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Morgan Stanley paga 43 milhões em processo de discriminação

MensagemEnviado: 13/7/2004 13:29
por Not
Morgan Stanley paga 43 milhões em processo de discriminação sexual

13/07/2004 13:13
In CN

Morgan Stanley paga 43 milhões em processo de discriminação sexual
O processo de descriminação sexual, em que a Morgan Stanley foi obrigada a pagar 54 milhões de dólares (43,51 milhões de euros) ao governo americano, poderá levar mais mulheres a processarem mais por discriminação em Wall Street, segundo advogados dos empregados, nomeadamente Joseph Sellers.

A Morgan Stanley chegou ontem a um acordo com a Comissão de Oportunidades Iguais de Emprego dos EUA, que alegadamente houve discriminação sistemática no departamento de acções da segunda maior instituição financeira do mundo.

Allison Schieffelin, antiga vendedora de obrigações da Morgan Stanley cuja queixa em 1998 à Comissão de Oportunidades Iguais de Emprego deu origem ao processo, foi recompensada em 12 milhões de dólares (9,67 milhões de euros).

«Isto vai mostrar às mulheres desta indústria que elas não devem pôr-se de lado e sofrer», disse Sellers, que representa os trabalhadores no processo de discriminação sexual contra a Wal-Mart Stores, maior retalhista do mundo.

O advogado de Schieffelin, Wayne Outten, disse que já recebeu chamadas de outras mulheres com pedidos semelhantes.

Enquanto o acordo não vai prejudicar a Morgan Stanley â¿¿ é 4% dos lucros do segundo trimestre da empresa e três vezes e meio mais do que o salário do ano passado ao presidente e presidente executivo Philip Purcell â¿¿ o processo mostra que os custos por discriminação sexual em Wall Street estão a crescer, quer em valor, quer em perda de reputação.

O valor ontem estabelecido para pôr fim este processo é o segundo maior montante associado a um processo de discriminação sexual acordado com a Comissão de Oportunidades Iguais de Emprego, disse um porta-voz da agência, James Ryan, citado pela Bloomberg.