Alstom: será que estamos perante uma nova Renault?
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Já agora por terem falado na Renault...
Renault lucra mais 28,5% e reforça previsão para o ano
"O grupo Renault anunciou, quarta-feira, um aumento homólogo de 28,5% no resultado líquido do primeiro semestre do ano, beneficiando do desempenho da participada Nissan e do comportamento de vendas da gama Mégane.
Em comunicado divulgado esta quarta-feira, o construtor automóvel francês indica lucros líquidos de 1,51 mil milhões de euros para os primeiros seis meses do ano, e reforça as previsões de resultados e margens para o conjunto do exercício em curso.
Os números reportados beneficiaram da contribuição da Nissan, participada em 44% pela Renault. A fabricante japonesa lucrou 939 milhões de euros no período em análise, ou mais 9,3% face ao semestre comparável de 2003.
O volume de negócios global do grupo aumentou 11,6%, até aos 20,77 mil milhões de euros, comumamargem operacional de 6,1%, quase duplicando a rentabilidade de um ano antes (3,1%).
O crescimento das vendas da marca francesa beneficiaram das vendas dos novos modelos da gama Mégane, do Espace e dos utilitários."
Segundo uma reportagem que li não há muito tempo, a Nissan (depois de ter sido salva pela Renault quando esta injectou capital comprando os tais 44%) é actualmente a marca automóvel com mais margem de rentabilidade do mundo.
Cumprimentos
JCS

Renault lucra mais 28,5% e reforça previsão para o ano
"O grupo Renault anunciou, quarta-feira, um aumento homólogo de 28,5% no resultado líquido do primeiro semestre do ano, beneficiando do desempenho da participada Nissan e do comportamento de vendas da gama Mégane.
Em comunicado divulgado esta quarta-feira, o construtor automóvel francês indica lucros líquidos de 1,51 mil milhões de euros para os primeiros seis meses do ano, e reforça as previsões de resultados e margens para o conjunto do exercício em curso.
Os números reportados beneficiaram da contribuição da Nissan, participada em 44% pela Renault. A fabricante japonesa lucrou 939 milhões de euros no período em análise, ou mais 9,3% face ao semestre comparável de 2003.
O volume de negócios global do grupo aumentou 11,6%, até aos 20,77 mil milhões de euros, comumamargem operacional de 6,1%, quase duplicando a rentabilidade de um ano antes (3,1%).
O crescimento das vendas da marca francesa beneficiaram das vendas dos novos modelos da gama Mégane, do Espace e dos utilitários."
Segundo uma reportagem que li não há muito tempo, a Nissan (depois de ter sido salva pela Renault quando esta injectou capital comprando os tais 44%) é actualmente a marca automóvel com mais margem de rentabilidade do mundo.
Cumprimentos
JCS
---Tudo o que for por mim escrito expressa apenas a minha opinião pessoal e não é uma recomendação de investimento de qualquer tipo---
https://twitter.com/JCSTrendTrading
"We can confidently predict yesterdays price. Everything else is unknown."
"Every trade is a test"
"Price is the aggregation of everyone's expectations"
"I don't define a good trade as a trade that makes money. I define a good trade as a trade where I did the right thing". (Trend Follower Kevin Bruce, $5000 to $100.000.000 in 25 years).
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Touro e Mec
gostaria de vos agradecer pela disponibilidade prestada sobre a als. Mas por vezes existem coisas sem muita explicação pois hoje sem saber como, e preparado para despachar os direitos a preço de compra 0.04 acabei por vender a 0,09 embora quando os vi a 0.05 estive com o dedo no gatilho mas aguentei e fiz bem
só não consegui foi ficar com eles até ao fim
mas também não se pode abusar da sorte 



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Visitante
Essa posição que o Estado francês detem, em 9 de Julho era de cerca de 18%, e que fica agora reforçada com a subscrição do AC, terá de ser abandonada na totalidade, ou pelo menos em grande parte, até 2008 por força do acordo com a Comissão Europeia.
