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Presidente da Hidrocantábrico diz que integração com a EDP «

MensagemEnviado: 3/6/2004 14:40
por TRSM
Presidente da Hidrocantábrico diz que integração com a EDP «é lógica»
Manuel Menéndez, presidente da Hidrocantábrico, defende que é «lógica» uma futura integração da Electricidade de Portugal (EDP) e da quarta eléctrica espanhola, em declarações publicadas na edição de hoje do matutino «Expansión». A Hidrocantábrico é detida em 40% pela EDP.

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Isabel Aveiro
ia@mediafin.pt



Manuel Menéndez, presidente da Hidrocantábrico, defende que é «lógica» uma futura integração da Electricidade de Portugal (EDP) e da quarta eléctrica espanhola, em declarações publicadas na edição de hoje do matutino «Expansión». A Hidrocantábrico é detida em 40% pela EDP.

Em entrevista à «Expansión TV», reproduzidas na edição de hoje do jornal espanhol, Manuel Menéndez defendeu que «visto de fora, tem muita lógica» uma integração accionista entre a EDP e a Hidrocantábrico, «analisando as empresas e vendo que se complementam em grande medida».

A Hidrocantábrico é controlada em 40% pela EDP, 35% pela EnBW e em 25% pela CajAstur.

O presidente da Hidrocantábrico – que também é presidente da CajAstur – admitiu contudo que as alterações «dependem dos accionistas e uma operação de esse tipo requer uma análise detalhada e um acordo entre as partes» – «do qual eu não posso falar neste momento», acrescentou.

João Talone, presidente da EDP, defendeu que a eléctrica portuguesa deveria reforçar para 100% na sua paricipada espanhola, quando realizou o estudo para reestrurar o sector energético português. Na altura ainda não era CEO da EDP.

Face ao futuro funcionamento do mercado ibérico (Mibel), a «presença da EDP é idónea porque do pontos de vista estratégico é o melhor sócio que poderíamos ter», sublinha Manuel Menéndez. Ainda em resposta à pergunta «sentem-se cómodos com a EDP como accionistas face à criação do mercado ibérico?», o mesmo responsável adiantou que «a Hidrocantábrico é um operador independente no mercado espanhol».

A EDP e a Hidrocantábrico são o terceiro maior operador, por tamanho, no mercado de distribuição de energia eléctrica em Espanha. «Temos uma posição idónea de partida por conhecimento dos mercados – o espanhol e o português».

Para o ano de 2004 o presidente da eléctrica espanhol prevê que seja «um ano de crescimento» dos principais indicadores. A margem bruta de exploração deverá crescer entre 17% a 18%, afirmou.

Os objectivos estratégicos mantém-se os mesmos do plano já apresentado, nomeadamente manter a actual quota de 7 a 8% no mercado de geração de energia eléctrica; aumentar a quota no sector das energias renováveis e, na comercialização, manter uma «quota razoável» entre 9% e 10% do gás em Espanha e de 8% na electricidade.

As acções da EDP [Cot] seguiam a subir 0,45% para 2,23 euros