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Tens razão visitante

MensagemEnviado: 29/6/2004 23:27
por Desacreditado
Os impostos estão a aguentar isto. O pior vai ser no futuro com as câmaras municipais endividadas, o sector imobiliário(o cofre do povo) vai ser dos poucos sectores a poder pagar as favas. A seguir vem a grande crise no imobiliário...o desemprego.... e depois a desertificação de Portugal. Ficam cá os que deviam sair e saem os que não deviam.

A única esperança será o Barroso na presid~encia da C.Europeia conseguir trazer alguns investimentos ou outras benesses que vão "atamancando isto"

As exportações

MensagemEnviado: 29/6/2004 23:06
por Visitante
agora aumentaram com a exportação do barroso :lol:
Epá será que não vêm que os nºs andam ao sabor do vento? O desemprego não tende a diminuir nos meses de verão? Deve-se portanto a um período sazonal graças aos »tipos(as)« que vão trabalhar para as esplanadas e outros sítios. Os nºs anteriormente referidos estão no mesmo »saco« são sazonais. O País está sem tecido empresarial para combater a concorrência internacional, a cortiça e pouco mais, são dos poucos recursos naturais onde conseguimos ter bons resultados, exportando. Eu olha à minha volta e vejo máquinas e mais máquinas a serem importadas, sinal de que a procura interna aumentou, mas o dinheiro foi lá para fora :evil: e vejo dezenas de empresas espanholas a »comerem« as empresas portuguesas em muitos sectores, desde a construção civil, à alimentação até ao sector do turismo, onde é possível ir a Espanha e comprar mais barato férias para dentro do nosso país do que se comprasse cá 8-)
o único dinheiro que vejo que está a sustentar artificialmente a economia portuguesa, são os impostos :wink: e os milhões de fundos que vêm da C.E. e mesmo assim as câmaras estão endividadas ou tecnicamente falidas que mesmo essas já não conseguem entrar com a partes delas (%) para aproveitar os projectos apoiados pelos fundos estruturais, e muitos fundos voltam para Bruxelas.
Portugal está hipotecado, e só vejo uma maneira de dar a volta por cima a médio prazo, e consiste em começar por diminuir ordenados a milhares de funcionários quer públicos quer semi-públicos que são pagos a peso de ouro e que mais tarde ainda vamos ter pagar as reformas gordinhas. Outra das situações será acabar com os tachos e com os milhões que são atribuídos a fundações e outras instituições que não são mais que negócios de alguns para alguns e não contribuem nada para a riqueza deste país, não vou dar exemplos acho todos nós sabemos de algo que se passou no tempo do Guterres e naturalmente neste governo também. Outra será por acabar com os offshore, que não são mais do que »instituições« que servem para branqueamento de capitais e são na minha opinião os principais responsáveis pela chamada economia paralela, que pelas minhas contas vale cerca de 46% do PIB, vejam lá quantos biliões perdem em receitas os cofres do estado e claro todos nós contribuintes »normais« e trabalhadores deste País. E por favor é necessário acabar com os grandes grupos que são sempre os mesmos a ganharem as maiores obras públicas neste País e que depois se houvessem fiscalizações a »sério« (sem amigos, familiares a fazerem-nas)verificavam que se encontravam dezenas de subcontratações através de subempreiteiros nessas mesmas obras, e isso deve ser por alguma razão não será? :shock:

nºs de 2003 e nao de 2004

MensagemEnviado: 29/6/2004 20:46
por Néscio
Acho que Nao é nada disso !!!!

estes numeros (subida de 4.8% nas exportacoes ) referem.se ao ano de 2003 ( a noticia é sobre dados do ano passado )

os ultimos nºs do 1º trimestre deste ano é que nao foram tao bons qt se esperavam...as exportacoes cresceram menos do q se esperava
e os nº do PIb mostraram que a grande motivo do crescimnto , no 1ºT de 2004 foi a procura interna .

daí a confusao... :wink:

MensagemEnviado: 29/6/2004 16:43
por Visitante
MarcoAntonio Escreveu:Penso que a dúvida nasce daqui:

Défice do comércio com países fora da UE cai 8,2% em 2003

Ou seja, estes números referem-se à balança comercial fora da União Europeia. Os números que terá ouvido referir-se-ão à balança comercial com os restantes países dentro da União Europeia.


Penso que a subida do Euro face ao USD, no período em causa, deve estar na origem deste número positivo.

MensagemEnviado: 29/6/2004 16:17
por MarcoAntonio
Penso que a dúvida nasce daqui:

Défice do comércio com países fora da UE cai 8,2% em 2003

Ou seja, estes números referem-se à balança comercial fora da União Europeia. Os números que terá ouvido referir-se-ão à balança comercial com os restantes países dentro da União Europeia.

MensagemEnviado: 29/6/2004 16:13
por PIKAS
Começo a ficar maluco com este País.

Há 5 ou 6 semanas li - e disso tenho a certeza - que as exportações diminuiram. Isso contrariava as intenções do governo, ou seja, que a retoma económica aconteceria por via do aumento das exportações. Não estava a acontecer, era o inverso. Se sinal havia da retoma era apenas pelo facto da procura interna estar a aumentar, embora muito fraca.

Agora vêm dizer que, afinal, as exportações cresceram.

Haja alguém que fale verdade. Tou farto de tantos aldabrões.

MensagemEnviado: 29/6/2004 15:29
por valves
Sem duvida mais do que a variação do PIB no ultimo trimestre que teve um aumento inexpressivo o forte aumento das exportações são um claro sinal que a retoma já está em marcha ...

Um abraço

Vasco

Exportações crescem 4,8%

MensagemEnviado: 29/6/2004 15:04
por JCS
Exportações crescem 4,8%


Défice do comércio com países fora da UE cai 8,2% em 2003


Paula Gonçalves Martins

"O défice da balança comercial portuguesa com os países não pertencentes à União Europeia caiu 8,2% em 2003, com um aumento de 4,8% no valor das exportações, e uma diminuição de 0,5% nas importações.

Segundo o Instituto Nacional de Estatística, o défice total da balança comercial com países terceiros foi de 3.534,6 milhões de euros em 2003, com uma taxa de cobertura das importações pelas exportações de 62,1%, acima dos 58,9% de 2002.

A OPEP, a EFTA e os EUA foram os principais países de origem das importações feitas por Portugal no ano passado, a par com o Brasil e o Japão, representando 52% do total das importações. De assinalar a descida das importações de produtos norte-americanos, de 10,6% face a 2002.

Já nas exportações, os PALOP, a EFTA e os EUA foram os principais destinos, absorvendo no seu conjunto 52,1% do total.

No que se refere ao tipo de produtos mais importados por Portugal em 2003, destacam-se os combustíveis minerais, as máquinas e aparelhos, os agrícolas, os veículos e outro material de transporte, que no seu conjunto representaram 65,4% do total importado. Só nos veículos e outro material de transporte, deu-se um aumento de 28,3%, enquanto que nos produtos agrícolas se deu uma descida de 11,9%.

Mas as máquinas e aparelhos, e os veículos e outro material de transporte são também alguns dos produtos mais exportados por Portugal, a par com matérias têxteis e madeira e cortiça, que asseguraram 51,7% do valor das exportações em 2003. Nas saídas de Portugal os veículos e outro material de transporte cresceram 35,1% e as matérias têxteis caíram 12,2%.

A acentuada variação da importação e exportação de veículos e outro material de transporte deve-se em grande medida, à entrada e à saída de diversas aeronaves objecto de reparação."


JCS