Lisboa com custo de vida mais elevado em 2004
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Lisboa com custo de vida mais elevado em 2004
Lisboa com custo de vida mais elevado em 2004
Lisboa é uma cidade mais cara em 2004 do que em 2003, segundo o último estudo sobre o custo de vida realizado pela Mercer Human Resource Consulting, que aponta Tóquio e Londres como as cidades mais caras do mundo e Assunção, no Paraguai, a que apresenta o custo de vida mais baixo.
Subiu da 94ª para 71ª posição
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Ana Filipa Rego
arego@mediafin.pt
Lisboa é uma cidade mais cara em 2004 do que em 2003, segundo o último estudo sobre o custo de vida realizado pela Mercer Human Resource Consulting, que aponta Tóquio e Londres como as cidades mais caras do mundo e Assunção, no Paraguai, a que apresenta o custo de vida mais baixo.
Segundo dados hoje publicados pela consultora, Lisboa subiu da 94ª posição, em 2003 com 67,6 pontos, para a 71ª posição, com 76,1 pontos, este ano. Já Londres avançou cinco posições no «ranking» face ao ano anterior e ocupa agora a segunda posição, seguida por Moscovo que desce um lugar este ano.
Tóquio continua, à semelhança do ano anterior, a ser a cidade mais cara do mundo e Assunção, no Paraguai a mais barata do estudo.
Para Marie-Laurence Sepede, Sénior «Researcher» na Mercer, «ocorreram alguns movimentos significativos no ‘ranking’ deste ano que se devem largamente às flutuações de moeda, particularmente do dólar americano e do euro».
«Tendo Nova Iorque como cidade base com 100 pontos, Tóquio obtém 130,7 pontos e é três vezes mais cara do que Assunção que obtém um índice de 42,7 pontos», explica a consultora.
A mesma fonte esclarece que o estudo abrange 144 cidades e mede os custos de mais de 200 itens em cada cidade, nomeadamente a habitação, a alimentação, o vestuário, o imobiliário assim como despesas de transporte e de entretenimento.
«Estes dados são utilizados para ajudar as multinacionais a determinarem as compensações adicionais para os seus colaboradores expatriados».
Londres é a cidade mais cara da Europa e Bucareste a mais barata
A nível europeu, a consultora explica que Londres «é de longe a cidade mais cara», com 119 pontos e que o aumento dos custos com a habitação e com os transportes, conjuntamente com a valorização da libra face ao dólar americano, «puxou a cidade para cima no ‘ranking’». A capital inglesa ascendeu da 7ª posição, em 2003 para a 2ª, este ano.
No entanto, Sepede afirma que «as pontuações são baseadas no custo de vida dos expatriados que provavelmente ficam no centro de Londres, onde a habitação é mais cara».
Por outro lado, três das cinco cidades mais baratas ficam em países que aderiram à União Europeia em Maio, sendo Bucareste, na Roménia, a cidade mais barata no «ranking» uma vez que ocupa a posição 129, com 60,1 pontos, seguida por Limassol, no Chipre, em 95º lugar, com 70,3 pontos.
A segunda cidade mais cara da Europa é Genebra, ocupando a 6ª posição, com 106,2 pontos, seguida por Copenhaga na 8ª posição e com 102,2 pontos. Marie-Laurence Sepede comenta que «desde que o euro foi introduzido em 2002, muitas cidades da Europa subiram nos ‘rankings’».
Cidades dos EUA descem nos «rankings» com desvalorização do dólar
Fora da Europa, Nova Iorque «continua a ser a cidade mais cara» da América do Norte, na 12ª posição dos ‘rankings’, com 100 pontos e Pittsburg é a mais barata dos Estados Unidos da América na posição 122, com 66,5 pontos. «Todas as cidades dos EUA desceram nos ‘rankings’ devido à desvalorização do dólar face às moedas europeias, canadiense e do Pacífico Asiático», explica a Mercer.
Quatro das 10 cidades mais caras do mundo encontram-se na Ásia, com Tóquio a liderar e as cidades situadas na Austrália e Nova Zelândia «ascenderam mais nos rankings este ano devido a uma valorização significativa da moeda local face ao dólar americano». Sidney é a mais cara da região com 77,5 pontos, subindo da 67ª posição, em 2003, para a 20ª posição, este ano.
