O outro lado da banca
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Concordo com a análise. Queria no entanto sublinhar o que é dito no último parágrafo. De facto, esta análise é aplicável à maior parte dos títulos do PSI20.
Só a título de exemplo, a PTC também está numa zona de indefinição no curto-prazo, tem uma tendência de longo-prazo irrepreensível e no mesmo período em que o BPI subiu 80% a PTC subiu mais de 100%.
Só a título de exemplo, a PTC também está numa zona de indefinição no curto-prazo, tem uma tendência de longo-prazo irrepreensível e no mesmo período em que o BPI subiu 80% a PTC subiu mais de 100%.
Cumprimentos,
Touro
Touro
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O outro lado da banca
Nas últimas semanas, no sector da banca, todas as atenções têm estado centradas no BCP, devido ao folhetim que constituiu a venda da Seguros & Pensões. Esta autêntica telenovela - que se arrastou ao longo de várias semanas - tem deixado adormecidos os restantes papéis do sector. O BPI não fugiu à regra e, nos últimos 3 meses, a cotação praticamente permaneceu inalterada fruto de um completo desinteresse dos investidores.
Longe vão os tempos em que a cotação do BPI andava ao sabor dos rumores de uma OPA (Oferta Pública de Aquisição) que frequentemente apontavam este banco como um alvo apetecível do processo de concentração bancária em Portugal. Quase mensalmente, o banco era apontado como peça chave no processo de concentração da Banca portuguesa. A OPA nunca apareceu e as cotações continuavam a sua trajectória descendente.
A verdade é que, desde há quase dois anos atrás, já longe desses velhos rumores, o BPI tem subido segura e tranquilamente, construindo uma das mais claras tendências ascendentes da nossa Bolsa. O facto dessa subida sustentada ter sido feita sem o recurso a essas notícias especulativas é um sinal positivo.
Ontem, os resultados apresentados saíram um pouco abaixo das expectativas e a acção sofre hoje um pouco com esse facto. Uma outra notícia interessante foi o anúncio ontem de que o BPI aumentou a sua participação no BCP para 5,3% uma posição que começa a ser bastante significativa.
Tecnicamente, em termos de longo prazo, a situação do BPI é excelente. Uma tendência ascendente irrepreensível que conduziu a acção a uma subida superior a 80% num ano e meio continua a dar segurança à acção e, enquanto a linha de tendência ascendente não for quebrada, o aspecto de longo prazo continua bastante bom.
Em termos de curto prazo, a situação aparenta ser mais neutra, com o BPI a movimentar-se num intervalo muito estreito nos últimos meses entre os 2,95 e os 3,05 euros. Só uma ruptura deste intervalo ditará o rumo da acção no curto prazo, com os touros esperançados numa ruptura dos 3,05 euros, pois isso abriria caminho ao BPI para ir testar os máximos anuais nos 3,29 euros, a sua grande resistência
No fundo, o BPI é uma excelente amostra do que tem sido o ritmo da praça portuguesa: Um fantástico 2003 e início de 2004 seguido de uma monótona e prolongada lateralização que tira o entusiasmo ao mais emotivo dos investidores.
Um abraço,
Ulisses
Longe vão os tempos em que a cotação do BPI andava ao sabor dos rumores de uma OPA (Oferta Pública de Aquisição) que frequentemente apontavam este banco como um alvo apetecível do processo de concentração bancária em Portugal. Quase mensalmente, o banco era apontado como peça chave no processo de concentração da Banca portuguesa. A OPA nunca apareceu e as cotações continuavam a sua trajectória descendente.
A verdade é que, desde há quase dois anos atrás, já longe desses velhos rumores, o BPI tem subido segura e tranquilamente, construindo uma das mais claras tendências ascendentes da nossa Bolsa. O facto dessa subida sustentada ter sido feita sem o recurso a essas notícias especulativas é um sinal positivo.
Ontem, os resultados apresentados saíram um pouco abaixo das expectativas e a acção sofre hoje um pouco com esse facto. Uma outra notícia interessante foi o anúncio ontem de que o BPI aumentou a sua participação no BCP para 5,3% uma posição que começa a ser bastante significativa.
Tecnicamente, em termos de longo prazo, a situação do BPI é excelente. Uma tendência ascendente irrepreensível que conduziu a acção a uma subida superior a 80% num ano e meio continua a dar segurança à acção e, enquanto a linha de tendência ascendente não for quebrada, o aspecto de longo prazo continua bastante bom.
Em termos de curto prazo, a situação aparenta ser mais neutra, com o BPI a movimentar-se num intervalo muito estreito nos últimos meses entre os 2,95 e os 3,05 euros. Só uma ruptura deste intervalo ditará o rumo da acção no curto prazo, com os touros esperançados numa ruptura dos 3,05 euros, pois isso abriria caminho ao BPI para ir testar os máximos anuais nos 3,29 euros, a sua grande resistência
No fundo, o BPI é uma excelente amostra do que tem sido o ritmo da praça portuguesa: Um fantástico 2003 e início de 2004 seguido de uma monótona e prolongada lateralização que tira o entusiasmo ao mais emotivo dos investidores.
Um abraço,
Ulisses
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