Senhor mal informado...

"Não por acaso, a Semapa tem uma opção de compra sobre essa tal posição que a Caixa e o BES vierem a comprar à Sonae.
Estamos, pois, perante um cenário em que a probabilidade de o Grupo de Queiroz Pereira vir a conquistar o efectivo controlo da Portucel é rigorosamente igual a 1."
Este senhor devia andar melhor informado. A Semapa não tem uma opção de compra sobre as accções que a CGD e o BES vão comprar à Sonae. Se tal acontecesse, a CMVM já tinha decretado a obrifatoriedade da OPA.
Se ler a revista PRÉMIO da semana passada (lá estou eu a citar outra vez, mas quem merece, merece), vai saber que o que se passa é que o BES e o BCP detém uma opção de venda das referidas acções à Semapa. E assim sendo, os direitos de voto (que é disso que se trata) não podem ser imputados à Semapa mas sim aos bancos. É que a Semapa, mesmo que queira adquirir as acções, não o pode fazer sem que os bancos tenham vontade de o fazer, pois são eles quem decidem.
Como não`há uma opção de compra formal, a CMVM está a tentar perceber se não há um acordo tácito verbal, que obrigaria à OPA. E para o fazer, está a verificar onde foi contabilizada a posição no balanço, se como uma aplicação financeira, se como uma operação de financiamento. Nesta segunda hipótese terá de ser lançada a OPA.
Estamos, pois, perante um cenário em que a probabilidade de o Grupo de Queiroz Pereira vir a conquistar o efectivo controlo da Portucel é rigorosamente igual a 1."
Este senhor devia andar melhor informado. A Semapa não tem uma opção de compra sobre as accções que a CGD e o BES vão comprar à Sonae. Se tal acontecesse, a CMVM já tinha decretado a obrifatoriedade da OPA.
Se ler a revista PRÉMIO da semana passada (lá estou eu a citar outra vez, mas quem merece, merece), vai saber que o que se passa é que o BES e o BCP detém uma opção de venda das referidas acções à Semapa. E assim sendo, os direitos de voto (que é disso que se trata) não podem ser imputados à Semapa mas sim aos bancos. É que a Semapa, mesmo que queira adquirir as acções, não o pode fazer sem que os bancos tenham vontade de o fazer, pois são eles quem decidem.
Como não`há uma opção de compra formal, a CMVM está a tentar perceber se não há um acordo tácito verbal, que obrigaria à OPA. E para o fazer, está a verificar onde foi contabilizada a posição no balanço, se como uma aplicação financeira, se como uma operação de financiamento. Nesta segunda hipótese terá de ser lançada a OPA.