Cumprimentos,
Touro
Touro
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acontecimentos
Ha em frança algum receio de falencia agora. a razão advem da empresa Eurotunnel q ao apresentar uns resultados desastrosos, arrastou empresas q se encontram na mesma situação, as penny stock, como a ALS ea EDL.Todavia na ALS o Estado detem uma forte posição q alias aumentou.Temos q ver q o aumento de capital esta praticamente feito, assim sendo foi um sucesso, permitindo uma entrada enorme de liquidez na empresa , assim sendo ha boas perspectivas no curto para a ALS, necessario sera inverter no longo prazo os resultados operacionais desta.Refiro q a ALS detem uma ENORME carteira de encomendas q não consegue satisfazer.....
Detenho uma posição em ALSds
Detenho uma posição em ALSds
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A minha opinião é sim. Talvez até seja um bom negócio a curto-prazo. Agora gostava que isto não fosse entendido como um conselho de compra, mas apenas uma contribuição para que você possa formar a sua opinião e tomar a sua decisão.
Cumprimentos,
Touro
Touro
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28 Jul 2004 at 07:42:43 (GMT)
Alstom (ALSO.P): Na próxima 6ªfeira (30 de Julho p.f.) termina o período de transacção dos direitos de subscrição/incorporação provenientes do aumento de capital. A cotação das acções tem registado uma queda transacionando-se actualmente entre o preço de subscrição €0.40 (para accionistas) e de incorporação €0.50 (para obrigaccionistas) . Atendendo que esta queda se deve essencialmente à arbitrage
LJ Carregosa SA
Alstom (ALSO.P): Na próxima 6ªfeira (30 de Julho p.f.) termina o período de transacção dos direitos de subscrição/incorporação provenientes do aumento de capital. A cotação das acções tem registado uma queda transacionando-se actualmente entre o preço de subscrição €0.40 (para accionistas) e de incorporação €0.50 (para obrigaccionistas) . Atendendo que esta queda se deve essencialmente à arbitrage
LJ Carregosa SA
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Boa noite Mec*,
O desconto (prémio) de cerca de 6% que o mercado está a atribuir é para compensar a indisponibilidade até ao dia 13 ou 14 de Agosto.
Quanto ao valor dos direitos nos últimos dias de negociação, nem sempre atingem valores próximos de zero no final da negociação, veja por exemplo o caso recente da JMT. Tudo depende das condições do aumento, principalmente do desconto com que se podem comprar as acções novas, em relação à cotação das acções antigas.
Quando diz que os direitos já não conferem grande premio face ao valor teorico das acções, admiro-me é como a 3 sessões do final AINDA conferem premio ( na grande parte de aumentos de capital dos ultimos anos, os direitos acabam mesmo por valer zero, sendo então absolutamente vantajoso comprar as acções do que os direitos.
O desconto (prémio) de cerca de 6% que o mercado está a atribuir é para compensar a indisponibilidade até ao dia 13 ou 14 de Agosto.
Quanto ao valor dos direitos nos últimos dias de negociação, nem sempre atingem valores próximos de zero no final da negociação, veja por exemplo o caso recente da JMT. Tudo depende das condições do aumento, principalmente do desconto com que se podem comprar as acções novas, em relação à cotação das acções antigas.
Cumprimentos,
Touro
Touro
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..
Se JÁ os detém e não detem capital para tanto:
1. O melhor será realmente ainda tentar realizar até dia 30 algum capital com a venda dos mesmos (EM PRINCIPIO manter-se-ão pressionados até ao final, podendo mesmo chegar a não ter comprador - valor zero, mas dado o caracter especulativo / manipulaivo do titulo tudo pode acontecer... eu pessoalmente duvido)
2. Faça as contas às acções novas que pretende adquirir e divida por 2,8 para saber com quantos direitos deverá manter)
3. Atenção que a maior parte das corretoras portuguesas apenas aceitam para aumentos de capital estrangeiros a intenção de subscrição até amanha no maximo, não deixe para a ultima para comunicar à sua instituição a pretenção de subscrever!
