"TAP não sobrevive se se mantiver pública", garante Pinto Luz

[Thomas Hobbes]

Vendas sobem até 200%

Crise aumenta consumo de marcas próprias nos hipermercados

[ 2004/05/31 | 08:05 ] Editorial

Os ingredientes para o jantar ribatejano As prateleiras do supermercado estão cheias de produtos das mais variadas marcas. Mas o consumidor não lhes dá grande importância, fixando antes a sua atenção no preço, noticia o Diário de Notícias.
As prateleiras do supermercado estão cheias de produtos das mais variadas marcas. Mas o consumidor não lhes dá grande importância, fixando antes a sua atenção no preço. No final, a escolha recai sobre o mais barato.

O critério conduz à compra dos chamados produtos de marca própria ou de primeiro preço, que registaram um forte aumento de vendas este ano, chegando, em algumas categorias, aos 200%, de acordo com o Diário de Notícias.

Em tempo de crise económica, a poupança fala mais alto e o preço passa para primeiro plano no acto da compra. Dentro dos produtos das cadeias de distribuição, aqueles que mais estão a crescer são os chamados produtos de primeiro preço. Tratam-se de bens com os níveis de qualidade exigidos por lei a um preço muito reduzido. No Jumbo são representados por um polegar, no Carrefour têm o número «1» e no Pingo Doce designam-se Europreço. Esta foi a forma que os super e hipermercados encontraram para combater as cadeias de desconto, como o Lidl, Plus ou Dia.

As vendas destes produtos aumentaram 60% no Jumbo, tendo algumas categorias registado crescimentos até aos 200%, e quase duplicaram no Carrefour. Em muitos segmentos de mercado, são os «primeiros preços» a liderar o volume de vendas.

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Nota: Os principios da economia em todo o seu esplemdor