
Operação renova uma linha já existente e garante necessidades de tesouraria
EDP contratualiza linha de crédito de 1,3 mil milhões de euros
A EDP - Energias de Portugal assinou ontem um contrato que lhe permite substituir uma linha de crédito de 1,3 mil milhões de euros já existente por uma nova, com melhores condições em termos de «spreads» e de prazos.
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Ricardo Domingos
rd@mediafin.pt
A EDP - Energias de Portugal assinou ontem um contrato que lhe permite substituir uma linha de crédito de 1,3 mil milhões de euros já existente por uma nova, com melhores condições em termos de «spreads» e de prazos.
A empresa, que recentemente mudou de nome para acomodar a entrada da Gás de Portugal na sua carteira de activos, garante que a operação, sendo uma linha «stand by», não constitui um financiamento adicional nem onera o balanço da maior «utility» nacional. Isto porque a linha de crédito funciona à semelhança de um cartão de crédito, ou seja, pode até nem ser accionada ou, se o for, poderá ser amortizada em qualquer momento.
"O objectivo desta nova linha de crédito é suportar a liquidez da nossa emissão de papel comercial e sustentar custos de actividade operacional, como sejam necessidades de tesouraria», explicou ao Jornal de Negócios a directora financeira da empresa liderada por João Talone.
A operação foi mandatada junto de bancos internacionais onde se contam nomes como o Bank of Tokyo Mitsubishi, o Barclays Capital, o BNP Paribas, o Caja Madrid, o Citigroup, o ING e Sumitomo Mitsui, entre outros.
As actuais condições de mercado – que permitem financiamento mais baixo – deram uma oportunidade à empresa de substituir uma linha de 600 milhões de euros que vencia a 22 de Agosto próximo e outra de 700 milhões de euros datada de 27 de Março de 2003 por três anos, em termos mais atractivos para o grupo.
«A sindicação desta operação atraiu forte interesse por parte dos principais bancos internacionais e de relacionamento do Grupo EDP tendo esse interesse excedido largamente o montante previsto», diz um comunicado da companhia.
No entanto, a empresa decidiu «não aumentar o montante da operação pelo que procedeu ao rateio dos montantes atribuídos aos bancos participantes», acrescenta o comunicado.
A dívida da empresa atingia os 7,36 mil milhões de euros no final do primeiro trimestre deste ano. A EDP vai apresentar os resultados do primeiro semestre do ano na próxima quinta-feira, com a generalidade dos analistas a preverem um crescimento de 50% nos resultados líquidos.
As acções da EDP fecharam a subir 0,43% para os 2,35 euros.
EDP contratualiza linha de crédito de 1,3 mil milhões de euros
A EDP - Energias de Portugal assinou ontem um contrato que lhe permite substituir uma linha de crédito de 1,3 mil milhões de euros já existente por uma nova, com melhores condições em termos de «spreads» e de prazos.
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Ricardo Domingos
rd@mediafin.pt
A EDP - Energias de Portugal assinou ontem um contrato que lhe permite substituir uma linha de crédito de 1,3 mil milhões de euros já existente por uma nova, com melhores condições em termos de «spreads» e de prazos.
A empresa, que recentemente mudou de nome para acomodar a entrada da Gás de Portugal na sua carteira de activos, garante que a operação, sendo uma linha «stand by», não constitui um financiamento adicional nem onera o balanço da maior «utility» nacional. Isto porque a linha de crédito funciona à semelhança de um cartão de crédito, ou seja, pode até nem ser accionada ou, se o for, poderá ser amortizada em qualquer momento.
"O objectivo desta nova linha de crédito é suportar a liquidez da nossa emissão de papel comercial e sustentar custos de actividade operacional, como sejam necessidades de tesouraria», explicou ao Jornal de Negócios a directora financeira da empresa liderada por João Talone.
A operação foi mandatada junto de bancos internacionais onde se contam nomes como o Bank of Tokyo Mitsubishi, o Barclays Capital, o BNP Paribas, o Caja Madrid, o Citigroup, o ING e Sumitomo Mitsui, entre outros.
As actuais condições de mercado – que permitem financiamento mais baixo – deram uma oportunidade à empresa de substituir uma linha de 600 milhões de euros que vencia a 22 de Agosto próximo e outra de 700 milhões de euros datada de 27 de Março de 2003 por três anos, em termos mais atractivos para o grupo.
«A sindicação desta operação atraiu forte interesse por parte dos principais bancos internacionais e de relacionamento do Grupo EDP tendo esse interesse excedido largamente o montante previsto», diz um comunicado da companhia.
No entanto, a empresa decidiu «não aumentar o montante da operação pelo que procedeu ao rateio dos montantes atribuídos aos bancos participantes», acrescenta o comunicado.
A dívida da empresa atingia os 7,36 mil milhões de euros no final do primeiro trimestre deste ano. A EDP vai apresentar os resultados do primeiro semestre do ano na próxima quinta-feira, com a generalidade dos analistas a preverem um crescimento de 50% nos resultados líquidos.
As acções da EDP fecharam a subir 0,43% para os 2,35 euros.