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MensagemEnviado: 14/5/2004 15:17
por JCS
Concordo consigo. O bom senso é exactamente para proteger a outra metade. Essa merece todo o meu respeito.
Por isso eu ter referido que: "Todas as situações que se revelem realmente dificeis"... (a outra metade que realmente quer trabalhar mas infelizmente estará a não conseguir)...", essas, defendo um apoio ao mais alto nivel da parte do estado e a salvaguarda dos seus direitos(daí o meu apelo ao bom-senso que penso que será fundamental na proposta final)."

Cumprimentos

JCS

MensagemEnviado: 14/5/2004 14:48
por pedro78
Quando se faz uma lei, não se pode fazer apenas metade e deixar a outra metade ao bom senso. Que se faça uma lei que ponha os parasitas a trabalhar, protegendo os trabalhadores do bom senso.

MensagemEnviado: 14/5/2004 14:39
por JCS
Essa de morar no Algarve e ir trabalhar para o Minho desde que lhe seja oferecido alojamento é uma medida posta a "grosso modo". Segundo Bagão Félix o mesmo fez questão referir que se trata ainda e apenas de uma proposta de lei e que lógicamente fará questão de salvaguardar o bom senso na lei (segundo o próprio) numa entrevista que fez à RTP. Acho que não devemos portanto entrar extremismos e analisar o que vier a ser negociado e proposto.

Contudo devo sublinhar que certas medidas têm o objectivo de "pressinar" o desempregado a procurar emprego. Porque o subsidio de desemprego deve ter uma função transitória de suporte durante o periodo inactivo da pessoa enquanto não encontra emprego. Acontece que (segundo ouvi na TSF senão me engano) foi efectuado um estudo onde se concluiu que cerca de 50% ( :shock: :twisted: ) dos desempregados não procuram sequer emprego até estarem na eminência de perderem o subsidio (ou seja não poderem recusar mais as ofertas dos centros de emprego) o que acho verdadeiramente chocante... :twisted:
Pior ainda é se concluir também que após o corte do subsidio, cerca de 70% (desses 50%) encontra emprego em menos de um mês...(não poderiam estar a trabalhar já há mais meses?!!!)É realmente revoltante o que se passa (e que é do conhecimento de todos) e por isso considero fundamentais certas medidas de "pressão" (desde que equilibradas pelo bom-senso) para evitarem estas situações de "parasitismo" que absorvem o esforço (impostos) de todos os que trabalham (e querem), investem e tentam empurrar o barco para a frente. Daí pessoalmente não achar tão despropositado a intensão da lei (ainda para mais sabendo que é ineficaz e insustentável o que se passa).


Todas as situações que se revelem realmente dificeis, essas, defendo um apoio ao mais alto nivel da parte do estado e a salvaguarda dos seus direitos(daí o meu apelo ao bom-senso que penso que será fundamental na proposta final).

É a minha opinião. Veremos o que sairá das reuniões...

Cumprimentos

JCS

Re: isso é uma falsa questão

MensagemEnviado: 14/5/2004 14:30
por Como é que é?
Thomas Hobbes Escreveu:Uma pessoa que realmente quer trabalhar aceita qualquer coisa.

tem pessoas em portrugal que hoje em dia trabalham 20 30 ou 40 km de casa e não é por isso que se lamentam.

Esta medida é boa para acabar com os pedinchas profissionais, que vivem as nossas custas.


Caro Hobbes, decerto que não está a dizer que uma pessoa de Beja que esteja a receber o subsidio de desemprego e que receba uma proposta para trabalhar no Porto ou em Lisboa que seja obrigada a aceitar (mesmo tendo alojamento pago) caso contrário fica sem subsidio....diga por favor que entendi mal e que apenas se estava a referir aos 20,30 ou 40km....

MensagemEnviado: 14/5/2004 14:29
por pedro78
Repito a dos 40 km não acho totalmente mal, mas não devia ser tão linear, devem existir sitios no país em que 40km representam 2 horas de viagem de autocarro, o que faz 4horas gastas por uma pessoa por dia em viagens, isso até pode ser considreado como uma violenta baixa de produtividade.

A outra lei perante um cenário.
Sou um trabalhador rural, tenho dois filhos uma mulher que trabalha na fábrica de texteis, a ganhar o ordenado minimo, tenho 36 anos trabalho desde os 14 e tou desempregado à 6 meses (este senhor não é um parasita da sociedade).
Recebo o subcidio de desempro e a vida tá dificil. Recebo um telefonema do centro de emprego, dizem-me que tenho um emprego a 300 km da minha casa em que o patrão me dá alojamento, tenho de aceitar porque senão fico sem subcidio de desemprego.
Este senhor não pode vir a casa todos os fins de semana pq não tem dinheiro, vem uma vez por mês.
Acabaram de ser destruidos uns anos da vida de um senhor que nunca foi um parasita da sociedade, um senhor com 36 anos que trabalha à 22, porque a lei assim permite.

isso é uma falsa questão

MensagemEnviado: 14/5/2004 14:11
por Thomas Hobbes
Uma pessoa que realmente quer trabalhar aceita qualquer coisa.

tem pessoas em portrugal que hoje em dia trabalham 20 30 ou 40 km de casa e não é por isso que se lamentam.

Esta medida é boa para acabar com os pedinchas profissionais, que vivem as nossas custas.

Esclarecimento

MensagemEnviado: 14/5/2004 14:10
por valves
Bem as reservas de ouro estão á guarda do banco central e no fundo têm funcionado como reservas de valor por conta da massa monetaria M2 que o banco central injecta e estão a circular no mercado. A meu ver esta venda de 110 toneladas de Ouro por parte do banco central tem apenas a ver com politicas de gestão inteligentes e que consiste no aproveitamento da alta do ouro para vender quantidades desse mesmo ouro que ficam por exemplo sob a forma de reservas de valor monetario - Divisas. Para mim esta venda aliás como a que outros bancos centrais têm feito trata-se de aproveitar um alta ciclica do Ouro e que não pode durar muito mais tempo a não ser que o preço do Petroleo suba tão alto que nos atire a todos irremediavelmente para a recessão.

Um abraço

Vasco

MensagemEnviado: 14/5/2004 14:02
por pedro78
por falar em desempregados, se morares por ex. no alentejo estiveres a receber subcidio de desemprego, e te for oferecido trabalho em bragança, desde que nesse trabalho te seja oferecido alojamento, tens de ir ou ficas sem o subcidio.

Isto não se faz.

Não sou contra a outra lei em que és obrigado a aceitar um trabalho se ele tiver num raio de 40 km. Mas mesmo assim é muito facil imaginar 40 km de estradas decentes, porque 40 km na montanha são 80 de estrada ás curvas.

MensagemEnviado: 14/5/2004 14:00
por Oeiras
Basta não estarem inscritos, logo o IEFP não os considera como desempregados.

Vi agora na TVI

MensagemEnviado: 14/5/2004 13:38
por Visitante
que Portugal vendeu nestes últimos meses mais de 110 toneladas de ouro :shock:
Afinal para que serve depois esse dinheiro? Outra coisa que me deixa intrigado é o n.º de vendas de imóveis e empresas que se andam a vender/entregar a grupos estrangeiros, afinal não é o governo que anda a pregoar dizendo que a retoma está aí?
A este ritmo qualquer dia este País está na banca rota, e que o digam já os mais de 500 mil desempregados, fora aqueles que o IEFP não considera como desempregados :evil: