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Caldeirão da Bolsa

Acerca do Dia D

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

comentário

por jotabil » 7/6/2004 17:16

Caros

E depois existe a teoria geoestratégica de Mackinder.....que entre outras coisas....considera como região pivot ...na época.....a Sibéria.....e que faz a seguinte afirmação geral...." as guerras que se travaram ao longo da história foram sempre orientadas para essa região pivot......coisa curiosa.....as guerras travadas na região ocidental....foram sempre no sentido do ocidente para oriente.... e a guerrasa taravadas no oriente....foram sempre no sentido do oriente para o ocidente.... e esta?....Sabiam?.....Alexandre Magno....começou a norte da grécia e egipto mas acabou por ir até à Índia......Napoleão começou na europa....mas foi até Moscovo..ou quase......Hitler inexoravelmente seguiu os mesmos passos. ....este mackinder disse mais coisas....mas esta para o caso em análise ..aplica-se.
No outro hemisfério os japoneses quando saiem das ilhas ...dirigem-se sempre para a manchuria e para a china....para confirmar que o polo é a sibéria.... ele há cada coisa.... uma bela teoria esta a de mackinder....no seguimento da de Maahan e outros.....enfim teorias.

cumps.
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por Observador » 7/6/2004 15:51

Valves, se reparar bem, não digo que quem derrotou a Alemanha foi o frio russo.
Foi apenas uma das causas da derrota.
Como o Thomas diz (e muito bem), o avanço alemão foi muito rápido, pois Hitler sabia que tinha de despachar a ofensiva antes de chegar o inverno.
Tenha sempre em mente, que a preparação das tropas alemãs, antes da invasão da Polónia, foi feita em solo russo, para evitar suspeitas ao países vencedores da I Guerra. Por isso, Hitler sabia que não tinha capacidade para aguentar o exercito vermelho durante o inverno.
Por isso, continuo a concordar consigo.
 
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WW II

por Thomas Hobbes » 7/6/2004 14:30

Já dizia um general dos tempos da guerra napoleónica, que a o problema de Invadir a rússia não é entrar, mas sim sair.

A ofensiva a alemã foi rápida, demasiado rápida o que levantou problemas a nível de logistica brutais.

Se moscovo tive-se caido nas mãos nazis, provávelmente haveria uma mudança na frente russa, mesmo com a convcentração da idustria de guerra russa para lá dos Urais.

Outro ponto decisivo, foi o abortar à última da hora da operação Cavalo Marinho "Invasão das Ilhas Britânicas".

O reino Unido iria cair em pouco tempo, e a familia real já tinha a fuga planeada para o canadá.

Hitler além do mais até tinha um Rei da sua cor e tudo (já tinha abdicado pelo seu casamento com uma divorciada americana e apoiante/simpatizante das causas nazis como muitos britânicos).

Felizmente a Alemanha perdeu a guerra, e hoje quase 59 anos passados sobre o fim da II guerra os seus fantasmas ainda estão bem presentes na memória colectiva das mesmas.

Mas no entanto tanto o sonho napoleónico como o de Hitler de uma Europa Unida sobre o Jugo da França Ou Alemanha está a um passo de ser tornar uma realidade. O que não foi conseguido através da força das armas será através da força do dinheiro.

Já agora vale a pena pensar como é a que a União Europeia está a ser construida ao nível político.

Nota: Para todos aqueles que um dia pensaram como é que seria a Europa se a Alemanha tive-se ganho a guerra, deixo uma sugestão de leitura "Pátria" ou "Fatherland" , também existe o DVD para quem tem emnos paciência para a leitura (ruther Haugher como principal protagonista).
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por valves » 7/6/2004 14:12

Boas, gostaria só de frisar um aspecto que referiste que merece ser analizado :

- Dizes tu que Hitler perdeu a guerra porque abriu a Frente Russa esse foi talvez o maior erro da vida dele se não tivesse aberto essa 2ª frente a Inglaterra tinha capitulado e pedido a Paz pois não teria quaisquer capacidades de ganhar a guerra sozinha contra a Alemanha.