4. Para a proxima INFORME-SE ANTES de investir (como é possivel envolver montantes desses sem antes saber com o que vai acontecer!!!!) Poderá dizer que para si é pouco, tudo é relativo, mas se não tem o capital para subscrever é porque já é consideravel!
O problema dos investidores na maior parte das vezes é precisamente não estarem (e não quererem estar) informados.
Boa sorte!
1. O melhor será realmente ainda tentar realizar até dia 30 algum capital com a venda dos mesmos (EM PRINCIPIO manter-se-ão pressionados até ao final, podendo mesmo chegar a não ter comprador - valor zero, mas dado o caracter especulativo / manipulaivo do titulo tudo pode acontecer... eu pessoalmente duvido)
2. Faça as contas às acções novas que pretende adquirir e divida por 2,8 para saber com quantos direitos deverá manter)
3. Atenção que a maior parte das corretoras portuguesas apenas aceitam para aumentos de capital estrangeiros a intenção de subscrição até amanha no maximo, não deixe para a ultima para comunicar à sua instituição a pretenção de subscrever!
4. Para a proxima INFORME-SE ANTES de investir (como é possivel envolver montantes desses sem antes saber com o que vai acontecer!!!!) Poderá dizer que para si é pouco, tudo é relativo, mas se não tem o capital para subscrever é porque já é consideravel!
O problema dos investidores na maior parte das vezes é precisamente não estarem (e não quererem estar) informados.
Boa sorte!
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..
Ao visitante:
Se comprar 100.000 direitos a 0,04 dispende para já 4000€ (100000*0,04€) mais comissões.
Depois, por cada direito que queira exercer, terá direito (perdoe o pleonasmo) a subscrever 100.000 * 2,8 Acções = 280 000 Acções ao preço de 0,4€ cada uma (ou seja 112.000€).
Ou seja, acaba por dispender 116.000€ por 280.000 acções que estarão disponiveis para venda lá para dia 14 de Agosto.
O preço medio será portanto de 0,414€.
Ao touro:
Pelos vistos o mercado deu-me razão...
Quando diz que os direitos já não conferem grande premio face ao valor teorico das acções, admiro-me é como a 3 sessões do final AINDA conferem premio ( na grande parte de aumentos de capital dos ultimos anos, os direitos acabam mesmo por valer zero, sendo então absolutamente vantajoso comprar as acções do que os direitos.
Ora, neste caso, continuo convencido que até ao final os direitos continuarão a ser pressionados e a acção ainda a conferir premio, por forma a que os accionistas que detenham direitos (como alguns que conheço
) os tenham que exercer ou ainda outros aliciados pelo premio eventual se sintam atraidos a investir nos direitos ainda em detrimento das acções (qual conspiração qual quê? é a realidade!!)
Bom, quando faz a analogia à Renault, penso não ser comparado por diversos factores:
1. Este processo teve a intervenção legitima da Comissão Europeia, onde a premissa fundamental para aprovação do mesmo será a diminuição substancial da participação do Estado na Alstom, bem como a obrigação de arranjarem um parceiro industrial (Siemens?) para as suas diversas areas de negocio.
2. Neste caso em particular, o facto da empresa ser estatal foi, a meu ver, precisamente um dos factores que terá levado à situação critica financeira terá sido precisamente a pesada estrutura de custos (em França conta com 70.000 trabalhadores, dos quais 30.000 seriam dispensaveis em altura de crise, só que nestas empresas os sindicatos são do mais poderoso que existe...)
