Durão Barroso - " Agora é que é ... "
comentário
Caros
Aprende-se na academia.....que os bens produzidos por uma comunidade.....são:
-Bens essencialmente públicos...i.é. bens que não são objecto de rivalidade de consumo ...nem podem ser reduzidos a unidades de venda ou compra...ou seja...ninguém compra 200 euros de segurança.....sabe que está seguro apenas...de um modo geral. São exemplos a defesa da comunidade e de certo modo, a segurança pública.
- bens instrumentalmente públicos...i.e. bens de cujo custo...apenas pagamos uma taxa....como sejam a saúde ou a educação. Podem coexistir com bens produzidos em unidades privadas estes sim sujeitos a lei da oferta e da procura...estes bens apenas se utilizam na medida da sua necessidade....enquanto que os anteriores preexistem independentemente da necessidade individual.Ninguém precisa de uma..defesa de um modo sazonal...sabe apenas que está defendido...em qualquer tempo e qualquer lugar.
- Por fim os bens privados redutíveis a unidades de venda e objecto de rivalidade no consumo.Estes que se adaptam às leis do mercado.
A equação geral do problema que se discute....é feita sobre um campo semi-circular com extremos...um, o liberalismo, em que o estado é apenas o guarda nacturno, deixando ao mercado a função de determinar o devir do desenvolvimento do homem...em todos os sectores da sua vida....no outro extremo....o estado absoluto...ou seja...é o estado que tudo determina.
É sobre este campo que digladiamos as opiniões...mas temos que reconhecer que os extremos se tocam....talvez no meio se encontre a virtude.
Na minha opinião pessoal....julgo que existe uma forma diferente de o homem se organizar politica e socialmente....sou contra os grandes espaços económicos e penso que o futuro ...tudo o indica.....se construirá sobre conjuntos de comunidades complementares...autosuficientes....autárcitas....e naturalmente solidarias entre si....nos apectos culturais e talvez teocráticos.
Creio que até já existem percusores em França...nos arredores de Paris, desse tipo de organização social do homem....mas a ver vamos.
Por outro lado e face áquilo que refiro, entendo inane qualquer tentativa de julgar quem agora está a governar a comunidade....Penso que apenas organizam tudo em face de uma lógica ultraliberal...que é já velha e relha...tem quase duzentos anos....e re-nasceu com a revolução francesa....é aquilosada e já provocou muitas guerras ...com as consequências que sabemos.
Temos de preconizar outra forma...a democracia e o liberalismo...costumam terminar em tragédia....e tem de haver outra forma organizacional do homem que se conforme com o desenvolvimento ciêntífico e sobretudo tecnológico dos dias de hoje que, como sabemos, avança rapidamente.
cumps.
Aprende-se na academia.....que os bens produzidos por uma comunidade.....são:
-Bens essencialmente públicos...i.é. bens que não são objecto de rivalidade de consumo ...nem podem ser reduzidos a unidades de venda ou compra...ou seja...ninguém compra 200 euros de segurança.....sabe que está seguro apenas...de um modo geral. São exemplos a defesa da comunidade e de certo modo, a segurança pública.
- bens instrumentalmente públicos...i.e. bens de cujo custo...apenas pagamos uma taxa....como sejam a saúde ou a educação. Podem coexistir com bens produzidos em unidades privadas estes sim sujeitos a lei da oferta e da procura...estes bens apenas se utilizam na medida da sua necessidade....enquanto que os anteriores preexistem independentemente da necessidade individual.Ninguém precisa de uma..defesa de um modo sazonal...sabe apenas que está defendido...em qualquer tempo e qualquer lugar.
- Por fim os bens privados redutíveis a unidades de venda e objecto de rivalidade no consumo.Estes que se adaptam às leis do mercado.
A equação geral do problema que se discute....é feita sobre um campo semi-circular com extremos...um, o liberalismo, em que o estado é apenas o guarda nacturno, deixando ao mercado a função de determinar o devir do desenvolvimento do homem...em todos os sectores da sua vida....no outro extremo....o estado absoluto...ou seja...é o estado que tudo determina.
É sobre este campo que digladiamos as opiniões...mas temos que reconhecer que os extremos se tocam....talvez no meio se encontre a virtude.