- A questão da frente russa é uma questão apaixonante dizer -se que o frio Russo derrotou a campanha Alemã na primavera de 1941 é verdadeiro dizer -se que o frio russo provocou a derrota da Alemanha parece -me já claramente excessivo.
A Alemanha só poderia eventualmente ter derrotado a Russia se tivesse chegado a um acordo com o Japão no sentido de este atacar a russia por trás. Uma guerra convencional com a Russia a uma frente era uma guerra perdida á partida repara que a Russia tinha um exercito de muitos milhões de homens e mulheres tinha quase toda a sua industria de guerra a milhares de Km da frente e bem dentro da russia asiática por outro lado a URSS poderia ainda recuar muito mas muito mais terreno do que aquele que recuou ao passo que a Alemanha não tinha espaço vital para recuar

Um abraço

Vasco
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por MSM » 7/6/2004 14:05

Ming,

Não me pareçe que o desembarque em França tenha sido apenas uma questão politica. É um facto que os Aliados já estavam em Itália mas é preciso não esqueçer que só com uma frente seria muito dificil passar as montanhas do norte de Itália. É claro que não quero dizer com isto que não poderiam ter feito o desembarque noutro local e ai sim penso que terá sido uma escolha politica.

Um abraço e bons negócios
MSM
 

Re: Um pouco de Historia

por Observador » 7/6/2004 14:00

valves Escreveu:Para mim o Dia D não é propriamente decisivo para o curso da guerra pois a Alemanha já a tinha perdido quando um dos melhores exercitos o sexto foi cercado e esmagado em 1942 em Estalingrado essa batalha sim é decisiva para o curso da Guerra o Dia D apenas marca uma 2 ª fase da Guerra acelarando o seu final.

Concordo plenamente.
No entanto, gostava de dizer que admiro muito a capacidade do exército alemão, bem como da capacidade de Hitler (apesar de ter sido um dos psicopatas mais perigosos de todos os tempos.)

Hitler perdeu a guerra no momento em que quebrou o pacto que tinha com Estaline e não conseguiu os seus objectivos antes do rigoroso inverno russo (que para além de ser rigoroso, foi dos mais rigorosos nesse ano).
Se Hitler não tivesse tido "mais olhos que barriga", não tinha aberto a chamada frente russa, e como tal não sei se os Aliados teriam tido hipotese.
Por muito brilhante que estes psicopatas pudessem ser, acabam sempre por cometer erros. Felizmente!
 
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por valves » 7/6/2004 13:43

Sim Ming esse facto é claramente indiscutivel no entanto na estratégia de guerra dos aliados a Itália sempre foi um cenario de guerra secundario talvez mesmo uma gigantesca manobra de diversão para a invasão da Mancha. repare que apesar de terem chegado a Roma em 1944 demoraram muito mais a chegar a Milão que foi só atingida quase no fim da guerra também porque até Roma os aliados combateram tropas Italianas que não tinham a qualidade das tropas alemãs sendo que a tareia estava a ser tão grande que os proprios alemães tiveram de deslocar algumas divisões do leste para a defesa do Norte de Italia e aí claro os progressos da ofensiva foram sendo feitos mais lentamente.

Um abraço

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por Ming » 7/6/2004 13:12

Bom, convem não esquecer que quando se deu o desembarque na Normandia já os aliados estavam a avançar pela Itália acima e já tinham, por exemplo, tomado Roma.

