Volatilidade versus rentabilidade
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JN Escreveu:o Warren Buffett, que diz que "o curto prazo são os próximos 5 anos",
Ele nao disse quantos copos tinha bebido antes?
Na óptica dele tem razão, nós investimos em prazos mais curtos porque somos "pobres"

Se tivesses biliões para investir ? Sabendo que uma compra ou uma venda iria fazer "mexer" um titulo ? Este tipo de grandes investidores vão comprando ou vendendo aos bocados, e na sua maioria investe com base na actividade da Empresa e o que espera dela (Análise Financeira)
Para eles a diversificação também é muito importante pois, se estiverem a perder num tipo de investimento estarão a ganhar noutro que serve de esquilibrio, note-se que se não investem só em acções, também investem no ouro, metais preciosos, moedas.
Mesmo dentro das acções, investem em diversos ramos de actividade nomeadamente, Energia, Finanças, Indústria, Comércio, Tecnologia, Biotecnologias, Hospitais, e mesmo diversificam por vários Países
Depois de tudo o que eu disse ... 5 anos .. eu compreendo perfeitamente na perpectiva deles
Quanto ao tema inicial que o Thomas Hobbes falou, eu sou da opinião que os "pobres" (como eu), devem especializar-se num ou em poucos titulos (consoante o capital disponível). É muito mais fácil acompanhar uma ou duas Empresas (quer em AT como em AF) do que criar um grande portófolo e não conseguir acompanha-lo de forma a obter a melhor rentabilidade possível.
Eu por exemplo só invisto no QQQ, como o QQQ é muito volátil e pode dar informações pouco precisas no que diz respeito a quebras de suportes ou resistências, prefiro acompanhar o Nasdaq que está indirectamente ligado. Conclusão, como só acompanho o Nasdaq, consigo exercer a minha profissão e ao mesmo tempo ir acompanhando o Indice.
Se eu investisse por exemplo apenas em Cisco (as mais liquidas são mais seguras, mesmo sendo mais voláteis) só teria e acompanhar esta Empresa, não é muito mais fácil ? Mas, eu repito ... se tivesse um bom capital (considero bom +- 250.000 euros) e fosse minha intenção investi-lo na bolsa, obviamente diversificava muito mais, mas também o curto prazo passaria a ser um ou mais anos

"Os simples conselhos, recomendações ou informações não responsabilizam quem os dá, ainda que haja negligência da sua parte" (Art. 485º do Código Civil)
Re:
Depende também do padrão da volatilidade (a um mesmo nível de volatilidade, por exemplo, mensal podem corresponder diferentes níveis de volatilidade diária e semanal) e da sua relação com o tipo de activo em causa, bem como do perfil temporal do investidor.
Por exemplo o Warren Buffett, que diz que "o curto prazo são os próximos 5 anos", entende q a volatilidade, enquanto habitualmente medida, é virtualmente irrelevante para aferir o risco do investimento. Se no longo prazo a cotação acompanhar os fundamentais, e se pressupuser que não se necessitará de fechar a posição no activo ao longo do período considerado, então efectivamente as flutuações de ano para ano são praticamente irrelevantes.
Por outro lado, por exemplo em warrants, é saudável uma certa volatilidade diária e semanal - contribui para minorar o risco, na medida em q aumenta as possibilidades de "emendar a mão" caso esta se revele inoportuna. Por exemplo, e embora seja frequentemente apontada como errada, eu penso que uma estratégia de preço médio em warrants, para activos com um perfil de comportamento algo volátil em termos intradiários e semanais, pode fazer sentido. Refiro-me nomeadamente, no caso da nosso PSI, à PT, que nos últimos meses tem proporcionado essa oportunidade.
Quanto ao óptimo, ele obviamente não existe. Existem perfis individuais e estratégias de actuação em conformidade nos mercados. Uns têm um determinado balanço, outros um balanço diferente.
Por exemplo o Warren Buffett, que diz que "o curto prazo são os próximos 5 anos", entende q a volatilidade, enquanto habitualmente medida, é virtualmente irrelevante para aferir o risco do investimento. Se no longo prazo a cotação acompanhar os fundamentais, e se pressupuser que não se necessitará de fechar a posição no activo ao longo do período considerado, então efectivamente as flutuações de ano para ano são praticamente irrelevantes.
