até a Ferrari
Em 2002, o país importou mais de 70 mil veículos, entre eles, carros fabricados em solo brasileiro: Palio, Gol, Polo, Blazer, Celta e Corsa. No mesmo ano, a Volkswagen do Brasil fechou um acordo com o país que prevê a exportação de cerca de 230 mil kits de CKD do Gol em cinco anos. Já a GM do Brasil tem um contrato para a exportação de US$ 1,4 bilhão para a China nos próximos quatro anos (entre Corsa, S-10 e Blazer).
A Volkswagen, líder de vendas no mercado chinês no primeiro semestre com participação de mercado de 38%, planeja dobrar a capacidade de suas fábricas em cinco anos, atingindo a capacidade produtiva de 1,6 milhão de unidades ao ano com o investimento de US$ 6,8 bilhões. Hoje, o mercado chinês é o segundo maior mercado consumidor da montadora alemã, perdendo apenas para seu país de origem.
Plano parecido tem a norte-americana General Motors, que pretende ampliar em 50% a capacidade de produção de suas fábricas chinesas nos próximos três anos. A montadora tem duas plantas no país, uma em Xangai e a outra em Guangxi. Das duas unidades hoje saem cerca de 500 mil veículos por ano. Se tudo der certo, em 2006, a capacidade de produção chegará a 750 mil unidades ao ano.
A Ford também quer aproveitar a vitalidade do dragão chinês e anunciou a pretensão de ampliar sua capacidade produtiva. A empresa, que hoje produz 50 mil unidades por ano na China quer chegar as 150 mil, apostando no aumento das vendas no país. A montadora norte-americana começou suas operações na China produzindo o Mondeo e o Fiesta, mas pretende aumentar a gama para crescer junto com o mercado local.
A Ferrari, que em outubro fez dez anos na China, comemorou a data com a maior concentração de modelos de luxo na Praça Tianamen, conhecida como Praça da Paz Celestial, em Beijing. O herdeiro da marca, que estava presente na comemoração está muito confiante no bom desempenho da marca em 2003. Ferrari espera que as vendas desse ano superem em 12 unidades o total comercializado em 2002, chegando a 30 veículos.
Sim! Já há Mc na China
Em Shanghai ou Beijing, os centros de consumo mais importantes na China, têm gostos muito diferentes, empresas como a Pizza Hut e MacDonalds tiveram que adaptar a sua oferta de produto e marketing aos diferentes gostos.