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Caldeirão da Bolsa

Faleceu Marlon Brando

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por soeirinho » 2/7/2004 21:53

Óbito
Biografia de Sophia de Mello Breyner

A escritora e poetisa, que hoje faleceu em Lisboa, nasceu no Porto, em Novembro de 1919, cidade onde viveu toda a infância e adolescência.
Acabou por trocar a Invicta por Lisboa quando entrou, em 1936, para a Faculdade de Letras, onde cursou Filologia Clássica.
Oito anos depois, em 1944, publicou o seu primeiro livro, com o título "Poesia". No entanto, a escrita em verso era algo familiar para Sophia desde os 16 anos, altura em que pôs no papel alguns dos seus poemas.

A partir de então publicou vários contos, alguns infantis, e que marcam - ainda hoje - marcam - ainda hoje - gerações. "A Fada Oriana", "A Menina do Mar" e "O Rapaz de Bronze", escritos na década de 50 são disso exemplo.

Esta poetisa casou com o jornalista Francisco Sousa Tavares, de quem teve dois filhos: Miguel e Maria.

Com veia política, Sophia foi candidata pela Oposição Democrática nas eleições legislativas de 1969. Antes do 25 de Abril participou na fundação do omite Nacional de Socorro aos Prisioneiros Políticos e, em 1975, acaba por ser eleita deputada para a Assembleia Constituinte.

Distinguida com quase duas dezenas de prémios nacionais e internacionais Sophia de Mello Breyner recebeu, por exemplo, em 1999, o Prémio Camões e, em 2003, o Rainha Sofia de Poesia Ibero-Americana.

A sua obra destacou-se também na área da tradução: foi era que passou para o português, por exemplo, o "Purgatório" da "Divina Comédia" de Dante ou "Hamlet" e "Muito Barulho por Nada" de Shakespeare.

Com a obra traduzida em diversas línguas, Sophia fez a retroversão para francês de centenas de poemas de Camões, Cesário Verde, Mário de Sá-Carneiro e Fernando Pessoa.
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por Patdav » 2/7/2004 21:33

Lamentavelmente


Morreu também Sophia de Mello Breyner


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Sophia de Mello Breyner Andresen: A poetisa do mar




Sophia de Mello Breyner Andresen nasceu em 1919, no Porto. O seu primeiro contacto com a poesia ocorreu quando uma criada lhe recitou "A Nau Catrineta", que decorou imediatamente. Mesmo antes de saber ler, o avô de Sophia ensinou-a a recitar Camões e Antero de Quental. Escreveu os seus primeiros poemas aos 12 anos.
Estudou Filologia Clássica, na Faculdade de Letras de Lisboa, mas não terminou o curso.Publicou o seu primeiro volume de poesia em 1944.
Para além da poesia, Sophia fez também incursões pela ficção, pela literatura para crianças - "O Rapaz de Bronze" (1956), "A Menina do Mar" e "A Fada Oriana" (1958), "O Cavaleiro da Dinamarca" (1964), "A Floresta" (1968) - e pelas traduções, nomeadamente de Dante e de Shakespeare.
Em 1962, publica o "Livro Sexto", distinguido, dois anos depois, com o Grande Prémio de Poesia da Sociedade Portuguesa de Escritores.
Em 1975, publica o ensaio "O Nu na Antiguidade Clássica" e é eleita deputada pelo PS para a Assembleia Constituinte. Embora a sua actividade político-partidária não tenha sido muito longa, Sophia empenhou-se sempre nas lutas pela liberdade e pela justiça. Antes do 25 de Abril pertenceu à Comissão Nacional de Apoio aos Presos Políticos. Em 1983, recebeu o Prémio da Crítica do Centro Português da Associação de Críticos Literários. Em 1990, toda a sua obra é reunida em três volumes - "Obra Poética" e Sophia recebe o Grande Prémio de Poesia Pen Clube. Em 1999, Sophia foi galardoada com o Prémio Camões. A concepção existencialista da vida, os valores da Antiguidade Clássica, como a harmonia e o equilíbrio, e o culto da natureza são alguns dos valores presentes na generalidade das obras de Sophia.
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por MarcoAntonio » 2/7/2004 19:44

O mundo perdeu uma estrela...
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FLOP - Fundamental Laws Of Profit

1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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Faleceu Marlon Brando

por Pata-Hari » 2/7/2004 19:32

LOS ANGELES (AFP) - 2 juillet - L'acteur américain Marlon Brando est mort à l'âge de 80 ans, ont annoncé vendredi plusieurs chaînes de télévision américaines. On ignore pour le moment la cause du décès de l'acteur.

