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MensagemEnviado: 20/7/2004 16:18
por TRSM
Moody’s reafirma «ratings» do BCP e da CGD após negócio nos seguros
A Moodys’s reiterou hoje os «ratings» para o Banco Comercial Português e para a Caixa Geral de Depósitos, depois da instituição financeira estatal ter adquirido o negócio de seguros do ramo não vida ao maior banco privado português.

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Nuno Carregueiro
nc@mediafin.pt


A Moodys’s reiterou hoje os «ratings» para o Banco Comercial Português e para a Caixa Geral de Depósitos, depois da instituição financeira estatal ter adquirido o negócio de seguros do ramo não vida ao maior banco privado português.

O «rating» do BCP permaneceu em A1/P-1/B-, com um «Outlook estável, enquanto a classificação da Caixa também ficou estável em Aa3/P-1/B. O «rating» da instituição liderada por António de Sousa é superior ao do BCP.

A agência de notação financeira considera que a venda de parte do capital da Seguros e Pensões permite ao BCP focar-se no «core business» de banca a retalho e melhorar os rácios de capital e o facto do BCP manter 50% do capital da empresa de bancassurance permite manter uma fonte estável de receitas.

Para a Moody’s «os ratings do BCP continuam a ser suportados pela sua forte e diversificada presença em Portugal, onde ganhou posições de liderança em várias áreas de negócio, bem como pela elevada e sustentável rentabilidade, qualidade dos activos e níveis de eficiência relativamente bons».

Sobre a Caixa Geral de Depósitos o negócio é considerado positivo pela Moody’s, dado que permite um reforço no mercado de seguros em Portugal e diversificar a base de receitas do banco.

Para a mesma fonte dos activos adquiridos não advém riscos para o balanço da Caixa e o impacto negativo nos rácios de capital deve ser diminuto e em linha com o actual «rating».

Já ontem a Standard & Poor’s reafirmou os «ratings» do BCP e da CGD após analisar o negócio.

MensagemEnviado: 20/7/2004 12:16
por TRSM
Credit Suisse sobe recomendação e preço-alvo para as acções do BCP
O Credit Suisse First Boston subiu hoje a recomendação das acções do Banco Comercial Português, de «underperform» para «neutral», elevando também o preço-alvo de 1,75 para 1,86 euros, por considerar que o banco português pode agora concentra-se no seu «core business» depois de ter alienado a Seguros e Pensões.

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Nuno Carregueiro
nc@mediafin.pt



O Credit Suisse First Boston subiu hoje a recomendação das acções do Banco Comercial Português, de «underperform» para «neutral», elevando também o preço-alvo de 1,75 para 1,86 euros, por considerar que o banco português pode agora concentra-se no seu «core business» depois de ter alienado a Seguros e Pensões.

Num estudo intitulado «de volta ao negócio», o Credit Suisse diz que «a recente apresentação de resultados do primeiro semestre coloca o grupo numa melhor direcção».

A mesma fonte refere que «com excepção dos empréstimos à habitação, os níveis de actividade permanecem pouco excitantes», mas «acreditamos que as fortes comissões e o controlo de custos devem compensar o declínio na margem financeira estimada para este ano».

Sobre a venda da Seguros e Pensões, ontem anunciada, o Credit Suisse diz que foi um bom negócio para o BCP [Cot], realizado a um «preço atractivo e que deverá permitir ao grupo atingir, relativamente cedo, a meta de colocar o Tier I nos 6%».

«Acreditamos que o BCP pode agora destinar mais esforços de gestão e financeiros ao negócio bancário, que dada a incipiente recuperação da economia portuguesa, deve gerar maiores oportunidades de crescimento nos próximos trimestres», acrescenta a mesma fonte.

A estimativa de lucros deste ano foi revisto em baixa, mas a previsão de resultados por acção de 2005 foi elevada em 5%, para 14 cêntimos, com base na poupança de custos com a reestruturação.