Na minha opinião pessoal....julgo que existe uma forma diferente de o homem se organizar politica e socialmente....sou contra os grandes espaços económicos e penso que o futuro ...tudo o indica.....se construirá sobre conjuntos de comunidades complementares...autosuficientes....autárcitas....e naturalmente solidarias entre si....nos apectos culturais e talvez teocráticos.
Creio que até já existem percusores em França...nos arredores de Paris, desse tipo de organização social do homem....mas a ver vamos.
Por outro lado e face áquilo que refiro, entendo inane qualquer tentativa de julgar quem agora está a governar a comunidade....Penso que apenas organizam tudo em face de uma lógica ultraliberal...que é já velha e relha...tem quase duzentos anos....e re-nasceu com a revolução francesa....é aquilosada e já provocou muitas guerras ...com as consequências que sabemos.
Temos de preconizar outra forma...a democracia e o liberalismo...costumam terminar em tragédia....e tem de haver outra forma organizacional do homem que se conforme com o desenvolvimento ciêntífico e sobretudo tecnológico dos dias de hoje que, como sabemos, avança rapidamente.
cumps.
Se naufragares no meio do mar,toma desde logo, duas resoluções:- Uma primeira é manteres-te à tona; - Uma segunda é nadar para terra;
Sun Tzu
Sun Tzu
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- Localização: vila nova de gaia
JCS
JCS,
até parece que és um vidente!!!
já estou a ver o slogan to fefe "Eu Bazo"
até parece que és um vidente!!!

já estou a ver o slogan to fefe "Eu Bazo"
Todo o Homem tem um preço, nem que seja uma lata de atum
Caro visitante, quando o PS voltar a ser governo (possivelmente em 2006 (ou talvez até não)) vai fazer um figurão!! Sabe porquê? Porque novamente irá apanhar a melhor fase do ciclo económico e poderá novamente abrir os cordões à bolsa "à grande e à francesa" (porque nessa altura provavelmente o cofres até já terão novamente qualquer coisita) e o português irá pensar "assim é que é! Estes é que são os bons!".
O problema será em 2010-2011, quando novamente entrarem em pânico (quando não houver maneira de disfarçar mais o "Ferrismo"
) se puserem a andar (vulgo "fugir") e então lá terão novamente os "maus da fita" apertar o cinto sem ninguém perceber porquê...
Enfim... memórias curtas...
Cumprimentos
JCS
O problema será em 2010-2011, quando novamente entrarem em pânico (quando não houver maneira de disfarçar mais o "Ferrismo"

Enfim... memórias curtas...
Cumprimentos
JCS
---Tudo o que for por mim escrito expressa apenas a minha opinião pessoal e não é uma recomendação de investimento de qualquer tipo---
https://twitter.com/JCSTrendTrading
"We can confidently predict yesterdays price. Everything else is unknown."
"Every trade is a test"
"Price is the aggregation of everyone's expectations"
"I don't define a good trade as a trade that makes money. I define a good trade as a trade where I did the right thing". (Trend Follower Kevin Bruce, $5000 to $100.000.000 in 25 years).
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Desculpem mas,
Reparei que muitos dos posts apenas deitam a culpa para o governo do Tonecas ou ao governo do Durão.
Tentam explicar porque é que a culpa da recessão é deles.
Mais uma vez, exercemos o nosso grande poder de realizarmos o diagnóstico da situação.
Alguns até bastante acertados, infelizmente o que acontece neste Pais. É que nunca passamos da fase do dizer o que está mal e arranjar um culpado.
Nunca se aplicam soluções de fundo, e os governos passam a legislatura a fazer de "bombeiros" apagando um fogo ali e outro acolá e dançando consoante toca a música.
É por estas e por outras que Portugal continua o mesmo país de sempre (uma grande treta)
Como o grande Braga de Macedo disse "Portugal é um Oasis e os Portugueses os camelos"
By the way: continuo sem compreender porque e que o sr valentim loureiro não se demite dos cargos que tem, mesmo não sendo culpa era um gesto de civismo, mas esse individúo é mais do tachismo
Tentam explicar porque é que a culpa da recessão é deles.
Mais uma vez, exercemos o nosso grande poder de realizarmos o diagnóstico da situação.
Alguns até bastante acertados, infelizmente o que acontece neste Pais. É que nunca passamos da fase do dizer o que está mal e arranjar um culpado.
Nunca se aplicam soluções de fundo, e os governos passam a legislatura a fazer de "bombeiros" apagando um fogo ali e outro acolá e dançando consoante toca a música.
