
Governo e Semapa sem entendimento com crise política
12-7-2004 7:53
A saída de Durão Barroso para a Comissão Europeia travou as negociações da Semapa para tentar chegar a acordo para desblindar os estatuto da Portucel, segundo o Diário Económico.
A Semapa confirmou não ter qualquer acordo com o Governo para as decisões a tomar na Assembleia Geral da Portucel.
Este assunto foi falado nas negociações da privatização mas acabou por não ser estabelecido um acordo para esse fim.
O Governo, no entanto, tem interesse em se manter na Portucel, tendo anunciado que não vai vender a sua participação de 25,72 por cento no âmbito da Oferta Pública de Aquisição. No entanto, caso os estatutos sejam desblindados, o Estado fica com pouca manobra para condicionar decisões estratégicas, segundo o jornal Público. Isto pois o Governo não tem uma «golden share» na empresa de pasta e papel.
O Estado arrisca-se a ficar com um activo pouco valorizado e difícil de vender.
Para desblindar os estatutos são necessários dois terços dos votos. A Semapa tem, segundo a CMVM, direito a 55 por cento dos votos.
No âmbito da OPA, o cenário mais provável é manter a empresa em Bolsa, mas sem garantia de liquidez. Os pequenos accionistas deverão acompanhar a oferta. O free-float deverá descer de 13 por cento para quase nulo.
Outra possibilidade é esse free-float ser aumentado no futuro, com nova dispersão do capital, para amortizar o financiamento.
BolsaPt.com
12-7-2004 7:53
A saída de Durão Barroso para a Comissão Europeia travou as negociações da Semapa para tentar chegar a acordo para desblindar os estatuto da Portucel, segundo o Diário Económico.
A Semapa confirmou não ter qualquer acordo com o Governo para as decisões a tomar na Assembleia Geral da Portucel.
Este assunto foi falado nas negociações da privatização mas acabou por não ser estabelecido um acordo para esse fim.
O Governo, no entanto, tem interesse em se manter na Portucel, tendo anunciado que não vai vender a sua participação de 25,72 por cento no âmbito da Oferta Pública de Aquisição. No entanto, caso os estatutos sejam desblindados, o Estado fica com pouca manobra para condicionar decisões estratégicas, segundo o jornal Público. Isto pois o Governo não tem uma «golden share» na empresa de pasta e papel.
O Estado arrisca-se a ficar com um activo pouco valorizado e difícil de vender.
Para desblindar os estatutos são necessários dois terços dos votos. A Semapa tem, segundo a CMVM, direito a 55 por cento dos votos.
No âmbito da OPA, o cenário mais provável é manter a empresa em Bolsa, mas sem garantia de liquidez. Os pequenos accionistas deverão acompanhar a oferta. O free-float deverá descer de 13 por cento para quase nulo.
Outra possibilidade é esse free-float ser aumentado no futuro, com nova dispersão do capital, para amortizar o financiamento.
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