As acções do Banco Comercial Português seguiam a subir 0,56% para os 1,79 euros, com quase 16 milhões de títulos negociados.

MensagemEnviado: 20/7/2004 11:27
por valves
A questão que coloco é a seguinte :

1 - A transação foi ou não efectivamente feita é que ontem só passaram pelo mercado 30 milhões de titulos o resto que falta terá passado fora do mercado ? ou vai passando nas proximas sessões ao preço acordado hoje o volume a esta hora já está muito elevado ...pode ser sinal que elas estejam efectivamente a passar de mãos ao preço balizado ... parece -me o mais provavel ...

Um abraço

Vasco

MensagemEnviado: 20/7/2004 10:58
por soeirinho
CGD vende títulos do BCP quase 2% abaixo do preço de mercado

20-7-2004 10:6



A Caixa Geral de Depósitos vendeu ontem 110 milhões de acções da sua posição no BCP por 1,75 euros, isto é cerca de 1,69 por cento abaixo do preço de mercado. Os títulos encerraram ontem a sessão nos 1,78 euros.
Segundo a instituição bancária estatal a reacção do mercado à alienação foi bastante positiva.

Com esta operação a CGD passa a deter apenas 2,63 por cento do capital do banco.

BolsaPt.com

JP Morgan baixa preço-alvo do BCP e Espírito Santo sobe reco

MensagemEnviado: 20/7/2004 9:52
por TRSM
JP Morgan baixa preço-alvo do BCP e Espírito Santo sobe recomendação
A JP Morgan baixou o preço-alvo do Banco Comercial Português para 1,85 euros, mantendo a recomendação de neutral, após o banco ter anunciado os resultados do primeiro semestre e vendido a Seguros e Pensões. A Goldman Sach baixou a previsão de resultados e a Espírito Santo Research subiu a recomendação.

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Nuno Carregueiro
nc@mediafin.pt



A JP Morgan baixou o preço-alvo do Banco Comercial Português para 1,85 euros, mantendo a recomendação de neutral, após o banco ter anunciado os resultados do primeiro semestre e vendido a Seguros e Pensões. A Goldman Sach baixou a previsão de resultados e a Espírito Santo Research subiu a recomendação.

Numa nota de hoje a JP Morgan diz que a venda de 50% do negócio de «bancassurance» ao Fortis e a alienação de 100% do negócio não vida da Seguros e Pensões à CGD, «é vista como positiva pelo mercado, acima de tudo porque providencia capital para o banco, que tem tido o rácio Tier 1 estável nos últimos cinco trimestres».

Contudo, o banco de investimento alerta que com a venda do negócio de seguros o BCP «’desiste’ de ‘cash flows’ futuros». O JP Morgan subiu a previsão de resultados do BCP para este ano, depois dos resultados do primeiro semestre terem sido impulsionados por receitas «extraordinárias» na corretagem e uma fraca margem financeira.

O lucro por acção de 2004 foi elevado em 4%, mas os EPS de 2005 3 2006 foram revistos em baixa em 7% e 5%, respectivamente.

O JP Morgam explica a descida do preço-alvo com o facto de a venda da Seguros e Pensões representar um corte nos lucros futuros. O anterior preço-alvo era de 1,90 euros.

A recomendação para o BCP «permanece neutral pois necessitamos de evidências mais concretas que o banco é capaz de obter um crescimento sustentado nas receitas e atingir as metas a que se propôs».

Também numa nota de hoje a Goldman Sachs cortou a previsão de resultados do BCP, para este ano, em 8,3%. O EPS deverá ficar em 11 cêntimos. A recomendação de «underperform» foi mantida.

A Espírito Santo Research decidiu subir a recomendação do BCP de «neutral» para comprar, atribuindo um preço-alvo de 2,06 euros para as acções do banco.

Os títulos do BCP seguiam estáveis nos 1,78 euros.