Pede 250 milhões de euros
Preço elevado dificulta venda de activos da Sonae Distribuição no Brasil
O preço elevado que o grupo Sonae quer pela operação de retalho no Brasil está a dificultar a sua venda, noticiou o jornal brasileiro «Valor Económico». O grupo português não comenta a informação.
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Bárbara Leite
bl@mediafin.pt*
O preço elevado que o grupo Sonae quer pela operação de retalho no Brasil está a dificultar a sua venda, noticiou o jornal brasileiro «Valor Económico». O grupo português não comenta a informação.
«O grupo português contratou há dois anos o Deutsche Bank para vender a operação brasileira, mas as ofertas não agradaram», refere o jornal. Contactado pelo Jornal de Negócios Online, fonte oficial do grupo no Brasil não quis comentar a informação.
Segundo o referido jornal, o grupo Sonae Distribuição espera vender os seus activos no Brasil por mais de 300 milhões de dólares (250 milhões de euros), valor pago recentemente pela norte-americana Wal-Mart na aquisição da rede Bompreço, na região nordeste do Brasil.
A Sonae Distribuição facturou 3,7 mil milhões de reais (979 milhões de euros) em 2003 no Brasil, enquanto que a rede Bompreço registou vendas de 3,4 mil milhões de reais (899 milhões de euros), no mesmo período.
«Uma saída para a Sonae seria a venda dos hipermercados em São Paulo separadamente», de acordo com o periódico brasileiro, referindo-se à rede de supermercados BIG.
Belmiro de Azevedo, presidente da «holding» Sonae tem vindo a mostrar-se desiludido com os investimentos no Brasil. Num encontro com jornalistas, Belmiro disse que só venderia os seus activos na área distribuição por um «bom preço».
A Sonae Distribuição detém 150 lojas nos Estados de São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, gera cerca de 21.000 postos de trabalhos directos e outros 7.000 indirectos.
O grupo controla cinco cadeias no Brasil: BIG Hipermercados, Nacional, Cândia, Mercadorama e Maxxi Atacado."
Cumprimentos
JCS