Por outro lado, por exemplo em warrants, é saudável uma certa volatilidade diária e semanal - contribui para minorar o risco, na medida em q aumenta as possibilidades de "emendar a mão" caso esta se revele inoportuna. Por exemplo, e embora seja frequentemente apontada como errada, eu penso que uma estratégia de preço médio em warrants, para activos com um perfil de comportamento algo volátil em termos intradiários e semanais, pode fazer sentido. Refiro-me nomeadamente, no caso da nosso PSI, à PT, que nos últimos meses tem proporcionado essa oportunidade.
Quanto ao óptimo, ele obviamente não existe. Existem perfis individuais e estratégias de actuação em conformidade nos mercados. Uns têm um determinado balanço, outros um balanço diferente.
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- Registado: 11/8/2003 19:04
Olá Thomas.
A questão risco v.s. rentabilidade.
Vou procurar sintetizar alguns dos aspectos que me parecem mais importantes.
Julgo que é no encontro desse equilíbrio que reside o segredo do sucesso de qualquer trader. Trata-se de encontrar um compromisso, sabendo que tem que se sacrificar o potencial de rentabilidade numa perspectiva de redução de risco para níveis aceitáveis. Por outras palavras, minimizar ao máximo o risco de ruína.
Estou plenamente de acordo com a Razão Pura sobre a importância dos sistemas. Eu, pessoalmente, já não concebo estar em qualquer mercado sem ter desenvolvido um sistema - conjunto de regras bem definidas que dá origem às entradas e saídas dos mercados - em que confie plenamente. Que me permita pôr de lado os "feelings", as opiniões dos outros, os jornais, ...
E o equilíbrio risco v.s. rentabilidade passa por aí. Quando se testa um sistema deve-se fazê-lo nas mais diversas condições - bull, bear e lateral - e identificar o pior cenário possível. A partir desse cenário, introduzir regras de MM que permitam minimizar os estragos se a situação aparecer.
Por exemplo, um trader tem um sistema em que identificou como o pior dos cenários a ocorrência de 10 trades perdedores consecutivos; a perda máxima que está disposto a aceitar são 20% da carteira; tem como regra nunca investir mais de 50% da carteira num único título. Então terá que ter as coisas preparadas por forma a, na eventualidade de ocorrerem os 10 trades consecutivos negativos, não perder mais do que 20% do total, o que implica trabalhar com stops máximos de 4%.
Isto é um mero exemplo. O que eu julgo importante reter é que um trader para ser bem sucedido não pode passar ao lado destas questões. No entanto,já todos percebemos que, nestas situações, generalizar é perigoso e muitas vezes redutor, pois diferentes traders tendem também a encontrar diferentes soluções!
É bem possível que apareça alguém aí a dizer que isto não interessa nada. Nesse caso serei também todos ouvidos.
Um abraço,
semprefrio
A questão risco v.s. rentabilidade.
Vou procurar sintetizar alguns dos aspectos que me parecem mais importantes.
Julgo que é no encontro desse equilíbrio que reside o segredo do sucesso de qualquer trader. Trata-se de encontrar um compromisso, sabendo que tem que se sacrificar o potencial de rentabilidade numa perspectiva de redução de risco para níveis aceitáveis. Por outras palavras, minimizar ao máximo o risco de ruína.
Estou plenamente de acordo com a Razão Pura sobre a importância dos sistemas. Eu, pessoalmente, já não concebo estar em qualquer mercado sem ter desenvolvido um sistema - conjunto de regras bem definidas que dá origem às entradas e saídas dos mercados - em que confie plenamente. Que me permita pôr de lado os "feelings", as opiniões dos outros, os jornais, ...
E o equilíbrio risco v.s. rentabilidade passa por aí. Quando se testa um sistema deve-se fazê-lo nas mais diversas condições - bull, bear e lateral - e identificar o pior cenário possível. A partir desse cenário, introduzir regras de MM que permitam minimizar os estragos se a situação aparecer.
Por exemplo, um trader tem um sistema em que identificou como o pior dos cenários a ocorrência de 10 trades perdedores consecutivos; a perda máxima que está disposto a aceitar são 20% da carteira; tem como regra nunca investir mais de 50% da carteira num único título. Então terá que ter as coisas preparadas por forma a, na eventualidade de ocorrerem os 10 trades consecutivos negativos, não perder mais do que 20% do total, o que implica trabalhar com stops máximos de 4%.
Isto é um mero exemplo. O que eu julgo importante reter é que um trader para ser bem sucedido não pode passar ao lado destas questões. No entanto,já todos percebemos que, nestas situações, generalizar é perigoso e muitas vezes redutor, pois diferentes traders tendem também a encontrar diferentes soluções!
