
Caro frebelo,
O Princípio das Ondas de Elliott tem por base o resultado estatístico da intervenção de um grande quantidade de indivíduos com uma grande diversidade de formas de actuar relativamente a uma grande diversidade de activos. Daí que, segundo os seus defensores, deva ser aplicado a índices e não a acções de empresas.
Por exemplo, se, num "bull market", uma empresa sofrer as consequências de uma catástrofe natural e tiver uma queda abrupta, isso não pode ter sido previsto pelo princípio de Elliott. No entanto, o seu efeito no índice será pequeno (uma empresa é apenas uma pequena parte do índice).
Aliás, o princípio de Elliott prevê que a tendência de longuíííííííssimo prazo seja sempre ascendente. Ora as empresas podem ir à falência (e lá se vai a contagem de Elliott!), mas o íncide não (saem as empresas falidas e entram outras).
Isto não quer dizer que não se possam aplicar as ondas de Elliott a cotações de empresas, mas apenas que o processo é mais falível e a leitura dos movimentos é menos clara.
Um abraço do
Fernando dos Aidos
PS - Atenção que eu não sou um seguidor das ondas de Elliott! Gosto, por vezes, de olhar para elas, mas não as negoceio.
O Princípio das Ondas de Elliott tem por base o resultado estatístico da intervenção de um grande quantidade de indivíduos com uma grande diversidade de formas de actuar relativamente a uma grande diversidade de activos. Daí que, segundo os seus defensores, deva ser aplicado a índices e não a acções de empresas.
Por exemplo, se, num "bull market", uma empresa sofrer as consequências de uma catástrofe natural e tiver uma queda abrupta, isso não pode ter sido previsto pelo princípio de Elliott. No entanto, o seu efeito no índice será pequeno (uma empresa é apenas uma pequena parte do índice).
Aliás, o princípio de Elliott prevê que a tendência de longuíííííííssimo prazo seja sempre ascendente. Ora as empresas podem ir à falência (e lá se vai a contagem de Elliott!), mas o íncide não (saem as empresas falidas e entram outras).
Isto não quer dizer que não se possam aplicar as ondas de Elliott a cotações de empresas, mas apenas que o processo é mais falível e a leitura dos movimentos é menos clara.
Um abraço do
Fernando dos Aidos
PS - Atenção que eu não sou um seguidor das ondas de Elliott! Gosto, por vezes, de olhar para elas, mas não as negoceio.