É por estas e por outras que Portugal continua o mesmo país de sempre (uma grande treta)
Como o grande Braga de Macedo disse "Portugal é um Oasis e os Portugueses os camelos"
By the way: continuo sem compreender porque e que o sr valentim loureiro não se demite dos cargos que tem, mesmo não sendo culpa era um gesto de civismo, mas esse individúo é mais do tachismo
Todo o Homem tem um preço, nem que seja uma lata de atum
Ming Escreveu:Vasco:
Lamento, mas isso da despesa pública ser geradora (ou mesmo, para algumas cabeças mais radicais, sinónimo) de desenvolvimento é mesmo um erro.
Para não estar a repetir argumentos, vou apenas voltar a chamar a tua atenção para o facto de que
esse foi o caminho seguido cá durante os 6 anos do guterristão.
Deu no que deu.
Nem mais caro Ming. Aliás a própria definição "despesa Publica" define tudo. Porque não enveredar pelo "Investimento publico" (somente onde seja realmente necessário - caso contrário na minha opinião é despesa - )?
Para despesa já bastou a linda Expo e os contractos dos estádios que o espectacular PS nos deixou... E mais não digo.
Cumprimentos
JCS
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Resposta a visitante
Bem não nos podemos esquecer que o Eng ª Guterres teve a seu favor a maré do ciclo económico a seu lado o que lhe facilitou as coisas e de que maneira e de certa forma até se aproveitou desses anos de abundância para gastar o que não tinha ... mas eu continuo na minha a gastar o que não temos andamos nós desde que aderimos á C.E.E em 1986 e que começaram a caír milhões vindos do céu todos os dias o que eu acho é que houve falta de prespicacia deste governo na gestão desta crise ... é que reparem de repente como por milagre o problema do défice acabou já não somos mais penalizados pela U.E e agora sim apartir de hoje mesmo a meio do seu mandato começamos á crescer lá para 1996 devemos estar no auge. Mas será que o problema do defice está mesmo resolvido ou foi adiado para tempos mais oportunos. É que devido ao período do ciclo económico em que estamos ele ainda está pior do que quando o governo assumiu funções ? Continuo na minha não sou de A nem de B mas parece que nada parece ter corrido bem nestes primeiros 2 anos de governação.
Aqui no Caldeirão no Longo Prazo estamos todos ricos ... no longuissimo prazo os nossos filhos estarão ainda mais ricos ...
Seja qual for a nossa preferência política, ela não nos deve "cegar" ao ponto de não fazermos uma análise correcta do que se passou. Estou de acordo quando se diz que esta política foi um erro e eu acrescento que foi um erro maior do que o do Guterres, (leia-se que o grande erro que eu atribuo ao Eng. Guterres, foi motivado pelas suas não maiorias parlamentares e então não conseguir fazer algumas reformas e ter que agradar a todos "gregos e troianos" e isso custou dinheiro, e ainda porque é mais difícil a governação da esquerda do ponto de vista dos midia, do que da direita) mas não duvidem que essa política da fuga para a frente com o dinheiro como chamariz numa economia dependente como a nossa, é melhor que a da tanga em que o Durão nos põs, pois sendo deficiente em termos estruturais, ela era possivel de manejar fiscalmente podendo ser agora conduzida duma forma estruturante coisa que esta não é pelo sentido tão vincado de salvadores da pátria que quiseram dar que escolheram o caminho oposto, mas sinceramente penso que já estão a atalhar caminho, só que entretanto perderam-se dois anos (os dois anos de pãntano político que o Guterres quis evitar estando lá ele, só que estes criaram um pântano igual, deve ser para continuarem a apregoar a "fuga" do Guterres, só que isso não os leva a nada só ficam cegos.
Para além disso e só para complementar o slgan do 30 anos de desenvolvimento últimos, passem pelos gráficos e vejam quais foram os anos que mais contribuiram para o desenvolvimento agora tão apregoado para espantar os fantasmas actuais. Sinceramente os bons governos vêm-se com os resultados que muitas vezes só são legíveis passados alguns anos. Mas basta ter ouvido a entrevista do Eng. Belmiro Azevedo do outro dia para detectar graves e deficientes orientações desta actual política que ele identificou e nem vi esses comentários retratados nos noticiários, porque será?