3. Quando falamos da alstom, falamos de uma empresa que sempre teve e continua a ter, dezenas de contratos milionarios por TODO O MUNDO essencialmente na area de construção de Tramways (Tunisia, Algeria, China...), ou seja, os contratos não faltam, o que faltou foi na altura em que se deveria "aligeirar" a estrutura de custos (quando a maior parte das empresas o fizeram, a Alstom esteve de mãos atadas, então agora "paga a factura")
4. Estou convencido que o investimento a estes niveis poderá ser interessante, dado que se trata d eum dos titulos mais especulativos da praça francesa, a situação financeira da empresa melhora substancialmente, os contratos não tem parado de chover e historicamente ela sempre teve grandes recuperações após aumentos de Capital (veja-se o ultimo), "par contre" temos o elevado factor diluição de capital pelo enormissimo novo numero de acções, que terá de ser compensado com os factores que atrás apontei...
Enfim...opinioes...
Se comprar 100.000 direitos a 0,04 dispende para já 4000€ (100000*0,04€) mais comissões.
Depois, por cada direito que queira exercer, terá direito (perdoe o pleonasmo) a subscrever 100.000 * 2,8 Acções = 280 000 Acções ao preço de 0,4€ cada uma (ou seja 112.000€).
Ou seja, acaba por dispender 116.000€ por 280.000 acções que estarão disponiveis para venda lá para dia 14 de Agosto.
O preço medio será portanto de 0,414€.
Ao touro:
Pelos vistos o mercado deu-me razão...
Quando diz que os direitos já não conferem grande premio face ao valor teorico das acções, admiro-me é como a 3 sessões do final AINDA conferem premio ( na grande parte de aumentos de capital dos ultimos anos, os direitos acabam mesmo por valer zero, sendo então absolutamente vantajoso comprar as acções do que os direitos.
Ora, neste caso, continuo convencido que até ao final os direitos continuarão a ser pressionados e a acção ainda a conferir premio, por forma a que os accionistas que detenham direitos (como alguns que conheço

Bom, quando faz a analogia à Renault, penso não ser comparado por diversos factores:
1. Este processo teve a intervenção legitima da Comissão Europeia, onde a premissa fundamental para aprovação do mesmo será a diminuição substancial da participação do Estado na Alstom, bem como a obrigação de arranjarem um parceiro industrial (Siemens?) para as suas diversas areas de negocio.
2. Neste caso em particular, o facto da empresa ser estatal foi, a meu ver, precisamente um dos factores que terá levado à situação critica financeira terá sido precisamente a pesada estrutura de custos (em França conta com 70.000 trabalhadores, dos quais 30.000 seriam dispensaveis em altura de crise, só que nestas empresas os sindicatos são do mais poderoso que existe...)
3. Quando falamos da alstom, falamos de uma empresa que sempre teve e continua a ter, dezenas de contratos milionarios por TODO O MUNDO essencialmente na area de construção de Tramways (Tunisia, Algeria, China...), ou seja, os contratos não faltam, o que faltou foi na altura em que se deveria "aligeirar" a estrutura de custos (quando a maior parte das empresas o fizeram, a Alstom esteve de mãos atadas, então agora "paga a factura")
4. Estou convencido que o investimento a estes niveis poderá ser interessante, dado que se trata d eum dos titulos mais especulativos da praça francesa, a situação financeira da empresa melhora substancialmente, os contratos não tem parado de chover e historicamente ela sempre teve grandes recuperações após aumentos de Capital (veja-se o ultimo), "par contre" temos o elevado factor diluição de capital pelo enormissimo novo numero de acções, que terá de ser compensado com os factores que atrás apontei...
Enfim...opinioes...
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- Registado: 28/5/2004 13:18
Caro Visitante,
Se você neste momento não sabe como ir ao aumento de capital, nem sabe as condições do mesmo, aconselho-o a não ir, espero que não me leve a mal.
Se você adquirir os 100000 direitos dar-lhe-ão direito a adquirir 280000 acções a 0,4€, necessitando de investir na totalidade 23200 contos!