É bem possível que apareça alguém aí a dizer que isto não interessa nada. Nesse caso serei também todos ouvidos.

Um abraço,
semprefrio
rentabilidade
Thommas,
Haverá por aqui no caldeirão pessoas muito mais habilitadas do que eu para lhe dar uma resposta completa sobre este tema.
Digo-lhe, no entanto, que há um aspecto fundamental para determinar o que quer saber.
No perfil do investidor é importante saber qual é a sua aversão ao risco. As pessoas estão mais ou menos dispostas a correr riscos, não só em termos de audácia pessoal, mas também da disponibilidade de capital e do espaço de tempo em que podem dispôr desse capital para investir.
Como já foi dito, quanto maior o risco maior o ganho, mas também maior a perda.
No entanto hoje em dia existem já inúmeros instrumentos financeiros que permitem tanto aumentar o risco e os ganhos respectivos, através da alavancagem, como diminuir o risco, através dos stops, etc...
A actividade de trading é cada vez mais eficiente e científica e cada vez menos se compadece com a vulnerabilidade emocional dos investidores. Por isso há já imensa gente a desenvolver sistemas mecânicos para investir.
Bem, fico por aqui, espero ter ajudado.
R.P.
Haverá por aqui no caldeirão pessoas muito mais habilitadas do que eu para lhe dar uma resposta completa sobre este tema.
Digo-lhe, no entanto, que há um aspecto fundamental para determinar o que quer saber.
No perfil do investidor é importante saber qual é a sua aversão ao risco. As pessoas estão mais ou menos dispostas a correr riscos, não só em termos de audácia pessoal, mas também da disponibilidade de capital e do espaço de tempo em que podem dispôr desse capital para investir.
Como já foi dito, quanto maior o risco maior o ganho, mas também maior a perda.
No entanto hoje em dia existem já inúmeros instrumentos financeiros que permitem tanto aumentar o risco e os ganhos respectivos, através da alavancagem, como diminuir o risco, através dos stops, etc...
A actividade de trading é cada vez mais eficiente e científica e cada vez menos se compadece com a vulnerabilidade emocional dos investidores. Por isso há já imensa gente a desenvolver sistemas mecânicos para investir.
Bem, fico por aqui, espero ter ajudado.
R.P.
Trade the trend.
Temos as techstocks do NASDAQ.
Mas se quisermos uma boa volatidade mas mais a longo prazo, só mesmo a Intel,Microsoft, Ebay, Yahoo!, etc..
Para os "swings" temos as empresas consideradas como Midcaps, tanto de semicondutores, internet, software, e biotecnologia.
No PSI20 só mesmo as Sonae's é que preenchem o perfil com volatidade suficientemente interessante. Impresa também talvez.
Mas nada que se compare com a extensa escolha de oportunidades que o NASDAQ e NYSE oferecem..
Mas se quisermos uma boa volatidade mas mais a longo prazo, só mesmo a Intel,Microsoft, Ebay, Yahoo!, etc..
Para os "swings" temos as empresas consideradas como Midcaps, tanto de semicondutores, internet, software, e biotecnologia.
No PSI20 só mesmo as Sonae's é que preenchem o perfil com volatidade suficientemente interessante. Impresa também talvez.
Mas nada que se compare com a extensa escolha de oportunidades que o NASDAQ e NYSE oferecem..
Volatilidade versus rentabilidade
Como todos sabemos, existem títulos mais voláteis do que outros.
Do ponto de vista da rentabilidade , quanto maior a volatilidade maior a possibilidade de rendimento, mas risco de um mau negócio é maior.
O que Eu venho propôr para discussão, é qual o mix óptimo do Portfolio que num espaço temporal longo consegue conjugar estes dois factores de forma a que se obtenha o máximo de rendimento.
Questiono também se a personalidade do investidor assim como factores puramente individuais (gostos, simpatias, etc..) não irão ter influência na constituição do portfolio referido.
Bem haja a todos
Do ponto de vista da rentabilidade , quanto maior a volatilidade maior a possibilidade de rendimento, mas risco de um mau negócio é maior.
O que Eu venho propôr para discussão, é qual o mix óptimo do Portfolio que num espaço temporal longo consegue conjugar estes dois factores de forma a que se obtenha o máximo de rendimento.
Questiono também se a personalidade do investidor assim como factores puramente individuais (gostos, simpatias, etc..) não irão ter influência na constituição do portfolio referido.
Bem haja a todos
Todo o Homem tem um preço, nem que seja uma lata de atum
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