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MensagemEnviado: 27/6/2004 12:04
por Trend
Protecção inteligente
O sol que nos doura o corpo e aquece a alma é uma tentação que tem os seus perigos. Mas, com bom senso e uma protecção adequada, podemos chegar ao fim do Verão com uma pele bonita, saudável e bem bronzeada.

Os meses mais quentes que se aproximam são sinónimo de férias na praia, passeios e diversas actividades ao ar livre - o que significa passar muitas horas ao sol. Este é benéfico para a saúde e para a nossa boa disposição, além de nos emprestar um tom moreno muito sedutor.

A opinião do especialista
Drª Constança Furtado, Dermatologista
Qual o índice de protecção solar mínimo que se deve usar?
As peles claras, isto é, as que correspondem a um fototipo baixo, têm baixa capacidade de se bronzearem e queimam-se facilmente. Como tal, devem ser mais protegidas, fazendo-se uma exposição muito gradual ao sol e usando índices de protecção solar não inferiores a 25, particularmente nos primeiros dias. As peles mais morenas bronzeiam-se mais facilmente e queimam menos, podendo usar índices mais baixos, mas não inferiores a 15. Todas devem respeitar os horários seguros.

A partir de que idade é que podemos expor as crianças ao sol?
Durante os primeiros seis meses de vida as crianças não devem mesmo ser expostas ao sol. Nesta fase, não se lhes deve aplicar protectores solares pois existe risco de toxicidade sistémica (norma recomendada pela Foods and Drugs Administration). Nos meses seguintes, podem passear na praia no início da manhã e ao fim da tarde, tendo o cuidado de limitar o tempo de exposição. Até aos quatro anos deveriam usar sempre uma t-shirt. Dê-lhes regularmente água para beber, para evitar a desidratação.
No entanto, deve ser consumido com moderação (e muito protector solar) porque, como é sabido, a exposição descuidada aos raios solares danifica seriamente a pele.

O excesso de radiações ultra-violeta (UV) pode provocar queimaduras, alergias e, a longo prazo, destruir o património celular e enfraquecer as defesas da pele, envelhecendo-a prematuramente. E ainda favorece o desenvolvimento dos cancros da pele. Isto, claro, se não nos soubermos defender.

A maioria das pessoas só se lembra de usar protecção solar na praia, mas a verdade é que quando passeamos no campo, preguiçamos numa esplanada ou andamos diariamente pela rua, estamos expostos ao mesmo sol e corremos os mesmos riscos. Lembre-se disto e proteja-se da forma mais adequada a cada situação.


Quais são os efeitos dos raios solares na pele?

IR: Sensação de calor
UVB: Eritema; Danos celulares
UVA: Fotoenvelhecimento, rugas; Intolerâncias ao sol; Danos celulares

Os IR (infravermelhos): provocam a dilatação dos vasos sanguíneos e sensação de calor
Os UVB (ultravioleta B): Actuam à superfície. Queimam, provocam os golpes de sol (escaldões) e desgastes importantes na epiderme.
Os UVA (ultravioleta A): Atravessam a pele e actuam em profundidade, atingindo a derme. São os principais responsáveis pelo envelhecimento prematuro e pela degradação das células da pele.
A longo prazo, a acção conjunta dos UVA e UVB pode ter consequências graves, como a aceleração do envelhecimento cutâneo, a diminuição da eficácia do sistema imunitário e alterações no DNA celular que podem favorecer a formação de tumores cutâneos.




















Na praia
Aqui, o principal perigo é a exposição demasiado prolongada ao sol. A proximidade da água, o vento e os banhos no mar ajudam a suportar o calor e a esquecer a intensidade das radiações. Conseguimos ficar horas seguidas ao sol, a maior parte do tempo estendidas nas toalhas como bifes na grelha.

Conheça os riscos
• A pele bronzeada está, até certo ponto, protegida dos UVB e de apanhar um escaldão, mas continua exposta aos efeitos potencialmente cancerígenos do sol e à acção envelhecedora dos UVA, que representam 98 por cento das radiações ultravioleta;
• os UV atravessam a água até cerca de 30 metros e queimam a pele, mesmo quando estamos a nadar ou a praticar desportos náuticos;
• quanto mais claros forem os tecidos (roupas, fato-de-banho, guarda-sol), menos protegem do sol. O tecido molhado deixa passar os UV;
• não se deve estar ao sol com a pele molhada, porque as gotas de água fazem um efeito de lupa que favorece as queimaduras;
• cada grão é como um minúsculo espelho que reflecte os raios de sol, mesmo à sombra. Quanto mais clara for a areia, mais intenso é o reflexo.

Medidas de segurança
• evite o sol entre as 12 e as 16 horas, que é quando os raios são mais intensos e perigosos;
• não dispense a protecção de um guarda-sol, de um chapéu e de uns bons óculos de sol;
• não passe mais de 15 a 20 minutos ao sol nos primeiros dias (é o tempo que a pele leva para esgotar a sua capacidade de produção de melanina para todo o dia e, a partir daí, já não bronzeia);
• prefira protectores solares resistentes à água, que resistem também à transpiração. Aplique-os várias vezes ao longo do dia;
• se tem muitas sardas e sinais, aumente a vigilância e use índices de protecção altos, porque os escaldões podem transformar um sinal num melanoma maligno;
• proteja os cabelos com um protector próprio para tal, principalmente se são claros ou pintados.

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MensagemEnviado: 27/6/2004 11:53
por Trend
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