É isto que pretende?
Se você neste momento não sabe como ir ao aumento de capital, nem sabe as condições do mesmo, aconselho-o a não ir, espero que não me leve a mal.
Se você adquirir os 100000 direitos dar-lhe-ão direito a adquirir 280000 acções a 0,4€, necessitando de investir na totalidade 23200 contos!
É isto que pretende?
Cumprimentos,
Touro
Touro
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- Registado: 5/11/2002 14:09
- Localização: Porto
Explica-me
o que é preciso para ir ao aumento da als. Imagina que não detenho nenhuma acção actualmente da mesma, mas compro 100.000 direitos a 0.04, o que preciso de fazer ou saber?
Obrigado desde já.
Obrigado desde já.
-
Visitante
Alstom: será que estamos perante uma nova Renault?
Os direitos da Alstom entraram no passado dia 20 a negociar a 0.23 EUR, hoje fecharam a valer 0,04 EUR, quando faltam 3 dias para o término da negociação, com volume superior a 100 milhões. Uma queda de cerca de 83%.
Tendo em conta as cotações da acção e do direito de hoje, este último encontra-se cerca de 64% abaixo do seu valor teórico (0.112 EUR).
É ainda interessante notar que o prémio de risco implícito para a compra de acções via direitos é de apenas 5,8%, isto é, através da compra e exercício de direitos as acções ficariam (hoje) 5,8% mais baratas, embora indisponíveis por 15 dias.
A acção está novamente nos mínimos históricos, pressionada pela operação do aumento de capital. Como já aqui referi, penso que haverá uma recuperação da cotação após terminar a operação.
Queria ainda dizer que não será de estranhar que os direitos venham a cotar próximo de zero, isto porque a meu ver isso desincentivaria os accionistas a subscrever o aumento de capital, sendo este subscrito na sua maior parte pelos bancos encarregues de tomar firme a operação. Pode haver interesse dos bancos em comprar a preço de saldo de 0,4 EUR para depois vender mais caro, ou até mesmo para investimento estratégico.
Por último não podemos esquecer que um dos maiores credores é o Estado francês e que este tem por tradição cuidar muito bem das empresas francesas.
Dou o exemplo da Renault, que sobreviveu, e hoje é a empresa que é, porque o estado francês injectou lá muito dinheiro. Se a Renault estivesse noutro país já não existia, teria falido, como foi a sorte da Austin-Rover em Inglaterra.
Será que estamos perante uma nova Renault?
Tendo em conta as cotações da acção e do direito de hoje, este último encontra-se cerca de 64% abaixo do seu valor teórico (0.112 EUR).
É ainda interessante notar que o prémio de risco implícito para a compra de acções via direitos é de apenas 5,8%, isto é, através da compra e exercício de direitos as acções ficariam (hoje) 5,8% mais baratas, embora indisponíveis por 15 dias.
A acção está novamente nos mínimos históricos, pressionada pela operação do aumento de capital. Como já aqui referi, penso que haverá uma recuperação da cotação após terminar a operação.
Queria ainda dizer que não será de estranhar que os direitos venham a cotar próximo de zero, isto porque a meu ver isso desincentivaria os accionistas a subscrever o aumento de capital, sendo este subscrito na sua maior parte pelos bancos encarregues de tomar firme a operação. Pode haver interesse dos bancos em comprar a preço de saldo de 0,4 EUR para depois vender mais caro, ou até mesmo para investimento estratégico.
Por último não podemos esquecer que um dos maiores credores é o Estado francês e que este tem por tradição cuidar muito bem das empresas francesas.
Dou o exemplo da Renault, que sobreviveu, e hoje é a empresa que é, porque o estado francês injectou lá muito dinheiro. Se a Renault estivesse noutro país já não existia, teria falido, como foi a sorte da Austin-Rover em Inglaterra.
Será que estamos perante uma nova Renault?
Cumprimentos,
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