A alternativa ao petróleo
11 mensagens
|Página 1 de 1
A referência ao hidrogénio como alternativa ao petróleo é extremamente frequente mas é totalmente incorrecta.
As razões para isso já foram explicadas pelo Homem Cristo.
(É algo como a referência aos "especuladores", esses mauzões, para explicar e subida do preço do petróleo... É estúpido, mas é tão frequente que os mais desconhecedores e mais incapazes de pensar acabam por assumir isso como verdade...)
As razões para isso já foram explicadas pelo Homem Cristo.
(É algo como a referência aos "especuladores", esses mauzões, para explicar e subida do preço do petróleo... É estúpido, mas é tão frequente que os mais desconhecedores e mais incapazes de pensar acabam por assumir isso como verdade...)
Earthlings? Bah!
- Mensagens: 1541
- Registado: 20/11/2003 11:37
fproenca Escreveu:Uma coisa tenho a certeza, se inventassem uma energia de fácil acesso (e barata) mais de metade das Guerras que existem actualmente em todo o mundo acabavam
É uma utopia...
No dia que se deixar de guerrear pelo petróleo passa-se a guerrear pela água ou a guerrear simplesmente pelo território, já para não falar das habituais questões étnicas, religiosas e culturais.
A guerra é inerente ao ser humano. Inclusivé (infelizmente) ao desenvolvimento humano...

FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Re: Energias alternativas
Meteorologista Escreveu:Se calhar o nosso desenvolvimento não é sustentável mas os nossos padrões actuais de vida têm necessidades energéticas tremendas que não são alimentáveis com a energia solar, nem eólica, nem das marés nem de todas juntas.
Penso que será mais correcto dizer que não lhes tiramos o rendimento necessário uma vez que existem fontes de energia tremendas (como essas que citou e outras) mas que, de uma forma ou de outra, não conseguimos de forma economicamente viável extrair-lhes o rendimento necessário...
Penso que essa é uma realidade que se alterará com o tempo. Um pouco como se passa com a água, a questão não está na falta dela: está na falta dela em determinados locais e na reduzida viabilidade economica em transporta-la para os locais em que ela é mais necessária.
Relativamente à energia nuclear, julgo que essa poderá ser uma solução de futuro que substitua os combustíveis fósseis: tem imenso potencial e é de produção «barata». As questões de segurança poderão um dia deixar de o ser. O facto de ser actualmente considerada insegura deve-se ao facto, em minha opinião, de se tratar de uma tecnologia que não está devidamente amadurecida...
Julgo que o Homem conseguir utilizar a energia nuclear de forma segura (o que implicaría um desenvolvimento tecnologico e cognitivo superior ao actual) constituíria um enorme passo para a Humanidade.
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Energias alternativas
Em primeiro lugar, quero esclarecer que gostaria que se protegesse mais o meio ambiente e que fosse possível reduzir substancialmente a dependência dos combustíveis fósseis que estão, aliás, a esgotar-se.
Mas não tenhamos ilusões! Com a tecnologia actual a única alternativa aos combustíveis fósseis é a energia nuclear, bem mais poluente e perigosa.
As energias alternativas são boas para alimentar casas de habitação e mesmo aldeias.
Mas manter o tecido industrial a funcionar é outra dimensão do problema energético e para isso as energias alternativas não são neste momento adequadas.
Se calhar o nosso desenvolvimento não é sustentável mas os nossos padrões actuais de vida têm necessidades energéticas tremendas que não são alimentáveis com a energia solar, nem eólica, nem das marés nem de todas juntas.
Abraço,
Mewteorologista
Mas não tenhamos ilusões! Com a tecnologia actual a única alternativa aos combustíveis fósseis é a energia nuclear, bem mais poluente e perigosa.
As energias alternativas são boas para alimentar casas de habitação e mesmo aldeias.
Mas manter o tecido industrial a funcionar é outra dimensão do problema energético e para isso as energias alternativas não são neste momento adequadas.
Se calhar o nosso desenvolvimento não é sustentável mas os nossos padrões actuais de vida têm necessidades energéticas tremendas que não são alimentáveis com a energia solar, nem eólica, nem das marés nem de todas juntas.
Abraço,
Mewteorologista
Seja extraíde de onde for, o processo de extracção é ele próprio consumidor de energia e, portanto, potencialmente poluente. Isto não invalida a enorme valia das células de combustível, designadamente para aplicação na locomoção automóvel (incluid«ndo transportes públicos de passageiros e mercadorias). Até oporque a eventual poluição inerente à produção do hidrogénio será sempre muito inferior à soma das poluições individuais de cada veículo.