Para além disso e só para complementar o slgan do 30 anos de desenvolvimento últimos, passem pelos gráficos e vejam quais foram os anos que mais contribuiram para o desenvolvimento agora tão apregoado para espantar os fantasmas actuais. Sinceramente os bons governos vêm-se com os resultados que muitas vezes só são legíveis passados alguns anos. Mas basta ter ouvido a entrevista do Eng. Belmiro Azevedo do outro dia para detectar graves e deficientes orientações desta actual política que ele identificou e nem vi esses comentários retratados nos noticiários, porque será?
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Visitante
Caro Surfer
O facto de se ter serviços públicos de qualidade não implica directamente que se gaste recursos neles ilimitadamente ou sem controle.
Exemplo disto temos paises como a Alemanha, França,e até alguns paises nórdicos onde a % do PIB dispendida na saúde ou na educação e bem menor que a em Portugal.
O que existe nestes paises é o que falta em Portugal "controle nos gastos".
Dúvido que nesses paises o gestor de um hospital tenha carro de borla ou cartão de crédito para despesas de representação.
Dúvido também que os hospitais públicos nestes paises gastem ao desbarato dinheiro dos contribuintes em consumiveis e medicamentoscomo em Portugal.
O nosso problema, é que temos a mentalidade do "tacho", e devemos usar todos os estratagemas para complementar os nossos salários.
Para concluir, o que eu quis dizer é que urge acabar com as quintas e coutos que abundam nos serviços públicos e que alimentam muitos "miseráveis e sanguesugas"
Isto é que eu entendo por "menos estado e melhor estado"
Exemplo disto temos paises como a Alemanha, França,e até alguns paises nórdicos onde a % do PIB dispendida na saúde ou na educação e bem menor que a em Portugal.
O que existe nestes paises é o que falta em Portugal "controle nos gastos".
Dúvido que nesses paises o gestor de um hospital tenha carro de borla ou cartão de crédito para despesas de representação.
Dúvido também que os hospitais públicos nestes paises gastem ao desbarato dinheiro dos contribuintes em consumiveis e medicamentoscomo em Portugal.
O nosso problema, é que temos a mentalidade do "tacho", e devemos usar todos os estratagemas para complementar os nossos salários.
Para concluir, o que eu quis dizer é que urge acabar com as quintas e coutos que abundam nos serviços públicos e que alimentam muitos "miseráveis e sanguesugas"
Isto é que eu entendo por "menos estado e melhor estado"
Todo o Homem tem um preço, nem que seja uma lata de atum
Penso que há duas coisas que são inegáveis:
1- O Guterres deixou isto bastante mal.
2- O Durão não está a conseguir os resultados que ele próprio prometeu/sugeriu, pelo contrário o país continua, mais coisa menos coisa, na mesma e o poder de compra dos portugueses tem vindo a baixar consideravelmente...
1- O Guterres deixou isto bastante mal.
2- O Durão não está a conseguir os resultados que ele próprio prometeu/sugeriu, pelo contrário o país continua, mais coisa menos coisa, na mesma e o poder de compra dos portugueses tem vindo a baixar consideravelmente...
Ó Thomas....
Depois de ler o teu ultimo post fiquei com a sensação que tu julgas que qualidade de serviço implica despesas independentemente dos recursos!
Essa é a uma das politicas que nos tem levado à situação actual, qualidade de serviço para o estado deve ser aquela que satifaz de forma a que não se ultrapasse os recursos disponivéis.
Já agora a titulo de curiosidade em relação a essa ideia errada e obsoleta de que existem áreas que o sector privado não deve substituir o sector publico, diz-me:
Aonde é que obtens maior qualidade de serviço e satisfação no sector da saude, atravês do privado ou do publico?! Neste sector aonde é que existe uma observação e uma exigência maior?!
Abraço!
Essa é a uma das politicas que nos tem levado à situação actual, qualidade de serviço para o estado deve ser aquela que satifaz de forma a que não se ultrapasse os recursos disponivéis.
Já agora a titulo de curiosidade em relação a essa ideia errada e obsoleta de que existem áreas que o sector privado não deve substituir o sector publico, diz-me:
Aonde é que obtens maior qualidade de serviço e satisfação no sector da saude, atravês do privado ou do publico?! Neste sector aonde é que existe uma observação e uma exigência maior?!
Abraço!
Surfer
Resposta a Surfer
Caro surfer respeito os seus pontos de vista embora com é obvio não os compartilhe.
