CALDEIRÃO DE BOLSA

.....mas não sei se estás a condenar estes e a ilibar os outros....é que até agora o campeão da venda de empresas publicas foi o Guterres e o dinheiro no fim do seu mandato estava lambido(antes até,porque o homem fugiu).

Eu vivo numa zona onde as captações são municipais e tudo é camarário (serviço publico)e pago mais de água do que de luz(privatizada).Sabes,as cãmaras encheram-se de bicharada (neste caso comuna),noutras terão outra cor e quem paga é o zé.Temos uma certa forma de pensar que o que é estado é mais barato.....mas o mais barato sai caro

Existem perigos com as privatizações, ou outros exemplos, como a liberalização dos combustíveis.
Existem sectores que nunca deveriam sair do domínio público, e falo neste caso nas àguas de Portugal. Ao logo do País, o antigo SMAS tem dado lugar a privatizações, que na maioria dos casos está a ter um peso financeiro muito forte nos bolsos dos consumidores, na maioria dos casos o consumidor final está a pagar mais de 15% face à factura anterior, ou antes da privatização.
Assim como foi o caso da Brisa e das »suas« autoestradas, o peso tem sido enorme no aumento das portagens, mas pelo menos ainda deram a hipótese de não pagar portagens se não houver estradas alternativas.
Mas no caso das àguas o perigo é enorme para o consumidor, 1º não existem alternativas, ou melhor, não há concorrência ou outra entidade que forneça esses serviços, assim, imaginem o aumento que vão ter as facturas que irão ser apresentadas nos próximos tempos ao consumidor.
O estado como regulador, nunca deveria deixar privatizar um bem de 1ª necessidade como é neste caso a água, o perigo pode ser enorme para o bolso de todos os consumidores,e ainda mais grave se pode tornar, se os seus administradores se lembrarem de vender a um grupo Internacional, ou "auto-aumentarem" os seus salários, através do preço das facturas que apresentam ao consumidor
por isso eu digo não a determinadas "privatizações", que no meu ponto de vista podem ser bons negócios para os seus administradores ou compradores (na maioria dos casos ex-governates ou ligados ao mundo da política), mas péssimos para o bolso do consumidor e até mesmo para o País.
Continuação de bons negócios.
Pedrinho