa portuguesa entrou no capital da Hidrocantábrico, empresa que é a quarta maior eléctrica de Espanha.
A EDP explica que o acordo hoje firmado vai permitir «a cessação do actual acordo parassocial relativo à Hidrocantábrico» e permitir «a implementação de um plano de maior integração entre as actividades da EDP e da Hidrocantábrico».
A operação visa ainda a «optimização da actuação conjunta da EDP e da Hidrocantábrico no mercado ibérico», que está em fase de liberalização.
Aumento de capital em Outubro e depende de aprovação do Governo
Para financiar esta aquisição a EDP vai fazer um aumento de capital no montante de 1,2 mil milhões de euros, que será reservado a accionistas. A empresa já assegurou que um conjunto de instituições financeiras â¿¿ Caixa Geral de Depósitos, Goldman Sachs, Millennium BCP, Morgan Stanley e UBS - vai assumir o compromisso de subscrever todas as acções que eventualmente não sejam subscritas pelos accionistas da sociedade.
A EDP adverte que a realização do aludido aumento de capital encontra-se sujeita à aprovação pelo «Governo Português de um decreto-lei de reprivatização da EDP e ao registo da respectiva oferta pública de subscrição junto da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, admitindo-se que o lançamento da oferta venha a ocorrer em Outubro».
O Conselho de Administração da EDP prevê a realização de uma assembleia geral de accionistas a 7 de Outubro, com vista a aprovar a operação e o aumento de capital, logo que seja aprovada a nova fase de privatização da empresa. O anterior Governo tinha como objectivo reduzir a posição na EDP, através de uma privatização, até ao primeiro trimestre de 2005.
O «aumento de capital visa assegurar a disponibilidade de fundos para a realização desta operação sem afectar a solidez do Balanço do Grupo e salvaguardando a rentabilidade por acção no futuro», explica a eléctrica.
A EDP detém actualmente 3 mil milhões de acções e uma capitalização bolsista de 7,02 mil milhões de euros.
Cajastur e Cáser continuam accionistas para manter empresa ligada às Astúrias
Apesar de venderem acções da Hidrocantábrico à EDP, a Cajastur...
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EDP aumenta capital em 1,2 mil milhões para reforçar na Cantábrico até 95,7% (act)
29/07/2004 17:18
Cajastur fica com até 5,8% do capital da EDP EDP aumenta capital em 1,2 mil milhões para reforçar na Cantábrico até 95,7% (act)
A Electricidade de Portugal anunciou hoje que vai realizar um aumento de capital de 1,2 mil milhões de euros, com vista a comprar a posição da EnBW, da Cajastur e da Cáser na Hidrocantábrico. O valor da aquisição, através da qual vai deter 95,7% da empresa espanhola, é de 1,195 mil milhões de euros. À EnBW e à Cáser a EDP paga em dinheiro, enquanto à Cajastur dá em troca de 5,4 a 5,8% do seu capital.
Num comunicado hoje emitido ao mercado, ainda antes do fim da sessão bolsista, a EDP [EDP] confirma o negócio que já por várias vezes tinha sido noticiado e que os analistas diziam que faz sentido para a eléctrica nacional.
A EDP finalizou o acordo para comprar mais 56,2% do capital da Hidrocantábrico â¿¿ pelo valor global de 1,195 mil milhões de euros - passando a deter 95,7% do capital da empresa espanhola, face aos 39,5% actuais.
A empresa liderada por João Talone â¿¿ que no plano de reestruturação para o sector eléctrico português defendeu esta medida â¿¿ vai pagar 649 milhões de euros pela posição de 34,6% que a EnBW detém na empresa, mais 93 milhões de euros pelos 4,1% detidos pela Cáser.
Estas aquisições serão feitas em dinheiro, mas os 453 milhões de euros pagos à Cajastur, pela posição de 17,6%, vão ser pagos em acções da própria EDP.
Assim, a Cajastur passará a deter entre 5,4% e 5,8% da EDP, tornando-se num dos seus maiores accionistas, «e reforçando assim a parceria estratégica entre ambas as empresas», diz a EDP no comunicado, realçando que «fica também reforçada a base de accionistas estáveis de referência da EDP».
A Cajastur foi o aliado da EDP quando a empresa portuguesa entrou no capital da Hidrocantábrico, empresa que é a quarta maior eléctrica de Espanha.
A EDP explica que o acordo hoje firmado vai permitir «a cessação do actual acordo parassocial relativo à Hidrocantábrico» e permitir «a implementação de um plano de maior integração entre as actividades da EDP e da Hidrocantábrico».
A operação visa ainda a «optimização da actuação conjunta da EDP e da Hidrocantábrico no mercado ibérico», que está em fase de liberalização.
Aumento de capital em Outubro e depende de aprovação do Governo
Para financiar esta aquisição a EDP vai fazer um aumento de capital no montante de 1,2 mil milhões de euros, que será reservado a accionistas. A empresa já assegurou que um conjunto de instituições financeiras â¿¿ Caixa Geral de Depósitos, Goldman Sachs, Millennium BCP, Morgan Stanley e UBS - vai assumir o compromisso de subscrever todas as acções que eventualmente não sejam subscritas pelos accionistas da sociedade.
A EDP adverte que a realização do aludido aumento de capital encontra-se sujeita à aprovação pelo «Governo Português de um decreto-lei de reprivatização da EDP e ao registo da respectiva oferta pública de subscrição junto da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, admitindo-se que o lançamento da oferta venha a ocorrer em Outubro».
O Conselho de Administração da EDP prevê a realização de uma assembleia geral de accionistas a 7 de Outubro, com vista a aprovar a operação e o aumento de capital, logo que seja aprovada a nova fase de privatização da empresa. O anterior Governo tinha como objectivo reduzir a posição na EDP, através de uma privatização, até ao primeiro trimestre de 2005.
O «aumento de capital visa assegurar a disponibilidade de fundos para a realização desta operação sem afectar a solidez do Balanço do Grupo e salvaguardando a rentabilidade por acção no futuro», explica a eléctrica.
A EDP detém actualmente 3 mil milhões de acções e uma capitalização bolsista de 7,02 mil milhões de euros.
Cajastur e Cáser continuam accionistas para manter empresa ligada às Astúrias
Apesar de venderem acções da Hidrocantábrico à EDP, a Cajastur...
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