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Caldeirão da Bolsa

BES - actualizado/resultados

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por TRSM » 27/7/2004 9:44

Lucros semestrais do BES atingem 131,8 milhões (act.)
Lucros semestrais do BES atingem 131,8 milhões (act.)
O Banco Espírito Santo (BES) registou resultados líquidos de 131,8 milhões de euros, o que representa um crescimento de 14,3%, acima das previsões dos analistas, que aguardavam lucros 128,2 milhões de euros no período em análise. Numa base comparável, excluindo os efeitos da venda da Credibom, os lucros crescem 19,8%.

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Isabel Aveiro
ia@mediafin.pt



O Banco Espírito Santo (BES) registou resultados líquidos de 131,8 milhões de euros, o que representa um crescimento de 14,3%, acima das previsões dos analistas consultados pelo Jornal de Negócios, que aguardavam lucros 128,2 milhões de euros no período em análise. Numa base comparável, excluindo os efeitos da venda da Credibom, os lucros crescem 19,8%.

De acordo com o comunicado do banco liderado por Ricardo Salgado, a rendibilidade dos capitais próprios (ROE) atingiu os 13,4%, «o que traduz uma performance significativa atendendo à grande intensidade concorrencial e aos actuais baixos níveis das taxas de juros», esclarece a mesma fonte.

Os resultados financeiros recuaram 0,5%, para 352,1 milhões de euros. A margem financeira relativa alcançada durante o período em análise foi de 1,84%, «o que compara com 1,98%» nos primeiros seis meses de 2003.

O volume de comissões registou um aumento de 28,4%, «como resultado do posicionamento do grupo BES como prestador global de serviços financeiros e do reforço da qualidade de serviço», afirma o comunicado da instituição financeira.

Em consequência, o produto comercial gerado pelo grupo bancário registou um crescimento de 10,4%, com a margem bruta comercial (produto bancário comercial/activos financeiros) a passar de 3,16% para 3,25%, a uma base comparável.

A administração do banco afirma ainda que «o crescimento do produto bancário comercial face à evolução dos custos», que cresceu 4,3%, «está em linha com o objectivo de redução do ‘cost to income’ (sem mercados)» estabelecido pelo BES até 2006.

Nos primeiros seis meses deste ano os custos operativos do BES ascenderam a 363,7 milhões de euros, mais 4,3% que em igual período do ano passado. A maior contribuição para este aumento foi consequência de «investimentos de carácter não recorrente, relacionados com acções de marketing institucional desenvolvidas pelo BES enquanto patrocinador oficial da selecção nacional de futebol», no âmbito do Euro 2004.

O banco sublinha contudo que os gastos realizados, e que fizeram o item «serviços e fornecimentos a terceiros» avançar 8,1%, para 136,3 milhões de euros, «estão já a reflectir-se positivamente na evolução dos segmentos de maior valor», nomeadamente, «no aumento da actividade e geração de receitas do segmento BES 360º».

Quanto à actividade propriamente dita o banco registou um aumento de 10,1% na captação de recursos de clientes, para 38,9 mil milhões de euros, com os depósitos a crescerem 8,2%, para 19,58 mil milhões de euros. Tal traduziu-se «numa melhoria significativa no rácio de transformação, que passou de 108% para 102%.

No mesmo período o crédito a clientes aumentou 8,6%, para 29,81 mil milhões de euros, dos quais 10,73 mil milhões de euros em habitação (mais 8,2%) e 17,57 mil milhões de euros a empresas (mais 9,7%).

O banco garante ainda que «o rácio de solvabilidade continua a apresentar níveis confortáveis», de 11,03% segundo os critérios do Banco de Portugal (TIER I de 6,99%) e de 13,10% de acordo com os critérios do BIS (TIER I de 8,16%).


No final de Junho o ‘cost to income’, com mercados, era de 50,2%, menos 1,6 pontos percentuais que um ano antes. Sem mercados, tal indicador ascendia a 57,9%, um recuo de 3,4 pontos percentuais face a Junho de 2003.

Provisões aumentam 11,3%; reforço do fundo para riscos bancários em 24,8 milhões

O Banco decidiu aumentar as provisões em 11,3%, reforçadas no final do semestre e, 131,8 milhões de euros, tendo em conta que «as actuais condições macro-económicas aconselham ainda a manutenção de uma política de prudência quanto a riscos de crédito».

Já o Fundo para Riscos Bancários gerais foi reforçado em 24,8 milhões de euros, o mesmo montante que foi gerado em resultados extraordinário em consequência da venda dos remanescentes 15% da participação na Credibom ao Banque Sofinco, operação realizada em Junho último
 
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BES - actualizado/resultados

por TRSM » 27/7/2004 9:01

Acima das previsões dos analistas
Lucros semestrais do BES atingem 131,8 milhões
O Banco Espírito Santo (BES) registou resultados líquidos de 131,8 milhões de euros, o que representa um crescimento de 14,3%, acima das previsões dos analistas, que aguardavam lucros 128,2 milhões de euros no período em análise. Numa base comparável, excluindo os efeitos da venda da Credibom, os lucros crescem 19,8%.
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O Banco Espírito Santo (BES) registou resultados líquidos de 131,8 milhões de euros, o que representa um crescimento de 14,3%, acima das previsões dos analistas consultados pelo Jornal de Negócios, que aguardavam lucros 128,2 milhões de euros no período em análise. Numa base comparável, excluindo os efeitos da venda da Credibom, os lucros crescem 19,8%.
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