Essa de morar no Algarve e ir trabalhar para o Minho desde que lhe seja oferecido alojamento é uma medida posta a "grosso modo". Segundo Bagão Félix o mesmo fez questão referir que se trata ainda e apenas de
uma proposta de lei e que lógicamente fará questão de salvaguardar o bom senso na lei (segundo o próprio) numa entrevista que fez à RTP. Acho que não devemos portanto entrar extremismos e analisar o que vier a ser negociado e proposto.
Contudo devo sublinhar que certas medidas têm o objectivo de "pressinar" o desempregado a procurar emprego. Porque o subsidio de desemprego deve ter uma função transitória de suporte durante o periodo inactivo da pessoa enquanto não encontra emprego. Acontece que (segundo ouvi na TSF senão me engano) foi efectuado um estudo onde se concluiu que cerca de 50% (

) dos desempregados não procuram sequer emprego até estarem na eminência de perderem o subsidio (ou seja não poderem recusar mais as ofertas dos centros de emprego) o que acho verdadeiramente chocante...
Pior ainda é se concluir também que após o corte do subsidio, cerca de 70% (desses 50%) encontra emprego em menos de um mês...(não poderiam estar a trabalhar já há mais meses?!!!)É realmente revoltante o que se passa (e que é do conhecimento de todos) e por isso considero fundamentais certas medidas de "pressão" (desde que equilibradas pelo bom-senso) para evitarem estas situações de "parasitismo" que absorvem o esforço (impostos) de todos os que trabalham (e querem), investem e tentam empurrar o barco para a frente. Daí pessoalmente não achar tão despropositado a intensão da lei (ainda para mais sabendo que é ineficaz e insustentável o que se passa).
Todas as situações que se revelem realmente dificeis, essas, defendo um apoio ao mais alto nivel da parte do estado e a salvaguarda dos seus direitos(daí o meu apelo ao bom-senso que penso que será fundamental na proposta final).
É a minha opinião. Veremos o que sairá das reuniões...
Cumprimentos
JCS