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MensagemEnviado: 1/6/2004 23:01
por Ertai
Já li muitas histórias interessantes sobre as Commodities nos livros do Jack D. Schwager.

Sempre que existia alguma pressão de uma instituição para manter os preços baixos (neste caso a OPEC que acho que não lhe interessa preços tão altos), a especulação nos mercados faz subir ainda mais o preço para valores nunca antes pensados.

Não sei dizer quais as commodities e os casos em particular (sei que um deles foi os Soybeans, salvo-erro), mas sempre que alguma grande instituição tenta fazer frente aos mercados mundiais, em máximos históricos, então vão se sair mal...

Tentando fazer apenas um pattern recognition, diria que o Sweet light crude poderá atingir valores bem mais altos, mas será que a história repete-se? Será que existe uma resistência histórica agora ou vamos ver o preço do crude ser catapultado?

MensagemEnviado: 1/6/2004 22:53
por Cochim
Estaremos perante movimentos especulativos, mercado a movimentar-se livremente/tendencialmente ou algo mais!? especulação terrorista, politica, com intenções bem defenidas, em retardar a recuperação económica global.
Sabendo de antemão que o ouro negro, movimenta as economias e as tendências geopoliticas, junto das populações, o que seria do globo, se na reunião de Beirute, a produção diária aumenta-se a tiragem significativamente e não se refleti-se na queda do preço/barril.

Talvez maquiavélico, mas quando um homem se põe a pensar......no pior.....porque o previsivel é facil de gerir.

Para os mais entendidos, nestas situações, gostava das vossa opiniões


até xá
cochim

MensagemEnviado: 1/6/2004 22:29
por djovarius
ehheheh lollol, Grande Patdav, sempre em cima do acontecimento !!

Já os futuros reabriram e estão a 42.45 USD !!

Agora um pequeno exercício de números.
Como tenho vindo a dizer, já tivemos petróleo a 42 USD em 1980 e em 1990.

Pois bem, devido à inflação (IPC) norte-americana, os 42 dólares de 1990 equivalem hoje a 60 dólares, mas os 42 dólares de 1980 equivalem a... 98 dólares !

Então fica a questão no ar... será que ainda vamos ter (curto prazo) petróleo a 98 dólares ou mesmo a 60 que seja ????

Mesmo achando que não, já não duvido de nada...

Um abraço

dj

MensagemEnviado: 1/6/2004 21:25
por Patdav
Pois.........



Imagem

Tisana de 29/05/2004




Abraços
patdav

MensagemEnviado: 1/6/2004 21:09
por vampiro
Parece que os americanos gostaram de ver o preço do crude a bater records... devem pensar que assim aumenta a pressão sobre a OPEP e que isso irá influenciar de alguma forma o preço. A ver vamos. É engraçado ver o open interest das calls do crude nos 50 dolares. a quantidade de compras:) vai ser uma luta interessante...

MensagemEnviado: 1/6/2004 20:50
por djovarius
E pronto: máximo histórico atingido em NY !!

Sweet light crude a fechar em valores nunca vistos, acima de 42.30 USD !!

Vai certamente haver uma pressão acrescida sobre a OPEP, sem que esta Organização se possa furtar a uma grande polémica.
Para verificar com atenção a partir de quinta-feira...

Um abraço

dj

MensagemEnviado: 1/6/2004 19:21
por djovarius
Boas,

De toda a maneira é interessante como bate em 42 dólares.... e recua !!

Parece que os 42 dólares, ou seja, os máximos intraday de 1980 e 1990 nunca foram esquecidos e ainda têm validade.

O que não deixa de ser curioso, pois trata-se de eventos de há 14 e 24 anos atrás.
E ainda por cima, 42 dólares de hoje, não valem o mesmo do que 42 dólares de há décadas atrás, não é verdade?
Mesmo assim, sabendo-se como são as coisas, caso este valor seja ultrapassado, teremos certamente uma forte subida. Se não o for, poderá valer uma bela queda, algures no futuro próximo (ver gráfico em Olho clínico).

A este propósito será bom reler o estudo do Arnie sobre o assunto, o qual parece muito válido.

Um abraço

dj

Crude atinge novo máximo histórico de 42 dólares

MensagemEnviado: 1/6/2004 18:09
por TRSM
Crude atinge novo máximo histórico de 42 dólares
O crude atingiu um novo máximo de 21 anos, desde que se iniciou a cotação dos futuros em Nova Iorque, nos 42 dólares (34,46 euros), depois dos atentados à Arábia Saudita no fim-de-semana, que fizeram 22 mortos, terem aumentado as preocupações com os fornecimentos da maior exportadora de petróleo do mundo.

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Ana Filipa Rego
arego@mediafin.pt


O crude atingiu um novo máximo de 21 anos, desde que se iniciou a cotação dos futuros em Nova Iorque, nos 42 dólares (34,46 euros), depois dos atentados à Arábia Saudita no fim-de-semana, que fizeram 22 mortos, terem aumentado as preocupações com os fornecimentos da maior exportadora de petróleo do mundo.

O crude para entrega em Julho seguia agora subir 4,76% para os 41,80 dólares (34,3 euros), na New York Mercantile Exchange (Nymex), enquanto o «brent» valorizava 5,33% para os 38,55 dólares (31,63 euros) na International Petroleum Exchange (IPE), em Londres.

Na sessão de hoje o «brent» já valorizou um máximo de 5,74% para os 38,70 dólares (31,76 euros), enquanto o crude, como já foi referido anteriormente, atingiu um novo máximo nos 42 dólares (34,3 euros) com uma valorização de 5,26%.

Estes atentados, que poderão estar ligados à rede terrorista Al-Qaeda, foram os terceiros a acontecer no mês de Maio a terem como alvo estrangeiros no país. A instabilidade da região continuou a dominar o dia de hoje, com a morte de pelo menos 30 pessoas no Iraque, vítimas de atentados bombistas, no dia em que o novo executivo governamental provisório daquele país tomou posse, liderado por Ghazi al Yauar.

A Arábia Saudita, principal aliado árabe dos EUA na região do Médio Oriente, é o país que detém as maiores reservas petrolíferas do mundo e, consequentemente, o mais influente membro da OPEP. O Iraque detém as segundas maiores reservas conhecidas, mas ainda não conseguiu repor a produção a níveis anteriores ao início da invasão norte-americana, em meados de Março de 2003.

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) vai «fazer tudo o que estiver aos seu alcance» para estabilizar os preços do petróleo, disse o ministro do petróleo da Arábia Saudita, Ali al-Naimi, citado pela Bloomberg.

A OPEP reúne-se quinta-feira próxima, a 3 de Junho, e os seus membros poderão decidir juntos suspender as quotas, disseram dois responsáveis do grupo, sexta-feira, que não quiseram ser identificados.