A iniciativa de desembarcar no Norte de França foi mais política do que verdadeiramente militar...
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valves

por valves » 7/6/2004 10:47

Só mais uma facto que atesta a tese de que a Guerra foi perdida pela Alemanha em Estalinegrado : como se sabe o Forte da Alemanha era a capacidade ofensiva que o seu exercito tinha aliada a uma capacidade combativa impressionante. Quando o seu sexto exercito foi vencido a Alemanha como não tinha reservas de Homens e de materia nunca mais pode tomar a ofensiva e apartir daí foi sempre as arrecuas até Berlim reparem que o exercito da URSS tinha uma capacidade de combate muito mediocre mas tinha uma reserva de homens quase inesgotavel e apesar de ter sido apanhada desprevida no inicio rapidamente construi uma industria de armamento muito forte - especialmente ao nivel de tanques e peças de Infantaria. Estima -se que só no assalto a Berlim o Exercito Russo tenha utilizado 3 milhões de Homem ao passo que Wermach penas podia contar com 300 000 homens e ainda por cima sem superiodade aéria.

Cumpts

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Um pouco de Historia

por valves » 7/6/2004 10:25

Bons dias, realmente estou muito de acordo com o Ming aquilo que os aliados fizerem em Dresden simplesmente não se faz até porque a guerra estava practicamente ganha e portanto não havia necessidade de uma chacina daquela envergadura. No entanto não nos podemos esquecer que esta e todas as chacinas da 2 ª guerra mundial ( na Europa ) forma produto de negociações de Paz em Versalhes muitissimo mal feitas em que se obrigou a Alemanha uma serie de indeminizações que a deixaram de rasto e á beira de uma guerra civil e que a deixando no caos abriram caminho a ascensão do Nacional Socialismo na Alemanha e para uma guerra que a Alemanha nunca poderia ter ganho contra a URSS por muito grande que fosse o seu poderio Industrial. Para mim o Dia D não é propriamente decisivo para o curso da guerra pois a Alemanha já a tinha perdido quando um dos melhores exercitos o sexto foi cercado e esmagado em 1942 em Estalingrado essa batalha sim é decisiva para o curso da Guerra o Dia D apenas marca uma 2 ª fase da Guerra acelarando o seu final. Se não tivesse havido desembarque os Russos teriam avançado até ao canal da Mancha e imposto uma ditadura totalitaria de côr vermelha na Europa.

Um abraço

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por Ming » 7/6/2004 10:12

Jota:

Sinceramente não penso nada de especial desta visita do Bush.
É apenas uma tournee de relações publicas standard.
No fundo interessa a todos recuperar as boas relações USA-Europa, pelo que suponho que esta visita possa ter um sucesso relativo, mas acho que é tudo muito run of the mill...
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por jotabil » 6/6/2004 22:49

Já agora Ming...o que pensas desta diligência do Bush junto do Papa?...o que te dizem estas movimentações dos USA à Europa?...Será para diminuirem a luta que travam no médio oriente?....A partir de agora talvez tudo vá melhorar....por uns tempos....o Papa parece que têm algum sucesso....vamos ver se as multinacionais...ou a seitas de poder estão pelos ajustes...... . Por mim acredito numas tréguas entre os dois grupos de seitas....as sediadas nos USA-UK e as outras sediadas na europa terrestre(França-Alemanha e Benelux).

cumps.
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por Ming » 6/6/2004 22:27

Sendo mais directo:
Basta pensar em crimes como o de Dresden para se ficar com muito má impressão de textos como esse do "humane treatment of civilians" por parte dos aliados...
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por jotabil » 6/6/2004 18:33

Cara Marrequinha.