De facto, será na articulação de diferentes tipos de produção energética amiga do ambiente, adaptados aos fins a que se destinam (eólica, fotovoltaica, hídrica, de marés, de ondas, hidrogénio, eventualmente fissão nuclear, etc), que há-de passar a solução para a sustentabilidade do desenvolvimento.
SE virmos bem, a queima de produtos fósseis é de uma primitividade atroz, não acham?
Um abraço
FT
De facto, será na articulação de diferentes tipos de produção energética amiga do ambiente, adaptados aos fins a que se destinam (eólica, fotovoltaica, hídrica, de marés, de ondas, hidrogénio, eventualmente fissão nuclear, etc), que há-de passar a solução para a sustentabilidade do desenvolvimento.
SE virmos bem, a queima de produtos fósseis é de uma primitividade atroz, não acham?
Um abraço
FT
"Existo, logo penso" - António Damásio, "O Erro de Descartes"
De certeza que já devem existir muitas alternativas ao petróleono Brasil a maioria dos carros movem-se a quê ? Também há possibilidade do gás, deve haver milhentas possibilidades, num mundo onde já se dosbriu a "colonagem" onde estão constantemente a descobrir para serve para uma das nossas células, não acham que deve haver alternativas ?
O problema é que pelos vistos ninguém está interessado em investir nesse tipo de "descobertas", já imaginaram o dinheiro que os combustíveis movimentam ? Que seria de um País como os EUA o mesmo o nosso sem esse ouro negro ? Se por cá mais de metade do que pagamos em combustíveis vai para impostos e se inventassem um combustível de fácil acesso (tipo água, depois transformado em estado gasoso por exemplo), como iam buscar o imposto ?
Uma coisa tenho a certeza, se inventassem uma energia de fácil acesso (e barata) mais de metade das Guerras que existem actualmente em todo o mundo acabavam
O problema é que pelos vistos ninguém está interessado em investir nesse tipo de "descobertas", já imaginaram o dinheiro que os combustíveis movimentam ? Que seria de um País como os EUA o mesmo o nosso sem esse ouro negro ? Se por cá mais de metade do que pagamos em combustíveis vai para impostos e se inventassem um combustível de fácil acesso (tipo água, depois transformado em estado gasoso por exemplo), como iam buscar o imposto ?
Uma coisa tenho a certeza, se inventassem uma energia de fácil acesso (e barata) mais de metade das Guerras que existem actualmente em todo o mundo acabavam

"Os simples conselhos, recomendações ou informações não responsabilizam quem os dá, ainda que haja negligência da sua parte" (Art. 485º do Código Civil)
Não se esqueçam que o H2 é dos elementos mais instaveis da natureza, qualquer problema com o seu manuseamento pode levar a explosões com consequências terriveis (lembrem-se do Chalanger).
Quanto a fusão nuclear (h2+H2-->2he+ energia) é um processo muito complexo, mas que se se conseguir controlar resolverá todos os problemas energéticos. Actualmente só se consegue controlar esta reacção em temperaturas próximas dos 0 K (-270 ºC).
Quanto a fusão nuclear (h2+H2-->2he+ energia) é um processo muito complexo, mas que se se conseguir controlar resolverá todos os problemas energéticos. Actualmente só se consegue controlar esta reacção em temperaturas próximas dos 0 K (-270 ºC).
-
vropinto
Eu sou accionista da MCEL
O hidrogénio pode ser retirado do NaBH4. aqui fica um resumo.
Sodium tetrahydridoborate is not exactly a well-known chemical, but it is not particularly hazardous or expensive. It is a yellow substance, usually a powder. It is flammable, because of the high hydrogen content, and toxic. However, it is neither more toxic nor more flammable than other regularly used fuels, such as methanol or gasoline.
It is particularly suitable for use in our mini fuel cell, because when dissolved in water or an alkaline solution, in the presence of a platinum catalyst (which is on the anode) the NaBH4 reacts, giving up its hydrogen:-
NaBH4 + 2H2O à NaBO2 + 4H2
This is a very effective system, since we are getting hydrogen out of the water as well! We get eight hydrogen atoms (four molecules) from just four atoms of hydrogen in the NaBH4. The hydrogen is formed right there on the anode, and is thus immediately used by the fuel cell.
However, that is not all. The platinum catalyst on the anode also promotes the "direct" NaBH4 fuel cell reaction. This does not involve the production of hydrogen, and gives a slightly higher voltage. The anode reaction is:-
NaBH4 + 8OH- à NaBO2 + 6H2O + 8e-
In either case we get eight electrons for each fuel molecule, a superb state of affairs! The result is that just 20 mg, or 2 cubic millimetres, 0.02 cm3 of NaBH4 will be enough fuel to operate a single cell at 100 mA for about 1 hour!
