misnistro israelita demite-se
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misnistro israelita demite-se
Ministro renuncia e fragiliza ainda mais o governo de Israel
08/06/04
14:26
Por Matt Spetalnick
JERUSALÉM (Reuters) - Um ministro israelense de ultradireita renunciou ao cargo na terça-feira em protesto contra o plano do primeiro-ministro Ariel Sharon de desocupar a Faixa de Gaza, fragilizando ainda mais a coalizão governista, que tem sua maioria parlamentar sob risco.
O ministro da Habitação Effi Eitam e o vice-ministro Yitzhak Levy entregaram suas renúncias a Sharon, mas o partido a que pertencem, o PRN (Partido Religioso Nacional), pró-assentamentos, não anunciou se abandona ou não a coalizão.
Se o PRN deixar o governo, Sharon perde a maioria parlamentar, sendo obrigado a reformular as alianças ou convocar eleições antecipadas.
Os parlamentares do PRN disseram estar avaliando uma proposta para que o partido permaneça no governo por pelo menos mais três meses, apesar da aprovação pelo gabinete do plano de desocupação de Gaza.
Segundo o plano, Israel retiraria todos os assentamentos da Faixa de Gaza e mais quatro dos 120 da Cisjordânia.
"Como um companheiro, um colega de gabinete e um irmão do povo judeu, apelo ao sr. primeiro-ministro: Pare! Não entregue o país ao terror", disse Eitam, um ex-oficial do Exército, em sua carta de demissão.
O governo de Sharon está ameaçado por uma crise política desde a vitória, no domingo, do plano de retirada numa votação de seu gabinete, por 14 a 7.
Sharon só obteve a vitória depois de se comprometer a não iniciar a retirada nos próximos nove meses, e depois executá-la em quatro fases, cada uma delas sujeita a nova aprovação.
Mesmo assim, os ministros de ultradireita rejeitam a idéia. Se o plano for adiante, será a primeira retirada israelense da Cisjordânia e da Faixa de Gaza, territórios capturados por Israel durante a Guerra dos Seis Dias, em 1967.
Pesquisas mostram que a maioria dos israelenses é a favor da retirada. Mas o partido de Sharon, o Likud, rejeitou o plano num plebiscito realizado em maio, o que provocou a votação no gabinete.
O Partido Trabalhista, de oposição, é a favor da retirada e sinalizou estar disposto a participar de um governo de "unidade" para ajudar a levá-la a cabo.
Mas é improvável que os trabalhistas entrem na coalizão de Sharon antes da decisão do procurador-geral, que não deve ocorrer antes de meados de junho, sobre o possível indiciamento do premiê num escândalo de corrupção.
Com o ajuste dos planos de desocupação, Israel afirmou que pretende fechar seu principal pólo industrial na fronteira com Gaza, o que deixaria milhares de palestinos desempregados. Não havia previsão para o fechamento.
Os palestinos acusam Israel de estar criando dificuldades em Gaza, que tem sido palco de violência desde o anúncio do plano. Eles concordam com qualquer tipo de retirada de Gaza, mas se opõem aos planos endossados pelo presidente dos EUA, George W. Bush, de que Israel fique com áreas da Cisjordânia em troca da desocupação.
Um ataque aéreo israelense numa base palestina em território libanês, na segunda-feira, aumentou a especulação de que Sharon esteja tentando atrair a simpatia dos opositores do plano, mostrando-se duro com os palestinos.
Israel disse que o ataque -- o mais próximo de Beirute desde que os israelenses desocuparam o sul do Líbano, em 2000, após 22 anos de ocupação -- foi uma retaliação a um míssil disparado contra um navio militar israelense no Mediterrâneo, no mesmo dia.
(Com reportagem adicional de Allyn Fisher-Ilan, Dan Williams e Mark Heinrich em Jerusalém e de Nadim Ladki e Fiona O'Brien em Beirute)
© Reuters 2004. All rights reserved.