Tudo bem.....novamente e periodicamente o reavivar dos cenário dos vencedores.
Mas existem outras lógicas para descrever o que se passou.
Já no fim do século XIX, que se assistia à construção de modelos geopoliticos que antagonizavam a europa terrestre da potência maritima, na altura o United hingdom (UK). Desde sempre a potência maritima tentava evitar a união da europa terrestre (alemanha fundamentalmente) com a eurásia ..dado que tal união colocava em perigo a sua influência na zona dos mercados primários que já então se anteviam designadamente as áreas do mar Cáspio >(Banku e Ragu) que eram objectivos estratégicos da Alemanha mesmo que o Von Paulos se tivesse dirigido para Estalingrado e Moscovo.
Tal como então, também hoje a luta se trava entre a potência maritima, hoje encabeçada pelos USA com a coligação do UK e a potência terrestre corporizada pela alemanha, frança e o benelux e a inconfessável expectativa da Russia.
Pois é disso que se trata esta luta que se desenrola em todo o médio oriente...materializada em acções terroristas que concretizam a estratégia indirecta com que estas duas facções se digladiam.
A Igreja com o Papa...estão a fazer os melhores esforços para que este antagonismo cesse....como podemos constatar.
Tudo se conjuga....o liberalismo não está isento de culpas da tragédia que foi a segunda guerra....e se de facto o hitler cometeu crimes.....porque se revoltou o povo alemão até esse nível tragico?....Que razões houve?.. Que motivos levaram à constituição de tamanha sanha contra os judeus?....És capaz de adiantar algumas...se tiveres boa vontade.
E depois temos de aceitar a informação dos vencedores.....e o que se passou nas cidades refúgio no norte da Alemanha, no fimda guerra?....Segundo sei....eram cidades onde se refugiaram os miúdos e as mulheres.....e tal como sucedeu em Dresden........o bombardeio foi de tal ordem que as temperauras a quatro metros do solo atingiram de forma homegénea temperaturas de milhares de graus...tudo derretido à passagem.....também foram crimes....e tão hediondos comos os outros... . Deles não se ouviu falar...e morreram milhões também. Nem falo de Hiroshima e de Nagasaki contando com as contaminações são milhões de vitimas. Simplesmente a contra informação dos vencedores há cerca de 58 anos que não dá oportunidade ao inteiro esclarecimento dos factos. Apossaram-se da liberdade ... da democracia...da humanidade ....e desde o tempo em que quase nascemos.....periodicamente e de uma forma tendenciosa, insidiosa e impiedosa relembram os massacres para que não esqueçamos.
Mas é propaganda apenas....temem a revolta dos injustiçados e dos frustrados actuais que podem eleger um chefe orgânico a quem atribuem todos os poderes (os executivos, os legislativos e os judiciais) para endireitar as coisas...e então aí pode surgir esse tirano ditador....provocado pelos excessos desta sociedade de mercado ...tal como então.
Hoje os liberais, actuam com mais cautela....já proclamaram os direitos do homem e já criaram tribunais internacionais....para dissuadir a revolta....mas penso que são apenas soluções de continuidade....tempos virão, se continuar esta dissimulação ultraliberal, que nada impedirá a emergência da revolta e o surgimento de tal tirano...haja tribunais para isso ou não.... a força dos revoltosos será maior.
Temos de progressivamente , denunciar este caminho desastroso do liberalismo. Temos de utilizar a nossa inteligência caldeada com uma humanidade sincera...para interpretarmos e aplicarmos de forma justa as possibilidades das tecnologias que dominamos...e sobretudo ...temos de irradicar o conceito do lucro como o regulador natural na construção do devir humano.
É uma coisa antiga e que Cristo denunciou na sua palavra....ao expulsar os vendilhões do templo e ao proferir a quase impossibilidade do rico entrar no reino dos céus. Nós os que vivemos nesta região da Europa e do mundo construímos esta cosmogonia...este espaço e tempo sagrados...não podemos aceitar que as seitas do poder que subreptam escondidas na vontade da maioria, criem , por nós, outras hierofanias ou teofanias... sem o tempo e sem a sacralidade que a nossa humanidade de milénios, exige.
Não embarco facilmente, Marrequinha...nessa propaganda destinada a salientar iniquidades cometidas mas também para fazer esquecer outras do mesmo jaez....como sabes.
E tudo porquê?....apenas para fazer vingar um liberalismo que já é caduco e assume, hoje, a dimensão da tragédia.
Já existem outras lógicas.....mais humanas ...mais racionais.....e com a fé que nos anima a razão que nos humaniza....temos de estar alerta.

cumps.
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por Pata-Hari » 6/6/2004 13:33

