Metas da SAG para o Brasil acima das previsões do BPI
A SAG, através da subsidiária Unidas, prevê aumentar em 30% o número de viaturas em operação até ao final deste ano e alcançar a liderança na gestão e terceirização de frotas de automóvel até 2010, metas que o BPI considera positivas, pois revela o empenho no negócio brasileiro, mas que são mais agressivas que as estimativas do banco.
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Nuno Carregueiro
nc@mediafin.pt
A SAG, através da subsidiária Unidas, prevê aumentar em 30% o número de viaturas em operação até ao final deste ano e alcançar a liderança na gestão e terceirização de frotas de automóvel até 2010, metas que o BPI considera positivas, pois revela o empenho no negócio brasileiro, mas que são mais agressivas que as estimativas do banco.
Após três anos de operação no mercado brasileiro, o grupo elegeu uma nova comissão executiva que tem novas prioridades e metas. A conquista da liderança até 2010 à concorrente Localiza é uma delas.
O BPI considera esta notícia, avançada pelo Jornal de Negócios, como positiva para o grupo SAG [Cot], pois «representa um maior compromisso nesta divisão de negócio que tem apresentado uma performance operacional sólida (só parcialmente penalizada pela desvalorização do real)».
No Iberian Daily de hoje o BPI acrescenta que «existem oportunidades de crescimento no altamente fragmentado mercado brasileiro», mas as «metas anunciadas são mais agressivas que as nossas estimativas».
O banco de investimento espera que a Unidas apresente um crescimento de 7,4% nas receitas deste ano (subida de 14,4% medida em reais), com uma subida de 15% na frota de automóveis de empresa e um aumento de 13,5% no negócio de rent-a-car este ano.
A mesma fonte lembra que a gestão de frotas de empresas representa 63% do negócio da Unidas, com os restantes 37% a serem obtidos no «rent-a-car». POR sua vez a empresa brasileira representa 14% do total das receitas do Grupo SAG
As acções da empresa liderada por Esmeralda Dourado seguem a subir 0,83% para os 1,22 euros. O BPI tem um preço-alvo de 1,50 euros para as acções, com uma recomendação de «acumular».