Re: OT - A solução para os incêndios ...

O mundo todo literalmente a arder e os telejornais continuam com as bostas das propagandas.
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djovarius Escreveu:A tecnologia é que vai resolver o problema, não os políticos...![]()
Canadian wildfires have burned more than 10 million hectares (24.7 million acres) this year, a record-breaking figure that has surpassed scientists' most pessimistic predictions, government data showed Saturday.
The prior all-time high occurred in 1989, when 7.3 million hectares were burned over the course of an entire year, according to national figures from the Canadian Interagency Forest Fire Centre (CIFFC).
The area burned this year, in just six and a half months, is roughly equivalent to the size of Portugal or Iceland.
volvista Escreveu:O Dinheiro do Estado era muito mais bem gasto na limpeza das matas do que no ataque aos fogos (por inépcia)! Hoje grande parte das matas estão abandonadas porque o tempo em que se colhia a resina já lá vai. Resumindo as matas não dão lucro a não ser quando vendem os pinheiros. Assim as Junta de Freguesia faziam as limpezas, com tanto subsidiodependente que anda por aí, e quando o proprietário vende-se os pinheiros indemenizava a Junta. A história repete-se todos os anos e é sempre igual com tendência a piorar. Há casos de proprietários a querer dar as matas e ninguém as quer nem as Juntas nem as Camaras!
Perante mais uma vaga de incêndios que está a assolar vastas extensões de território em Portugal, nas redes sociais multiplicam-se as críticas à capacidade de reposta das autoridades no terreno, apontando-se para a "falta de meios adequados e suficientes" e recordando que, em 2006, então nas funções de ministro da Administração Interna, António Costa foi responsável pela extinção da Guarda Florestal. Mais, já no período de desempenho do cargo de primeiro-ministro, os helicópteros Kamov de combate aos incêndios não estão a ser utilizados desde há anos.
Governo declara "situação de contingência" devido a incêndios. Costa cancela viagem a Moçambique
O ministro da Administração Interna justificou a decisão de decretar "situação de contigência" com as condições atuais, de elevado risco de incêndio: situação de seca no país, reduzida humidade, ventos de várias orientações e noites muito quentes, sem expectativa de suficiente redução das temperaturas ou aumento da humidade.
"Em função de todas estas circunstâncias, os ministros do Administração Interna, da Defesa Nacional, do Ambiente e das Alterações Climáticas, da Agricultura e Alimentação, e da Saúde, decidiram avançar com a declaração da situação de contingência que vigorará entre os dias 11 e 15 de julho", disse José Luís Carneiro, após uma reunião com os responsáveis destas pastas.
O ministro explicou que, deste modo, passa a haver condições "de cariz preventivo" para ativar "todos os planos de emergência e proteção civil em todos os níveis territoriais".
Entre os instrumentos que este mecanismo ativa está a possibilidade de "avançar com a contratação de até mais 100 equipas de reforço dos bombeiros". Passa também a ser possível reforçar os mecanismos de vigilância, que estão a ser feitos pela GNR, com os meios da força aérea.
José Luís Carneiro voltou a apelar à responsabilidade individual dos cidadãos, indicando que "mais de 50% dos incêndios que ocorreram até agora tiveram na sua origem negligência".
Questionado sobre o risco de uma situação semelhante à de Pedrógão Grande, em 2017, quando 66 pessoas morreram, o ministro afirmou que desde essa altura foram feitas muitas melhorias ao nível dos meios e de "todos os atores que integram o sistema nacional de proteção civil", mas ressalvou que, ainda assim, há "circunstâncias absolutamente excecionais".
"Hoje é possível termos mais meios, mais recursos tecnologicamente mais avançados, ter maior conhecimento sobre o próprio fenómeno dos incêndios. Mas, como tenho dito, é evidente que quando estamos perante circunstâncias absolutamente excecionais, o planeamento e os meios são sempre finitos para a imponderabilidade daquilo que, por vezes, ocorre", afirmou.
O número de eventos de incêndios extremos aumentará até 14% até 2030, de acordo com a análise do relatório. Até 2050, o aumento previsto é de para 30%.
Pata-Hari Escreveu:Seria bom que fossem rapidamente postos em marcha verificações sobre a limpeza dos terrenos.... o verão promete ser terrível .
Incêndio em Zamora, Espanha, já consumiu 25.000 hectares e permanece sem controlo
O incêndio que deflagrou na passada quarta-feira na serra de Culebra, província de Zamora, noroeste de Espanha, já consumiu 25.000 hectares de floresta e continua sem controlo, fomentado pelo vento em direção ao vale do rio Tera.
A última estimativa da superfície queimada, efetuada este sábado à tarde, indicava 25.000 hectares ardidos, o que torna este incêndio num dos maiores do século em Espanha, ultrapassando o registado em 2021 em Navalacruz (Ávila).
O fogo prosseguiu hoje o seu avanço apesar de estar a ser combatido por 500 bombeiros e da mobilização de numerosos meios aéreos e terrestres.
O vento de 40 quilómetros por hora durante a tarde, com rajadas a atingirem os 70 quilómetros por hora, propagou com rapidez as chamas, que atravessaram a estrada nacional 631, a via ferroviária de Alta Velocidade Madrid-Galiza, e a barragem de Agavanzal, colocando em perigo a povoação de Vilar de Farfón.