Estimado BOV,
os triangulos simetricos tendem a ser quebrados no sentido da tendência que o precedeu.
Por exemplo, se vimos de uma tendência de alta é mais provável que ele seja quebrado em alta. Se vimos de uma tendência de baixa, é mais provável que seja quebrado em baixa.
De qq das formas, mais importante que prever o lado para que ele vai ser quebrado é aguardar a quebra mesmo pois a partir daí é que ele se torna bastante fiável, principalmente se a quebra se der em boas condições:

Não muito perto do vértice (nesse caso a quebra tem pouco significado e dá-se provavelmente devido a uma lateralização e não devido a um novo movimento de relevo que se está a iniciar);

Quebra acompanhada com volume (o qual deverá enfraquecer durante a formação do padrão);

Caso existe um gap-up (na quebra em alta) ou um gap-down (na quebra em baixa) reforça a possibilidade de uma quebra credível.
Relativamente aos triangulos ascendentes, a situação é um pouco mais complexa.
Se o triangulo ascendente surge após uma tendência de alta e junto de uma resistência, é mais provável que seja quebrado em alta.
Se o triangulo descendente surge após uma tendência de baixa e junto de um suporte, é mais provável que seja quebrado em baixa.
Mas existem outras circunstâncias em que as probabilidades se invertem.
Em termos genéricos as quebras dos triangulos nunca pendem francamente (em termos estatísticos) para um lado ou para o outro. O melhor é analisar
caso a caso e na generalidade dos casos aguardar pela quebra pois a partir daí é que o padrão se torna fiável. Assim, de uma forma geral, consideram-se os triangulos padrões que tanto podem funcionar como padrões de continuação de tendência como de inversão.