A German childhood healed by GIs

CAMBRIDGE, Massachusetts In the last days of April 1945, the Allied front was approaching my home town in southern Westphalia. Around us were the signs of a collapsing country: smoking ruins, battered German troops moving through the town, old men - including my father, whose World War I wounds had until then protected him from front-line duty - being rushed to the Ruhr area for a last-ditch defense
.
My life as a 10-year-old was not much different from the lives of the adults: bombed repeatedly inside and outside shelters, learning to appreciate ditches when free-roaming fighter planes shot at everything that moved on the ground.
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It must have been the spreading sense of doom and possibly the impact of the ongoing propaganda about "Anglo-American terror tactics" that led my mother to conclude that a battle in the city would be worse than anything we had experienced so far. So we fled to the countryside, with the help of a pound of coffee, in a truck propelled by those amazing wood-burning engines of the time, two people always scanning the skies for planes.
.
However, when we arrived at our destination, an isolated forester's house with a broad view on a valley, matters quickly worsened. The retreating German army established a headquarters there while we, along with a dozen other women and children, crouched in the cellar, listening with growing concern to the hectic activity upstairs and the approaching rumble of artillery and tanks.
.
Suddenly there was a lot of shouting and running above us, and the Germans left, followed first by silence, then the clank of what were obviously American tanks. They stopped outside the house. Over the idling engines we heard the door to the cellar being thrown open. Would they now toss a grenade down, as we assumed Americans always did? We heard a person cautiously coming down the steps and stopping in front of our door. We remained totally silent, expecting something terrible to happen. Suddenly the door was pushed open, and the barrel of a rifle appeared, followed very slowly by an American helmet. The soldier under itquietly surveyed us, then smiled and said, "Hi." The war was over. We were alive.
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Only later did I realize how the humane treatment of civilians by the U.S. Army, indeed their friendly behavior (defying in many cases General Dwight D. Eisenhower's orders against fraternization) not only undid the negative images of America created by Nazi propaganda, but also helped a generation of young Germans to grow up with a positive image of American soldiers.
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In that forester's house I listened to the Americans talking with the grownups, through a teacher of English in our group, about what had been wrong with the Hitler regime. The Americans shared C-rations with us kids and established order in our town when it was threatened by chaos. When looters attacked our house I ran to the nearby U.S. Army headquarters for help, and an American soldier jumped in a truck with me, rushed to our place and dispersed the bandits by shooting in the air. Countless young American officers helped to restart towns all over Germany. That American troops remained throughout the cold war to protect us and to preserve a free Berlin solidified the positive image.
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Strangely it was the images of Germans with tears in their eyes when American soldiers left Berlin in 1994 that flashed through my mind when I saw the horrible pictures of American soldiers mistreating and torturing prisoners in Abu Ghraib. Although suspicions about Guantánamo had already begun undermining the image of American military forces, the shock effect of those revelations on America's allies was and remains profound.
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America's friends in Europe and presumably all over the globe now invest their hope in the corrective power and strength of democracy in the United States, which sacrificed so many thousands of its soldiers to uphold these very values on our side of the Atlantic 60 years ago.
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Karl Kaiser, a former research director of the German Council on Foreign Relations, is a visiting scholar at Harvard University's Weatherhead Center for International Affairs.
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por Pata-Hari » 6/6/2004 13:32

Aqui ficam dois artigos de que gostei particularmente, também do herald tribune.