Lisboa é uma cidade mais cara em 2004 do que em 2003, segundo o último estudo sobre o custo de vida realizado pela Mercer Human Resource Consulting, que aponta Tóquio e Londres como as cidades mais caras do mundo e Assunção, no Paraguai, a que apresenta o custo de vida mais baixo.
Subiu da 94ª para 71ª posição
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Ana Filipa Rego
arego@mediafin.pt
Lisboa é uma cidade mais cara em 2004 do que em 2003, segundo o último estudo sobre o custo de vida realizado pela Mercer Human Resource Consulting, que aponta Tóquio e Londres como as cidades mais caras do mundo e Assunção, no Paraguai, a que apresenta o custo de vida mais baixo.
Segundo dados hoje publicados pela consultora, Lisboa subiu da 94ª posição, em 2003 com 67,6 pontos, para a 71ª posição, com 76,1 pontos, este ano. Já Londres avançou cinco posições no «ranking» face ao ano anterior e ocupa agora a segunda posição, seguida por Moscovo que desce um lugar este ano.
Tóquio continua, à semelhança do ano anterior, a ser a cidade mais cara do mundo e Assunção, no Paraguai a mais barata do estudo.
Para Marie-Laurence Sepede, Sénior «Researcher» na Mercer, «ocorreram alguns movimentos significativos no ‘ranking’ deste ano que se devem largamente às flutuações de moeda, particularmente do dólar americano e do euro».
«Tendo Nova Iorque como cidade base com 100 pontos, Tóquio obtém 130,7 pontos e é três vezes mais cara do que Assunção que obtém um índice de 42,7 pontos», explica a consultora.
A mesma fonte esclarece que o estudo abrange 144 cidades e mede os custos de mais de 200 itens em cada cidade, nomeadamente a habitação, a alimentação, o vestuário, o imobiliário assim como despesas de transporte e de entretenimento.
«Estes dados são utilizados para ajudar as multinacionais a determinarem as compensações adicionais para os seus colaboradores expatriados».
Londres é a cidade mais cara da Europa e Bucareste a mais barata
A nível europeu, a consultora explica que Londres «é de longe a cidade mais cara», com 119 pontos e que o aumento dos custos com a habitação e com os transportes, conjuntamente com a valorização da libra face ao dólar americano, «puxou a cidade para cima no ‘ranking’». A capital inglesa ascendeu da 7ª posição, em 2003 para a 2ª, este ano.
No entanto, Sepede afirma que «as pontuações são baseadas no custo de vida dos expatriados que provavelmente ficam no centro de Londres, onde a habitação é mais cara».
Por outro lado, três das cinco cidades mais baratas ficam em países que aderiram à União Europeia em Maio, sendo Bucareste, na Roménia, a cidade mais barata no «ranking» uma vez que ocupa a posição 129, com 60,1 pontos, seguida por Limassol, no Chipre, em 95º lugar, com 70,3 pontos.
A segunda cidade mais cara da Europa é Genebra, ocupando a 6ª posição, com 106,2 pontos, seguida por Copenhaga na 8ª posição e com 102,2 pontos. Marie-Laurence Sepede comenta que «desde que o euro foi introduzido em 2002, muitas cidades da Europa subiram nos ‘rankings’».
Cidades dos EUA descem nos «rankings» com desvalorização do dólar
Fora da Europa, Nova Iorque «continua a ser a cidade mais cara» da América do Norte, na 12ª posição dos ‘rankings’, com 100 pontos e Pittsburg é a mais barata dos Estados Unidos da América na posição 122, com 66,5 pontos. «Todas as cidades dos EUA desceram nos ‘rankings’ devido à desvalorização do dólar face às moedas europeias, canadiense e do Pacífico Asiático», explica a Mercer.
Quatro das 10 cidades mais caras do mundo encontram-se na Ásia, com Tóquio a liderar e as cidades situadas na Austrália e Nova Zelândia «ascenderam mais nos rankings este ano devido a uma valorização significativa da moeda local face ao dólar americano». Sidney é a mais cara da região com 77,5 pontos, subindo da 67ª posição, em 2003, para a 20ª posição, este ano.
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