S&P representa menos de 1% do capital da CGD
Enviado: 28/6/2004 12:49Aquisição da Seguros e Pensões representa menos de 1% do capital da Caixa
Helena Garrido e Maria João Gago
"A compra dos ramos reais da Seguro e Pensões (SeP) terá um impacto inferior a 1% nos fundos próprios da CGD, apurou o Diário Económico.
Como se está perante a aquisição de uma seguradora, o montante a descontar aos capitais é o equivalente a 8% do valor de aquisição, tal como acontece com boa parte das operações de financiamento. Para concretizar a operação, a Caixa conta com os elevados montantes de liquidez que tem neste momento.
No final de Março, e de acordo com o comunicado da CGD, o grupo público tinha um saldo líquido no mercado monetário interbancário de 3,6 mil milhões de euros. A Caixa sempre foi uma fornecedora de recursos ao sistema financeiro, tendo apenas sido excepção os momentos em que o banco teve um crescimento mais dinâmico.
Colocada de parte está também a possibilidade de a CGD precisar de um aumento de capital, uma vez que, o limite máximo do valor que é “descontado” ao capital da instituição por compra dos seguros reais será 8% de 400 milhões de euros, ou seja, 32 milhões de euros. Uma situação muito diferente da aquisição de um banco, uma vez que neste caso o valor de aquisição desconta a 100% nos fundos próprio das instituições financeiras.
As exigências de capital impostas pela aquisição de bancos por bancos é aliás uma das razões que leva alguns banqueiros a optar por uma organização em que o topo do grupo é uma ‘holding’. Um modelo que minimiza as necessidades de capital e que em Portugal se encontra no grupo Espírito Santo e que a CGD está a tentar concretizar."
JCS
Helena Garrido e Maria João Gago
"A compra dos ramos reais da Seguro e Pensões (SeP) terá um impacto inferior a 1% nos fundos próprios da CGD, apurou o Diário Económico.
Como se está perante a aquisição de uma seguradora, o montante a descontar aos capitais é o equivalente a 8% do valor de aquisição, tal como acontece com boa parte das operações de financiamento. Para concretizar a operação, a Caixa conta com os elevados montantes de liquidez que tem neste momento.
No final de Março, e de acordo com o comunicado da CGD, o grupo público tinha um saldo líquido no mercado monetário interbancário de 3,6 mil milhões de euros. A Caixa sempre foi uma fornecedora de recursos ao sistema financeiro, tendo apenas sido excepção os momentos em que o banco teve um crescimento mais dinâmico.
Colocada de parte está também a possibilidade de a CGD precisar de um aumento de capital, uma vez que, o limite máximo do valor que é “descontado” ao capital da instituição por compra dos seguros reais será 8% de 400 milhões de euros, ou seja, 32 milhões de euros. Uma situação muito diferente da aquisição de um banco, uma vez que neste caso o valor de aquisição desconta a 100% nos fundos próprio das instituições financeiras.
As exigências de capital impostas pela aquisição de bancos por bancos é aliás uma das razões que leva alguns banqueiros a optar por uma organização em que o topo do grupo é uma ‘holding’. Um modelo que minimiza as necessidades de capital e que em Portugal se encontra no grupo Espírito Santo e que a CGD está a tentar concretizar."
JCS