The white star of freedom
IHT

PARIS In Auschwitz, June 6, 1944, was a day like any other. Hitler's cattle trains were discharging their human cargo for mass destruction at the same hellish pace. The death toll in the gas chambers that day was higher even than the enormous losses suffered by the combined armies under General Dwight Eisenhower's command.
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We had every reason to believe that the war was irrevocably lost, that the Red Army had been smashed, that England was fighting alone against the seemingly invincible forces of darkness. And America? It was so far away, so divided, so unprepared. How could it be expected to reverse the tide of doom?
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It took weeks for news of the invasion, beamed by the BBC, to slip into the camp via the Polish resistance. There was also a rumor that the Russians had mounted an offensive on the eastern front. Oh, to hang on a little longer! I was 15 and I wanted to live.
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We could tell from the growing nervousness of our guards that the weight of battle was shifting. They were herding us deeper into Germany. It was in a slave labor enclave of Dachau that I heard for the first time the silence of the night torn by distant explosions. Within hours we were evacuated again, ahead of the "enemy advance." These magic, intoxicating words were now openly murmured.
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My final death march continued day and night, halting only for meager rations of bread and water. At dawn, on the third day, a squadron of Allied fighter planes, mistaking our column for Wehrmacht troops, swooped down to strafe us. As the SS-men hit the dirt, their machine guns blazing, their vicious dogs growling, a comrade near me shouted, "Run for it!" A group of us made a clumsy sprint for the trees. Only five reached the forest alive. We kept running, gasping for breath, until we collapsed. There was no sound of pursuit; just the thunder of our hearts and the long-forgotten music of chirping birds.
.
At night we began moving toward the western front. One bucolic afternoon, holed up in the hayloft of an abandoned Bavarian barn, I became aware of a hum, like a swarm of bees, only louder, metallic, unearthly. I peeped though a crack in the wooden slats. Across the field, a huge tank, leading a military convoy, lumbered my way. From somewhere to one side I could hear the firing of mortars. The tank's cannon turned and let loose a deafening blast. The firing stopped. The tank resumed its cautious advance.
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I looked for the hated swastika. Instead I saw an unfamiliar emblem - a five-pointed white star. In an instant the unimaginable flooded my soul. After so many tortures and humiliations in the pit of the abyss, I was beholding the glorious insignia of the U.S. Army.
.
With a wild roar, I ran toward the wondrous vision, waving my arms. Suddenly, the hatch of an armored vehicle opened, and a face shielded by helmet and goggles emerged, swearing at me unintelligibly. At that instant I felt immortal, though to the startled GI my situation must have seemed desperate indeed. Pistol in hand, he jumped to the ground to examine me more closely, as if to make sure that the kid was not booby-trapped.
.
To signal that I was a friend, and in need of help, I fell to my knees, threw my arms around his legs, summoned the few English words my mother used to sigh while dreaming of our deliverance, and yelled: "God Bless America!" With an unmistakable gesture the tall American motioned me to get up, and lifted me through the hatch - into the womb of freedom.
.
Today, when a wave of anti-Americanism is sweeping the world, when GIs are accused of being amoral and sadistic, the survivor in me exclaims, "Never forget the courageous soldier and the compassionate army that once brought you life and liberty." But the jurist in me cautions, "Those responsible for the scandalous mistreatment of prisoners of war must be brought to justice."
.
I have learned from bitter experience that war is ugly and chaotic. In Iraq, its management has been undermined by serious errors of strategy and outrageous lapses of discipline. Small wonder that America's vigorous democracy is in the throes of a soul-searching debate on its thankless mission as liberator of the oppressed.
.
Yet, in the explosive Middle East, where the stakes are colossal for all concerned, its responsibilities are as vital as they are difficult. Were the Unites States to succumb to isolationist ghosts, it would disastrously weaken those striving for security, tolerance and progress in a terrorist-ridden world, when Al Qaeda is threatening to sow havoc on all continents.
.
At this critical juncture, when sovereignty is being transferred to Iraqis, responsible leaders on all continents, even those who opposed the war, must reach out for an international consensus and a common strategy to stabilize Iraq and combat global terrorism, in the same spirit of international and trans-Atlantic solidarity with allies and adversaries that won the peace after World War II and, ultimately, the cold war. Such, it seems to me, is the message and the warning of D-Day.
.
Samuel Pisar, an international lawyer in Paris and New York, is the author of "Of Blood and Hope."
Editado pela última vez por Pata-Hari em 6/6/2004 13:34, num total de 1 vez.
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