We are selling a small bottle of sodium tetrahydridoborate, containing 10g, for £6 (=$9). This will give over 200 hours running, and storing such a small quantity poses no particular hazards. Most of the cost here is the packaging, and if larger quantities are required, they can be obtained at much lower cost (per g) from most of the major chemical suppliers, such as Alfa Aesar. This is sold as product code HS03
HS03 - Small bottle containing 10g of sodium tetrahydridoborate (NaBH4), enough for over 200 hours typical usage.
--------------------------------------------------------------------------------
Note. The Millennium Cell Corp. in the USA is developing commercial power sources of various types that use sodium tetrahydridoborate.
Sodium tetrahydridoborate is not exactly a well-known chemical, but it is not particularly hazardous or expensive. It is a yellow substance, usually a powder. It is flammable, because of the high hydrogen content, and toxic. However, it is neither more toxic nor more flammable than other regularly used fuels, such as methanol or gasoline.
It is particularly suitable for use in our mini fuel cell, because when dissolved in water or an alkaline solution, in the presence of a platinum catalyst (which is on the anode) the NaBH4 reacts, giving up its hydrogen:-
NaBH4 + 2H2O à NaBO2 + 4H2
This is a very effective system, since we are getting hydrogen out of the water as well! We get eight hydrogen atoms (four molecules) from just four atoms of hydrogen in the NaBH4. The hydrogen is formed right there on the anode, and is thus immediately used by the fuel cell.
However, that is not all. The platinum catalyst on the anode also promotes the "direct" NaBH4 fuel cell reaction. This does not involve the production of hydrogen, and gives a slightly higher voltage. The anode reaction is:-
NaBH4 + 8OH- à NaBO2 + 6H2O + 8e-
In either case we get eight electrons for each fuel molecule, a superb state of affairs! The result is that just 20 mg, or 2 cubic millimetres, 0.02 cm3 of NaBH4 will be enough fuel to operate a single cell at 100 mA for about 1 hour!
We are selling a small bottle of sodium tetrahydridoborate, containing 10g, for £6 (=$9). This will give over 200 hours running, and storing such a small quantity poses no particular hazards. Most of the cost here is the packaging, and if larger quantities are required, they can be obtained at much lower cost (per g) from most of the major chemical suppliers, such as Alfa Aesar. This is sold as product code HS03
HS03 - Small bottle containing 10g of sodium tetrahydridoborate (NaBH4), enough for over 200 hours typical usage.
--------------------------------------------------------------------------------
Note. The Millennium Cell Corp. in the USA is developing commercial power sources of various types that use sodium tetrahydridoborate.
-
Kid Louco
Não é bem assim...
Só uma pequena nota:
O Hidrogénio só poderia ser considerado fonte primária de energia se pudesse ser encontrado na natureza em estado puro. Tal é relativamente raro de acontecer.
Como a própria notícia o referia, é necessário extrair o hidrogénio (da água, por exemplo). Para tal é necessário energia. Ou seja, o hidrogénio é essencialmente um vehículo transmissor de energia, que tal como electricidade não produz emissões de CO2 quando é utilizado para produzir energia mecânica ou térmica.
Ou seja, o hidrogénio, e apesar das mais variadas e extremamente interessantes aplicações, não é de forma alguma uma resposta às necessiades humanas em termos de energia primária.
No entanto essas soluções existem de facto(fusão/fissão nuclear; energia solar; energia térmica) e de facto o maior impedimento é a viabilidade económica.
Notem, por exemplo que basta pôr paineis solares com a tecnologia actual em menos de 1% da área actualmente usado para agricultura e pasto para fornecer toda a energia necessária ao mudo. No entanto, isto representa muitos km quadrados de paineis solares e um investimento brutal. No entanto, seria tecnicamente viável.
Cumprimentos.
O Hidrogénio só poderia ser considerado fonte primária de energia se pudesse ser encontrado na natureza em estado puro. Tal é relativamente raro de acontecer.
Como a própria notícia o referia, é necessário extrair o hidrogénio (da água, por exemplo). Para tal é necessário energia. Ou seja, o hidrogénio é essencialmente um vehículo transmissor de energia, que tal como electricidade não produz emissões de CO2 quando é utilizado para produzir energia mecânica ou térmica.
Ou seja, o hidrogénio, e apesar das mais variadas e extremamente interessantes aplicações, não é de forma alguma uma resposta às necessiades humanas em termos de energia primária.
