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Aumento de capital com impacto negativo de 2,6% a 3% na EDP
30/07/2004 12:29
Acções caem 3,85% Aumento de capital com impacto negativo de 2,6% a 3% na EDP
Os analistas calculam que o aumento de capital terá um impacto negativo de 2,6% a 3% na avaliação da Electricidade de Portugal (EDP). O CSFB reviu em baixa a avaliação das acções da EDP em 3%, sugerindo um preço-alvo de 2,52 euros por acção. Alfonso Zuloaga prevê um impacto negativo de 12% nos lucros por acção (EPS) em 2004 e os cálculos da Lehman Brothers sugerem 8%.
O Credit Suisse First Boston (CSFB) reviu em baixa o preço-alvo para as acções da Electricidade de Portugal (EDP) [EDP] em 0,08 euros para os actuais 2,52 euros, com o analista Alfonso Zuloaga a calcular que o aumento de capital «terá um impacto negativo na nossa avaliação de 3%».
A EDP anunciou ontem que vai realizar um aumento de capital de 1,195 mil milhões de euros, com vista a comprar a posição da EnBW, da Cajastur e da Cáser na HidroCantábrico (HC).
O valor da aquisição, através da qual vai deter 95,7% da empresa espanhola, é de 1,195 mil milhões de euros. À EnBW e à Cáser a EDP paga em dinheiro, enquanto à Cajastur dá em troca de 5,4 a 5,8% do seu capital.
Esta operação de reforço do capital para financiar a compra na região das Astúrias terá um impacto negativo de 12% nos lucros por acção (EPS) previstos para 2004 que passará dos 0,15 euros para os 0,13 euros, calcula o banco suíço.
A partir de 2005, esta operação, segundo o banco de investimento helvético, terá um impacto negativo de 5% no EPS, excluindo as amortizações do «goodwill», com base nas novas normas internacionais de contabilidade.
Alfonso Zuloaga manteve a recomendação de «outperform» e aconselha aos clientes do banco a aproveitarem a correcção da eléctrica para entrar no título, já que um dos factores de incerteza que pairava sobre a empresa que desaparece.
Erosão de valor representa 2,6% da actual capitalização da EDP
Os analistas do Santander, tendo em conta o preço pago pela EDP (1,195 mil milhões de euros) e a actual avaliação do banco espanhol para a HC, dizem que se prevê «que a erosão de valor implícita nesta transacção possa representar 2,6% da actual capitalização da EDP».
A EDP estima que com o controle efectivo da HC possa obter sinergias na casa dos 30 milhões de euros por ano, e que a venda de activos não estratégicos da HC (televisão por cabo) possa resultar em mais-valias entre 60 milhões de euros e 80 milhões de euros. Se tal vier a verificar-se, o impacto da aquisição em termos de EPS poderá vir a ser não diluto, segundo o Santander.
Millennium bcp diz rácio da dívida mantém-se inalterado
O Millennium bcp investimento diz que o preço de 1,195 mil milhões de euros fica acima «das nossas estimativas, o que representa um desvio de 6,5% da capitalização bolsista da EDP».
«Vemos com bons olhos que o financiamento desta operação seja realizado através de um aumento de capital, uma vez que o rácio dívida líquida/â¿¿cash flowâ¿¿ operacional se mantém quase inalterado», contínua.
O banco de investimento tem uma recomendação de «compra» e um preço-alvo para o final do ano de 2,80 euros.
Lehman Brothers reitera venda e prevê diluição do EPS de 8%
A Lehman Brothers considera que o preço pago pela EDP tem implícito múltiplos acima do sector, e considera que os 1,195 mil milhões de euros, que representam 17% da capitalização bolsista da EDP, tenham um impacto negativo de 8% no EPS da EDP.
A casa de investimento reiterou assim a recomendação de «underweight», com um preço-alvo de 2,50 euros.
A UBS também reagiu à operação da EDP, reiterando a recomendação de «neutral» com um preço-alvo de 2,3 euros, considerando que o mercado dará mais atenção à emissão de direitos do que aos «fortes números apresentados do semestre».
As acções da EDP que já estiveram a perder um máximo de 4,7%, negociavam em queda de 3,85% para 2,25 euros, depois de...
