CALDEIRÃO DE BOLSA

há maneira de resolver este problema duma vez:

fim do segredo bancário e inspecção dos sinais exteriores de riqueza.

facultem esses meios ao fisco e criem equipas de inspecção com gente séria e competente, e bem paga

Não há governo nenhum, seja de esquerda, centro ou direita, que nos proximos anos consiga implementar uma justiça tributária ou que seja capaz de minimizar a fuja aos impostos, com cidadãos que possuiem instinto inacto de fuga aos impostos, qualquer governo que seja é sente-se impotente para combater este «sistema», que afinal de uma maneira geral todos contribuimos.

É a nossa maneira de ser, bem portuguesa e demorará décadas a alterar-se, só possivel com novas gerações. O problema é que essa mudança de gerações é muito lenta e como resultado penosa, a não ser que os proximos anos sejam de impasse na nossa economia e sociedade e apareça por ai o nosso saudoso «Don Sebastião» e com um muro na mesa diga BASTA!!!.

Somos assim não pouco há a fazer, enquanto pensarmos que não pagar imposto é poupar dinheiro, nunca saimos disto.

Agora de pouco vale colocares este tipo de post porque só chateia a malta, imagina só a quantidade de pessoas que aqui vem ler e se sentem na pele do que tu acabaste de postar acima!!

Até lá é o governo a tentar cobrir as pontas com o «cobertor» e o povo a fugir para a outra ponta.

Abraço

O recurso ao pedido de isenção do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) criado para os agregados familiares de baixos rendimentos «está a ser aproveitada, de forma extensiva, pelos empresários em nome individual e profissionais liberais para fugirem ao imposto que substituiu a contribuição autárquica», refere o Público na edição de terça-feira.

Os serviços locais de Finanças estão a receber numerosas declarações de empresários em nome individual e profissionais liberais solicitando a isenção do pagamento do IMI (o novo imposto que substitui a antiga contribuição autárquica), adianta a mesma fonte acrescentando que a situação já se verificava com a contribuição autárquica, mas é o fruto de uma das continuadas evasões fiscais em IRS.
O pedido de isenção baseia-se no artigo 45º do Estatuto dos Benefícios Fiscais (EBF), segundo o qual estão isentos de imposto municipal «os prédios rústicos e urbanos pertencentes a sujeitos passivos cujo rendimento bruto total do agregado familiar englobado para efeitos de IRS não seja superior ao dobro do valor anual do salário mínimo nacional mais elevado e cujo valor patrimonial tributário global não exceda dez vezes o valor anual do salário mínimo nacional mais elevado».

Segundo o jornal estes profissionais (liberais e profissionais em nome individual) tendem a declarar valores mínimos «no desempenho da sua actividade principal, o que é interpretado pelos serviços como uma forma de omitir rendimentos a tributar».

Fonte: Diario Digital

Nota: Mais uma vez em Portugal só paga o trabalhador por conta de outrem.

Realmente não há moral em Portugal, depois estes "meninos" ainda têm a lata de referirem que o sistema deveria ser do "Utilizador Pagador". Deviam era ter vergonha na cara. Situações destas só me dá vontade de "vomitar"