Retoma da economia nacional arranca no primeiro trimestre
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Retoma da economia nacional arranca no primeiro trimestre
Retoma da economia nacional arranca no primeiro trimestre
O Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 0,6% no primeiro trimestre deste ano em relação aos últimos três meses do ano passado, segundo o INE. Esta melhoria da actividade acontece depois de dois trimestres consecutivos de recuo.
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Marta Moitinho Oliveira
mmoliveira@mediafin.pt
O Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 0,6% no primeiro trimestre deste ano em relação aos últimos três meses do ano passado. Esta melhoria da actividade acontece depois de dois trimestres consecutivos de recuo.
Segundo dados divulgados hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), este crescimento permitiu apresentar uma taxa de variação homóloga do PIB marginalmente positiva (de 0,1%), o que já não se verificava desde o segundo trimestre de 2002.
Esta evolução foi determinada por uma «recuperação da procura interna», diz o INE. Porém, «o contributo da procura externa líquida para o crescimento homólogo foi desfavorável, ao contrário dos trimestres anteriores». Este resultado foi «consequência da aceleração das importações de bens e serviços e da desaceleração das exportações de bens e serviços».
Assim, a procura interna contribuiu positivamente para o crescimento homólogo do PIB, com 0,9 pontos percentuais. No final de 2003, este contributo tinha sido de menos 1,2 pontos percentuais.
A procura externa líquida (exportações menos importações) contribuiu com menos 0,8 pontos, enquanto no trimestre anterior essa contribuição tinha sido de 0,8 pontos.
O consumo privado cresceu 1,6% face ao período homólogo, dando um contributo para o crescimento de 1 ponto percentual. Este comportamento resultou da evolução das despesas das famílias com bens e serviços correntes (não alimentares) e com a aceleração das despesas com bens de consumo duradouro.
Já o consumo público voltou a cair, desta vez 1,5%. Este é o quarto trimestre consecutivo em que os gastos públicos registam uma quebra.
O investimento, que entrou em terreno positivo, subiu 0,6%, em resultado da melhoria de todas as componentes, diz o INE. O investimento já não registava uma taxa de crescimento positiva desde o primeiro trimestre de 2002.
No primeiro trimestre do ano, as exportações subiram 3,8%, o que compara com um crescimento das importações de 5%, impulsionado especialmente pelo aumento do investimento, diz o INE.
Consequentemente, o défice externo agravou-se passando de 5,3% do PIB no último trimestre do ano passado para 6,6% nos primeiros três meses deste ano.
O Governo prevê para este ano um crescimento a variar entre 0,5% e 1,5%, o que dá um crescimento médio de 1%. Todas as organizações internacionais, bem como o Banco de Portugal prevêem uma subida do PIB a rondar 0,8%.
O Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 0,6% no primeiro trimestre deste ano em relação aos últimos três meses do ano passado, segundo o INE. Esta melhoria da actividade acontece depois de dois trimestres consecutivos de recuo.
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Marta Moitinho Oliveira
mmoliveira@mediafin.pt
O Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 0,6% no primeiro trimestre deste ano em relação aos últimos três meses do ano passado. Esta melhoria da actividade acontece depois de dois trimestres consecutivos de recuo.
Segundo dados divulgados hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), este crescimento permitiu apresentar uma taxa de variação homóloga do PIB marginalmente positiva (de 0,1%), o que já não se verificava desde o segundo trimestre de 2002.
Esta evolução foi determinada por uma «recuperação da procura interna», diz o INE. Porém, «o contributo da procura externa líquida para o crescimento homólogo foi desfavorável, ao contrário dos trimestres anteriores». Este resultado foi «consequência da aceleração das importações de bens e serviços e da desaceleração das exportações de bens e serviços».
Assim, a procura interna contribuiu positivamente para o crescimento homólogo do PIB, com 0,9 pontos percentuais. No final de 2003, este contributo tinha sido de menos 1,2 pontos percentuais.
A procura externa líquida (exportações menos importações) contribuiu com menos 0,8 pontos, enquanto no trimestre anterior essa contribuição tinha sido de 0,8 pontos.
O consumo privado cresceu 1,6% face ao período homólogo, dando um contributo para o crescimento de 1 ponto percentual. Este comportamento resultou da evolução das despesas das famílias com bens e serviços correntes (não alimentares) e com a aceleração das despesas com bens de consumo duradouro.
Já o consumo público voltou a cair, desta vez 1,5%. Este é o quarto trimestre consecutivo em que os gastos públicos registam uma quebra.
O investimento, que entrou em terreno positivo, subiu 0,6%, em resultado da melhoria de todas as componentes, diz o INE. O investimento já não registava uma taxa de crescimento positiva desde o primeiro trimestre de 2002.
No primeiro trimestre do ano, as exportações subiram 3,8%, o que compara com um crescimento das importações de 5%, impulsionado especialmente pelo aumento do investimento, diz o INE.
Consequentemente, o défice externo agravou-se passando de 5,3% do PIB no último trimestre do ano passado para 6,6% nos primeiros três meses deste ano.
O Governo prevê para este ano um crescimento a variar entre 0,5% e 1,5%, o que dá um crescimento médio de 1%. Todas as organizações internacionais, bem como o Banco de Portugal prevêem uma subida do PIB a rondar 0,8%.
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