08/06/04
14:26
Por Matt Spetalnick
JERUSALÉM (Reuters) - Um ministro israelense de ultradireita renunciou ao cargo na terça-feira em protesto contra o plano do primeiro-ministro Ariel Sharon de desocupar a Faixa de Gaza, fragilizando ainda mais a coalizão governista, que tem sua maioria parlamentar sob risco.
O ministro da Habitação Effi Eitam e o vice-ministro Yitzhak Levy entregaram suas renúncias a Sharon, mas o partido a que pertencem, o PRN (Partido Religioso Nacional), pró-assentamentos, não anunciou se abandona ou não a coalizão.
Se o PRN deixar o governo, Sharon perde a maioria parlamentar, sendo obrigado a reformular as alianças ou convocar eleições antecipadas.
Os parlamentares do PRN disseram estar avaliando uma proposta para que o partido permaneça no governo por pelo menos mais três meses, apesar da aprovação pelo gabinete do plano de desocupação de Gaza.
Segundo o plano, Israel retiraria todos os assentamentos da Faixa de Gaza e mais quatro dos 120 da Cisjordânia.
"Como um companheiro, um colega de gabinete e um irmão do povo judeu, apelo ao sr. primeiro-ministro: Pare! Não entregue o país ao terror", disse Eitam, um ex-oficial do Exército, em sua carta de demissão.
O governo de Sharon está ameaçado por uma crise política desde a vitória, no domingo, do plano de retirada numa votação de seu gabinete, por 14 a 7.
Sharon só obteve a vitória depois de se comprometer a não iniciar a retirada nos próximos nove meses, e depois executá-la em quatro fases, cada uma delas sujeita a nova aprovação.
Mesmo assim, os ministros de ultradireita rejeitam a idéia. Se o plano for adiante, será a primeira retirada israelense da Cisjordânia e da Faixa de Gaza, territórios capturados por Israel durante a Guerra dos Seis Dias, em 1967.
Pesquisas mostram que a maioria dos israelenses é a favor da retirada. Mas o partido de Sharon, o Likud, rejeitou o plano num plebiscito realizado em maio, o que provocou a votação no gabinete.
O Partido Trabalhista, de oposição, é a favor da retirada e sinalizou estar disposto a participar de um governo de "unidade" para ajudar a levá-la a cabo.
Mas é improvável que os trabalhistas entrem na coalizão de Sharon antes da decisão do procurador-geral, que não deve ocorrer antes de meados de junho, sobre o possível indiciamento do premiê num escândalo de corrupção.
Com o ajuste dos planos de desocupação, Israel afirmou que pretende fechar seu principal pólo industrial na fronteira com Gaza, o que deixaria milhares de palestinos desempregados. Não havia previsão para o fechamento.
Os palestinos acusam Israel de estar criando dificuldades em Gaza, que tem sido palco de violência desde o anúncio do plano. Eles concordam com qualquer tipo de retirada de Gaza, mas se opõem aos planos endossados pelo presidente dos EUA, George W. Bush, de que Israel fique com áreas da Cisjordânia em troca da desocupação.
Um ataque aéreo israelense numa base palestina em território libanês, na segunda-feira, aumentou a especulação de que Sharon esteja tentando atrair a simpatia dos opositores do plano, mostrando-se duro com os palestinos.
Israel disse que o ataque -- o mais próximo de Beirute desde que os israelenses desocuparam o sul do Líbano, em 2000, após 22 anos de ocupação -- foi uma retaliação a um míssil disparado contra um navio militar israelense no Mediterrâneo, no mesmo dia.
(Com reportagem adicional de Allyn Fisher-Ilan, Dan Williams e Mark Heinrich em Jerusalém e de Nadim Ladki e Fiona O'Brien em Beirute)
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Naquele dia ,todo o joelho se dobrará e toda a lingua confessará:
- Que Jesus Cristo é o Senhor!
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