CALDEIRÃO DE BOLSA

Pikas, estou a actualizar os gráficos dos títulos que sigo num outro tópico e nessa altura revejo a SON e respondo às tuas questões (é só para não estar a interromper a sequência).

Marco:

Analizando aquilo que escreveste e tendo em atenção que:
a) hoje o título ultrapassou com razoável facilidade a resistência 0,85;
b) fechou no máximo da sessão;
c) dada a altura do ano, até fez um volume aceitável;

será que se pode concluir que:

1º a descida abaixo do 0,85 foi um ressalto que apenas testou o suporte e como tal se continua a definir;
2º pode, por isso, manter-se no canal 0,85/0,90;
3º quebrou em baixa o suporte e, agora, iniciou já ontem um movimento ascendente, que quebrou a primeira resistência, e possívelmente irá testar rápidamente a segunda, os 0,90;

Para que lado te inclinas?
Cumprimentos,

A quebrar em alta os 0.85. Vamos ver se é o fim da trajectória descendente desta menina

Para completar esta ronda de actualizações restam as duas «sonaes».

Relativamente à SON, a opinião é algo idêntica à que apresentei há dias atrás para o BCP: a SON apresenta no curto e médio-prazo uma clara tendência descendente ainda que relativamente lenta.

Tivemos recentemente infelizmente, se é que se pode ou deve utilizar este termo, a quebra do importante suporte dos 0.85€ que já durava há cerca de dois meses. Assim que foi quebrado em baixa transformou-se em resistência...

Temos pois a SON nos últimos quase 5 meses a realizar mínimos relativos sucessivamente inferiores com essencialmente dois valores a servirem de forte suporte: os 0.90€ primeiro e os 0.85€ depois. Esses dois valores são agora as principais referências imediatas do lado das resistências se bem que, como já defendo há algum tempo, só mesmo para valores acima do euro, essa grande resistência e de forte carga psicológica, se possa falar com segurança do retorno às subidas.

Por seu turno, candidato a suporte embora não tenha ainda chegado a ser bem testada temos a zona dos 0.80€...

Se em termos de curto e médio-prazo o cenário não é agradável nem apelativo quando nos centramos no longo-prazo podemos constatar que esta correcção é realmente bastante lenta e discreta quando comparada ao movimento ascendente que dominou a SON entre Março de 2003 e Março de 2004. Em todo caso há que aguardar por sinais concretos de retorno às subidas, sinais esses que ainda não existem.