Nos mercados em geral a situação não se alterou e mantêm-se a lateralização e indefinição no médio-prazo. No entretanto, alguns títulos têm animado por cá e como que se vai notando um crescente nervosimos...
Alguns exemplos do crescente nervosismo são os comportamentos mais intempestivos de alguns títulos como a Jerónimo Martins, a PT Multimédia, a Sonae.com ou a Impresa. Estes arranques não trazem as cotações para novos máximos nem alteram a situação técnica dos títulos no médio-prazo mas trazem alguma animação, mais do que necessária, ao nosso mercado. E claro está, algumas oportunidades de
trading para os traders mais agressivos.
BCP: O
BCP continua sem dar sinais de vida numa apertada lateralização entre os 1.90 e os 1.97€. De momento não justifica mais comentários tal tem sido a sua indefinição.
BPI: O
BPI está a consolidar há cerca de um mês em torno dos 3.00€ e não merece de momento grandes comentários. Um eventual arranque poderá ser detectado pela quebra em alta dos 3.05€ (em fecho e com volume, de preferência). Por seu turno, para suporte para esta consolidação poderemos tomar como referência os 2.97€.
BRI: Em termos de curto e muito curto-prazo não tenho uma opinião concreta em relação à
Brisa. Em termos de médio e longo-prazo, uma quebra em alta dos 6.00€ deixaría a Brisa em excelentes condições técnicas mas não existe qualquer garantía que isso vá acontecer, naturalmente.
EDP: A
EDP tem vindo a descrever um lento canal ascendente de curto-prazo tendo nas sessões de ontem e de hoje negociado acima de uma pequena resistência horizontal que se situa nos 2.26€. Dado o comportamento recente da EDP não tomo como significativa esta quebra em alta dos 2.26€, até porque como se poderá constatar no gráfico que mais tarde anexarei aos comentários aqui no
Forum, apesar da quebra em alta a EDP mantêm-se perfeitamente dentro do canal ascendente já citado. A próxima resistência horizontal situa-se pelos 2.34/2.35€...
IPR: Sessão fulminante na
Impresa que a levou a esbarrar de novo nos 4€. Este valor tem sido relevante na IPR nos últimos dois meses, primeiramente a funcionar como suporte ao longo de várias sessões e depois de quebrado passou a funcionar como resistência. Em termos de médio-prazo nada se altera porém, mesmo que os 4€ sejam quebrados em alta.
JMT: Outro título que explodiu hoje, a
Jerónimo Martins encontra-se agora relativamente perto dos máximos (em termos de médio-prazo) dado que estes 9.20€ correspondem a cerca de 10.40€. Máximos esses que, com a devida correcção, se encontram agora pelos 9.70€. Este valor, em termos de médio-prazo, é muito relevante (corresponde aos antigos 11€).
PTC: A
Portugal Telecom, após ter testado a barreira psicológica dos 9€ volta a atravessar uma fase de grande indefinição no curtíssimo-prazo. Os 8.60€ passam agora a desempenhar o papel de suporte pelo que será um valor a ter em linha de conta caso a cotação da PTC volte a descair. Por seu turno, a quebra em alta dos 9.00€ deixaría a PTC progressivamente em melhor situação técnica.
Em termos de médio-prazo porém, nada se alteraría enquanto a PTC não realizasse novos máximos acima dos 9.45€. Ou seja, no médio-prazo a PTC mantém-se lateral, ligeiramente descendente.
PTM: Situação indefinida na
PT Multimédia que se encontra sensivelmente a meio caminho num enorme
range de lateralização entre os 16.70 e os 19.50€. Sem opinião no imediato...
SON: Os 0.85€ continuam a desempenhar um importantíssimo papel como suporte na
Sonae SGPS e têm servido de ponto de partida para vários ressaltos que têm vindo a encontrar invariavelmente oposição nos 0.90€.
Acima dessa barreira técnica a situação técnica começaría a melhor e teríamos um vislumbre de algo mais do que mais um ressalto. Se bem que só acima dos «Euro» teríamos uma barreira de relevo quebrada.
Como é óbvio não será nada conveniente uma quebra em baixa dos 0.85€ e para já têm estado a suporter bem a cotação.
SNC: Após cerca de um mês a consolidar em torno dos 3€, a
Sonae.com teve anteontem um excelente arranca mas que, de forma análoga a outros anteriores, acaba esbarrando logo numa das primeiras resistências que tem pela frente, no caso os 3.20€. Este tipo de arranques continua a ter um impacto relevante apenas no curtíssimo-prazo pelo que só interessará a traders muito agressivos com dedo rápido no gatilho para entrar e mais rápido ainda para sair. A situação técnica no médio-prazo ainda não se alterou...