30/07/2004 12:29
Acções caem 3,85% Aumento de capital com impacto negativo de 2,6% a 3% na EDP
Os analistas calculam que o aumento de capital terá um impacto negativo de 2,6% a 3% na avaliação da Electricidade de Portugal (EDP). O CSFB reviu em baixa a avaliação das acções da EDP em 3%, sugerindo um preço-alvo de 2,52 euros por acção. Alfonso Zuloaga prevê um impacto negativo de 12% nos lucros por acção (EPS) em 2004 e os cálculos da Lehman Brothers sugerem 8%.
O Credit Suisse First Boston (CSFB) reviu em baixa o preço-alvo para as acções da Electricidade de Portugal (EDP) [EDP] em 0,08 euros para os actuais 2,52 euros, com o analista Alfonso Zuloaga a calcular que o aumento de capital «terá um impacto negativo na nossa avaliação de 3%».
A EDP anunciou ontem que vai realizar um aumento de capital de 1,195 mil milhões de euros, com vista a comprar a posição da EnBW, da Cajastur e da Cáser na HidroCantábrico (HC).
O valor da aquisição, através da qual vai deter 95,7% da empresa espanhola, é de 1,195 mil milhões de euros. À EnBW e à Cáser a EDP paga em dinheiro, enquanto à Cajastur dá em troca de 5,4 a 5,8% do seu capital.
Esta operação de reforço do capital para financiar a compra na região das Astúrias terá um impacto negativo de 12% nos lucros por acção (EPS) previstos para 2004 que passará dos 0,15 euros para os 0,13 euros, calcula o banco suíço.
A partir de 2005, esta operação, segundo o banco de investimento helvético, terá um impacto negativo de 5% no EPS, excluindo as amortizações do «goodwill», com base nas novas normas internacionais de contabilidade.
Alfonso Zuloaga manteve a recomendação de «outperform» e aconselha aos clientes do banco a aproveitarem a correcção da eléctrica para entrar no título, já que um dos factores de incerteza que pairava sobre a empresa que desaparece.
Erosão de valor representa 2,6% da actual capitalização da EDP
Os analistas do Santander, tendo em conta o preço pago pela EDP (1,195 mil milhões de euros) e a actual avaliação do banco espanhol para a HC, dizem que se prevê «que a erosão de valor implícita nesta transacção possa representar 2,6% da actual capitalização da EDP».
A EDP estima que com o controle efectivo da HC possa obter sinergias na casa dos 30 milhões de euros por ano, e que a venda de activos não estratégicos da HC (televisão por cabo) possa resultar em mais-valias entre 60 milhões de euros e 80 milhões de euros. Se tal vier a verificar-se, o impacto da aquisição em termos de EPS poderá vir a ser não diluto, segundo o Santander.
Millennium bcp diz rácio da dívida mantém-se inalterado
O Millennium bcp investimento diz que o preço de 1,195 mil milhões de euros fica acima «das nossas estimativas, o que representa um desvio de 6,5% da capitalização bolsista da EDP».
«Vemos com bons olhos que o financiamento desta operação seja realizado através de um aumento de capital, uma vez que o rácio dívida líquida/â¿¿cash flowâ¿¿ operacional se mantém quase inalterado», contínua.
O banco de investimento tem uma recomendação de «compra» e um preço-alvo para o final do ano de 2,80 euros.
Lehman Brothers reitera venda e prevê diluição do EPS de 8%
A Lehman Brothers considera que o preço pago pela EDP tem implícito múltiplos acima do sector, e considera que os 1,195 mil milhões de euros, que representam 17% da capitalização bolsista da EDP, tenham um impacto negativo de 8% no EPS da EDP.
A casa de investimento reiterou assim a recomendação de «underweight», com um preço-alvo de 2,50 euros.
A UBS também reagiu à operação da EDP, reiterando a recomendação de «neutral» com um preço-alvo de 2,3 euros, considerando que o mercado dará mais atenção à emissão de direitos do que aos «fortes números apresentados do semestre».
As acções da EDP que já estiveram a perder um máximo de 4,7%, negociavam em queda de 3,85% para 2,25 euros, depois de...