
Sonae é a única do PSI-20 com reservas dos auditores
13-7-2004 8:16
A Sonae SGPS é a única componente do índice PSI-20 da qual os auditores apresentaram reservas nos resultados de 2003, segundo o Diário Económico.
Os revisores da Sonae destacam que os lucros deveriam ser apenas de 57 milhões de euros, e não 114,5 milhões de euros, como apresentado. O revisor considera que a empresa alterou o critério de registo das diferenças de consolidação para uma fórmula que não está de acordo com os princípios contabilísticos nacionais.
Do índice, sete empresas apresentam contas limpas de erros e omissões, o dobro do registado no ano passado. À EDP, Portucel e BCP, já sem reservas em 2002, juntam-se o BES, Cimpor, Corticeira Amorim e Jerónimo Martins.
Há mais cinco empresas que apresentam notas de que as reservas apresentadas em 2002 deixaram de ser aplicadas: Brisa, Portugal Telecom, PT Multimédia, Semapa e Teixeira Duarte.
As restantes oito empresas apresentam algumas chamadas de atenção. Pararede e Media Capital são destacadas devido à regra do artigo 35º do Código das Sociedades Comerciais. Na Impresa. É destacado o aumento da vida útil das imobilizações incorpóreas para reduzir os prejuízos. Na Gescartão, falta uma provisão de um crédito vencido. O BPI é destacado pelo provisionamento de menos-valias. Na Cofina, é informado o recurso a uma medida contabilística provisória.
BolsaPt.com
13-7-2004 8:16
A Sonae SGPS é a única componente do índice PSI-20 da qual os auditores apresentaram reservas nos resultados de 2003, segundo o Diário Económico.
Os revisores da Sonae destacam que os lucros deveriam ser apenas de 57 milhões de euros, e não 114,5 milhões de euros, como apresentado. O revisor considera que a empresa alterou o critério de registo das diferenças de consolidação para uma fórmula que não está de acordo com os princípios contabilísticos nacionais.
Do índice, sete empresas apresentam contas limpas de erros e omissões, o dobro do registado no ano passado. À EDP, Portucel e BCP, já sem reservas em 2002, juntam-se o BES, Cimpor, Corticeira Amorim e Jerónimo Martins.
Há mais cinco empresas que apresentam notas de que as reservas apresentadas em 2002 deixaram de ser aplicadas: Brisa, Portugal Telecom, PT Multimédia, Semapa e Teixeira Duarte.
As restantes oito empresas apresentam algumas chamadas de atenção. Pararede e Media Capital são destacadas devido à regra do artigo 35º do Código das Sociedades Comerciais. Na Impresa. É destacado o aumento da vida útil das imobilizações incorpóreas para reduzir os prejuízos. Na Gescartão, falta uma provisão de um crédito vencido. O BPI é destacado pelo provisionamento de menos-valias. Na Cofina, é informado o recurso a uma medida contabilística provisória.
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