No entanto essas soluções existem de facto(fusão/fissão nuclear; energia solar; energia térmica) e de facto o maior impedimento é a viabilidade económica.
Notem, por exemplo que basta pôr paineis solares com a tecnologia actual em menos de 1% da área actualmente usado para agricultura e pasto para fornecer toda a energia necessária ao mudo. No entanto, isto representa muitos km quadrados de paineis solares e um investimento brutal. No entanto, seria tecnicamente viável.
Cumprimentos.
- Mensagens: 27
- Registado: 18/5/2003 23:20
- Localização: Londres
Re: A alternativa ao petróleo
TRSM Escreveu:A única desvantagem conhecida do hidrogénio é o seu preço. Mas quanto a isto podemos ter a certeza que ele descerá enquanto o do petróleo subirá cada vez mais.
Há pouco tempo, vi (não sei dizer onde) uma reportagem sobre os carros movidos a hidrogénio. Praticamente todas as marcas têm um protótipo, e todos eles atingem velocidades consideráveis (cerca de 220Km/hora, se não estou em erro). Ainda tem a vantagem (segundo TODOS os construtores) de se poder beber a água que sai dos tubos de escape.
O que está encarece este tipo de energia, é o mecanismo que transforma a agua em hidrogênio, basicamente a separação do oxigênio do hidrogênio da H2O.
Mas este preço é normal, para uma tecnologia em desenvolvimento.
Aqui fica uma página sobre o assunto.
http://www.arena.com.pt/ntec.html
- Mensagens: 88
- Registado: 4/5/2004 12:02
- Localização: Observatório
A alternativa ao petróleo
A alternativa ao petróleo
emoura@mediafin.pt
--------------------------------------------------------------------------------
Enquanto os preços do petróleo oscilam entre anteriores e novos máximos, enquanto a escalada de preços condiciona as políticas económicas e retira plausibilidade a todos os planos de estabilidade e crescimento, é preciso dizer que há uma alternativa real ao petróleo como fonte primária de energia.
Enquanto os preços do petróleo oscilam entre anteriores e novos máximos, enquanto a escalada de preços condiciona as políticas económicas e retira plausibilidade a todos os planos de estabilidade e crescimento, é preciso dizer que há uma alternativa real ao petróleo como fonte primária de energia.
É agora, enquanto o crescimento da China pressiona ao aumento da produção de crude, enquanto a ansiedade norte-americana provoca uma corrida ao armazenamento de reservas e enquanto o terrorismo alarga o seu raio de destruição à Arábia Saudita, que é preciso esclarecer que há uma alternativa ao petróleo, não imediata nem instantânea mas praticável.
E é agora, enquanto no Iraque se começa a desenhar um primeiro embrião de poder nacional e uma soberania distanciada do modus operandi norte-americano, que é preciso sublinhar que o mapa das guerras e dos terrorismos dos últimos 100 anos coincide largamente com o mapa das jazidas e explorações de petróleo. Que ao mesmo tempo que o petróleo é a base energética que fez omundo chegar ao actual nível de desenvolvimento tecnológico e comercial foi também o petróleo que nos fez chegar ao actual nível de poluição, de desestabilização dos ecossistemas e de degradação do ambiente.
E ainda é preciso dizer, com ou sem terrorismo, com ou sem instabilidade política na Venezuela, na Nigéria ou no Médio Oriente, que os preços do petróleo tenderão a subir acima e mais depressa do que o crescimento económico mundial. Pois não só o consumo de crude continua a crescer aceleradamente como o custo da extracção de petróleo cresce à medida que se recorre a jazidas mais profundas, e o custo da sua refinação cresce à medida que a composição dos depósitos fica menos rica. Uma exploração intensiva de um recurso natural que conduzirá também à sua escassez e, por essa via, a uma nova subida de preços.
E finalmente, é preciso sublinhar que, pelo menos, as economias ocidentais, exceptuada a dos EUA, escamoteiam que o principal componente individual na formação do preço do petróleo não é o custo da extracção, não é o do transporte, não é o da refinação, não é o da distribuição e muito menos o que possa derivar da cartelização dos preços dos produtores. O maior custo é o dos impostos que servem sempre para financiar os orçamentos dos estados.
O mundo, para o bem e para o mal, está prisioneiro do petróleo e deve tomar consciência que não só tem de sair dessa prisão como há um combustível alternativo, incomensuravelmente melhor distribuído por todo o mundo, praticamente inesgotável, virtualmente não poluente e capaz de sustentar o crescimento económico a uma escala por enquanto inimaginável.