Selon la chaîne CBS, l'acteur qui avait reçu deux oscars de meilleur acteur pour ses performances dans les films "Sur les quais" d'Elia Kazan (1954) et "Le Parrain" de Francis Ford Coppola (1972), s'est éteint jeudi à Los Angeles. Bud, comme l'appelait sa grand-mère, est né le 3 avril 1924 dans une famille modeste d'Omaha (Nebraska).

Sa mère était une actrice dépressive et alcoolique et son père, un commerçant coureur de jupons" au sang composé de testostérone, d'adrénaline, d'alcool et de colère", selon Marlon Brando lui-même.

Symbole de rébellion et d'anticonformisme à l'écran, Marlon Brando s'est aussi consacré à des causes sociales. Parallèlement à sa carrière, il a eu une vie familiale mouvementée et tragique.

Il a eu au moins neuf enfants, issus de plusieurs mariages et relations. En 1990, son fils aîné Christian assassine le fiancé de l'une de ses filles, Cheyenne. Christian Brando a fait ensuite cinq ans de prison et Cheyenne, en proie à la dépression, s'est suicidée en 1995.

Marlon Brando, qui a pesé à certains moments jusqu'à 160 kg, passait de longs périodes en Polynésie française dont il est tombé amoureux pendant le tournage des "Révoltés du Bounty" (1962).

Selon la presse spécialisée, l'acteur connaissait ces dernières années des difficultés financières, notamment en raison des frais judiciaires du procès de son fils Christian, et vivait seul dans un petit bungalow de Mulholland Drive (Californie, ouest).

Selon la presse, Brando vivait seul ces dernières années, dans un petit bungalow de Mulholland Drive, à Los Angeles.Un visiteur récent de la maison de l'acteur l'avait décrit comme "claustrophobique" avec deux sofas et des rideaux dépareillés, selon la presse.

Marlon Brando, l'un des derniers monstres sacrés du cinéma américain d'après-guerre, a mené une éblouissante et tumultueuse carrière, jalonnée de films célèbres comme "Un Tramway nommé Désir", "Le dernier tango à Paris" ou "Le Parrain".

Récompensée par deux Oscars, l'acteur au physique imposant a interprété avec une déconcertante aisance les rôles les plus contrastés pour des réalisateurs tels que Kazan, Bertolucci, Coppola: officier allemand, soldat paraplégique, blouson noir, empereur, docker ou mafioso.

Né le 3 avril 1924 à Omaha (Nebraska) d'une mère comédienne et d'un père commerçant, Marlon Brando est maçon, faute d'avoir aimé l'école. A 20 ans, fuyant la brutalité de son père alcoolique, il rejoint New-York et s'inscrit aux cours de l'exigeant Actor's Studio.

Dirigé par Elia Kazan, il brûle les planches en 1947 à Broadway, dans "Un Tramway nommé Désir". Irrésistiblement sensuel dans le rôle du docker impulsif Kowalski, il explose quatre ans plus tard dans le film éponyme de Kazan qui le révèle au monde entier.

Magistral interprète de "Viva Zapata" (1952) et de "Sur les quais" (1954), Brando conforte Kazan et la critique dans l'idée qu'il est alors "le meilleur acteur au monde", auquel Hollywood décerne un premier Oscar pour "Sur les quais".

Motard rebelle en blouson de cuir pour "L'Equipée sauvage" (Benedek, 1952), il symbolise alors la nouvelle génération du cinéma hollywoodien. Dans les années 1960, la star s'inscrit en marge d'Hollywood, faisant de la défense des Indiens sa priorité.

En 1972, Brando, dont le corps a épaissi, revient à l'écran avec une composition puissante et devenue mythique, du personnage du "Parrain" de Coppola, récompensée par un Oscar que l'acteur refusera.

La même année, il offre une sulfureuse prestation dans "Le Dernier tango à Paris" de Bertolucci. En 1989, le monstre sacré "divorce" du cinéma, en dépit de quelques "apparitions" alimentaires ("Apocalypse now" 1979, "Don Juan Demarco" 1994, "The Score" 2001). .
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