
Vendas recuam 5%
Lucros da Nokia aumentam 14,10%; acções caem 14,61%
Os lucros da Nokia, o maior produtor de telemóveis do mundo, aumentaram 14,10%, para 712 milhões de euros, ou 15 cêntimos por acção, no segundo trimestre deste ano, face a 624 milhões de euros, ou 13 cêntimos por título, em igual período do ano passado. As acção da companhia recuavam 14,61%.
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Sara Antunes
Os lucros da Nokia, o maior produtor de telemóveis do mundo, aumentaram 14,10%, para 712 milhões de euros, ou 15 cêntimos por acção, no segundo trimestre deste ano, face a 624 milhões de euros, ou 13 cêntimos por título, em igual período do ano passado. As acção da companhia reagiram em queda à divulgação de resultados, recuando 14,61%, para 9,70 euros.
As vendas registaram uma queda de 5% no período em análise. As vendas caíram para 6,64 mil milhões de euros, face a 7,02 mil milhões de euros no ano passado.
Este aumento deve-se em parte a não se ter verificado custos extraordinários com despedimentos, segundo a empresa, custos que no ano passado fizeram baixar os lucros.
Em Abril a Nokia previu que lucros subiriam no segundo trimestre de 13 cêntimos para 15 cêntimos por acção, e que as vendas deveriam registar alterações e ficar «ligeiramente abaixo» dos resultados do ano anterior.
Os resultados da Nokia estão a ser afectados com a Motorola, a Siemens e a LG Electronics a comercializarem telemóveis com câmaras, e ecrãs coloridos e a ganharem popularidade. Enquanto as vendas unitárias subiam, os lucros da Nokia caíram em 2002 e em 2003, com o mercado do Ocidente a ficarem saturados, os preços dos aparelhos a descerem e com o dólar a desvalorizar face ao euro.
O presidente executivo, Jorma Ollila, anunciou em Abril que a Nokia ia focar-se na quota de mercado, com a extensão das margens, com cortes nos preços e mais investimento em «marketing».
A redução de preços, em conjunto com a perca pela Nokia da sua «reputação de inovadora», fez com que a empresa tivesse lucros vulneráveis, declarou a Fitch Ratings em Junho, que alterou as previsões a longo prazo para a Nokia de estável para positivo.
Lucros da Nokia aumentam 14,10%; acções caem 14,61%
Os lucros da Nokia, o maior produtor de telemóveis do mundo, aumentaram 14,10%, para 712 milhões de euros, ou 15 cêntimos por acção, no segundo trimestre deste ano, face a 624 milhões de euros, ou 13 cêntimos por título, em igual período do ano passado. As acção da companhia recuavam 14,61%.
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Sara Antunes
Os lucros da Nokia, o maior produtor de telemóveis do mundo, aumentaram 14,10%, para 712 milhões de euros, ou 15 cêntimos por acção, no segundo trimestre deste ano, face a 624 milhões de euros, ou 13 cêntimos por título, em igual período do ano passado. As acção da companhia reagiram em queda à divulgação de resultados, recuando 14,61%, para 9,70 euros.
As vendas registaram uma queda de 5% no período em análise. As vendas caíram para 6,64 mil milhões de euros, face a 7,02 mil milhões de euros no ano passado.
Este aumento deve-se em parte a não se ter verificado custos extraordinários com despedimentos, segundo a empresa, custos que no ano passado fizeram baixar os lucros.
Em Abril a Nokia previu que lucros subiriam no segundo trimestre de 13 cêntimos para 15 cêntimos por acção, e que as vendas deveriam registar alterações e ficar «ligeiramente abaixo» dos resultados do ano anterior.
Os resultados da Nokia estão a ser afectados com a Motorola, a Siemens e a LG Electronics a comercializarem telemóveis com câmaras, e ecrãs coloridos e a ganharem popularidade. Enquanto as vendas unitárias subiam, os lucros da Nokia caíram em 2002 e em 2003, com o mercado do Ocidente a ficarem saturados, os preços dos aparelhos a descerem e com o dólar a desvalorizar face ao euro.
O presidente executivo, Jorma Ollila, anunciou em Abril que a Nokia ia focar-se na quota de mercado, com a extensão das margens, com cortes nos preços e mais investimento em «marketing».
A redução de preços, em conjunto com a perca pela Nokia da sua «reputação de inovadora», fez com que a empresa tivesse lucros vulneráveis, declarou a Fitch Ratings em Junho, que alterou as previsões a longo prazo para a Nokia de estável para positivo.