E esse combustível é o hidrogénio que tem todas as vantagens descritas, que pode por exemplo ser extraído da água, e cuja produção mobiliza actualmente uma massa enorme de empresas que começam a cativar a atenção dos investidores nos mercados bolsistas. O hidrogénio, segmento em crescimento em todas as companhias energéticas do mundo e nas principais empresas automóveis, é não só a única alternativa ao petróleo como é francamente melhor para a natureza e para a paz mundial.
A única desvantagem conhecida do hidrogénio é o seu preço. Mas quanto a isto podemos ter a certeza que ele descerá enquanto o do petróleo subirá cada vez mais.
negocios.pt
emoura@mediafin.pt
--------------------------------------------------------------------------------
Enquanto os preços do petróleo oscilam entre anteriores e novos máximos, enquanto a escalada de preços condiciona as políticas económicas e retira plausibilidade a todos os planos de estabilidade e crescimento, é preciso dizer que há uma alternativa real ao petróleo como fonte primária de energia.
Enquanto os preços do petróleo oscilam entre anteriores e novos máximos, enquanto a escalada de preços condiciona as políticas económicas e retira plausibilidade a todos os planos de estabilidade e crescimento, é preciso dizer que há uma alternativa real ao petróleo como fonte primária de energia.
É agora, enquanto o crescimento da China pressiona ao aumento da produção de crude, enquanto a ansiedade norte-americana provoca uma corrida ao armazenamento de reservas e enquanto o terrorismo alarga o seu raio de destruição à Arábia Saudita, que é preciso esclarecer que há uma alternativa ao petróleo, não imediata nem instantânea mas praticável.
E é agora, enquanto no Iraque se começa a desenhar um primeiro embrião de poder nacional e uma soberania distanciada do modus operandi norte-americano, que é preciso sublinhar que o mapa das guerras e dos terrorismos dos últimos 100 anos coincide largamente com o mapa das jazidas e explorações de petróleo. Que ao mesmo tempo que o petróleo é a base energética que fez omundo chegar ao actual nível de desenvolvimento tecnológico e comercial foi também o petróleo que nos fez chegar ao actual nível de poluição, de desestabilização dos ecossistemas e de degradação do ambiente.
E ainda é preciso dizer, com ou sem terrorismo, com ou sem instabilidade política na Venezuela, na Nigéria ou no Médio Oriente, que os preços do petróleo tenderão a subir acima e mais depressa do que o crescimento económico mundial. Pois não só o consumo de crude continua a crescer aceleradamente como o custo da extracção de petróleo cresce à medida que se recorre a jazidas mais profundas, e o custo da sua refinação cresce à medida que a composição dos depósitos fica menos rica. Uma exploração intensiva de um recurso natural que conduzirá também à sua escassez e, por essa via, a uma nova subida de preços.
E finalmente, é preciso sublinhar que, pelo menos, as economias ocidentais, exceptuada a dos EUA, escamoteiam que o principal componente individual na formação do preço do petróleo não é o custo da extracção, não é o do transporte, não é o da refinação, não é o da distribuição e muito menos o que possa derivar da cartelização dos preços dos produtores. O maior custo é o dos impostos que servem sempre para financiar os orçamentos dos estados.
O mundo, para o bem e para o mal, está prisioneiro do petróleo e deve tomar consciência que não só tem de sair dessa prisão como há um combustível alternativo, incomensuravelmente melhor distribuído por todo o mundo, praticamente inesgotável, virtualmente não poluente e capaz de sustentar o crescimento económico a uma escala por enquanto inimaginável.
E esse combustível é o hidrogénio que tem todas as vantagens descritas, que pode por exemplo ser extraído da água, e cuja produção mobiliza actualmente uma massa enorme de empresas que começam a cativar a atenção dos investidores nos mercados bolsistas. O hidrogénio, segmento em crescimento em todas as companhias energéticas do mundo e nas principais empresas automóveis, é não só a única alternativa ao petróleo como é francamente melhor para a natureza e para a paz mundial.
A única desvantagem conhecida do hidrogénio é o seu preço. Mas quanto a isto podemos ter a certeza que ele descerá enquanto o do petróleo subirá cada vez mais.
negocios.pt
- Mensagens: 23939
- Registado: 5/11/2002 11:30
- Localização: 4
11 mensagens
|Página 1 de 1
Quem está ligado:
Utilizadores a ver este Fórum: aaugustobb_69, Abade19, AlfaTrader, Bing [Bot], BullDuck, darkreflection, Google [Bot], iniciado1, Investor Tuga, m-m, malakas, MR32, Nuno V, nunorpsilva, PIKAS, PMP69 e 151 visitantes