Um abraço
Vasco
Um abraço
Vasco
Aqui no Caldeirão no Longo Prazo estamos todos ricos ... no longuissimo prazo os nossos filhos estarão ainda mais ricos ...
É importante não esquecer, que existem certas àreas em que o sector privado não pode subistituir na sua totalidade o sector público.
Estou a falar de àreas como a:
Segurança
Saúde
Educação (básica e universitária)
Serviços Sociais
é claro que o investimento privado é sempre bem vindo a estas àreas como forma de complemento. O que não trás beneficios a ninguem é a forma selvagem de como se distribuiu serviços aos privados, sem pensar na qualidade de serviço, quer no custos sociais (não mensuráveis) que este tipo de medida acarreta.
Em vez de se estar com medidas "neo-liberais" da treta, o ideal era encontrar o equilibrio, para que no futuro (longo prazo) se caminhe para uma sociedade de ócio sem grandes assimetrias sociais.
E claro que haverá sempre ricos e pobres, mas o importante é haver na sociedade não justiça social como acabar com a miséria (mental de muitos)
Estou a falar de àreas como a:




é claro que o investimento privado é sempre bem vindo a estas àreas como forma de complemento. O que não trás beneficios a ninguem é a forma selvagem de como se distribuiu serviços aos privados, sem pensar na qualidade de serviço, quer no custos sociais (não mensuráveis) que este tipo de medida acarreta.
Em vez de se estar com medidas "neo-liberais" da treta, o ideal era encontrar o equilibrio, para que no futuro (longo prazo) se caminhe para uma sociedade de ócio sem grandes assimetrias sociais.
E claro que haverá sempre ricos e pobres, mas o importante é haver na sociedade não justiça social como acabar com a miséria (mental de muitos)
Todo o Homem tem um preço, nem que seja uma lata de atum
Portugal que pais......
Estas discussões sobre política raramente ou nunca se consegue um consenso entre os intervenientes e por vezes terminam mal. As opiniões e pontos de vista divergem sempre de pessoa para pessoa e nesta questão sobre a política do actual governo, então desde o abandono do anterior executivo que desde ai houve sempre várias interrogações e duvidas sobre o caminho adoptado.
Eu acho uma certa piada que uma sociedade carente de meios e organização nas estruturas base sociais (justiça, saúde, ensino), pouco eficiente no controlo da gestão publica e bastante autocrítica, tenho como uma das principais características a adversão à mudança. Isto na minha opinião é um «case-study» complexo, como é possível uma sociedade detectar e conhecer os seus problemas e quando chega a hora de agir e mudar, revele grande dificuldade e até alguma pouca vontade na mudança?!
Bom, se calhar estamos a exigir demasiado de nós próprios, demais do que aquilo que podemos fazer com as condições actuais, demasiado rápido talvez «tipo o oito ou o oitenta», frase que bem conhecemos.
Respondendo algumas questões que o Valves levantou, queria deixar expressa de certa forma a minha opinião sobre esta matéria:
«...- Será que esta politica economica hiper restrictiva era a unica via a tomar será que não se poderia ter negociado com Bruxelas outra via aliás como por exemplo a França e a Alemanha o fizeram...»
Hiper restritiva?! Segundo é de conhecimento publico o actual governo não está a conseguir conter as despesas do estado como deveria ou era sua intenção inicial, os lobbies sempre foram muito fortes de combater dentro do aparelho do estado.
Negociar com Bruxelas?! O que?! A França e a Alemanha simplesmente afirmaram que não iam cumprir o pacto de estabilidade e obedecer o limite dos 3% do déficite. Não negociaram nada, pelo contrário viraram as costas ao pacto de estabilidade e não optaram por medidas restritivas afim de evitarem um déficite superior a 3%.
Portugal poderia seguir os mesmos passos?! Evidentemente que não, Portugal não tem a mesma capacidade de manobra que este países que são só as maiores potências a par com a Inglaterra da Europa com especial destaque para a Alemanha. Seria um suicídio económico e político para o nosso pais seguir o exemplo dos países ricos e que mais contribuem para a comunidade europeia.
Já imaginou a figura que faz um pobre em bicos de pé ao lado de um rico?!
De qualquer forma a política adoptada pela França e Alemanha tarda a dar os frutos desejados, passados dois anos os resultados tardam aparecer, actividade europeia continua estagnada e cada vez mais afastada da economia americana. Os países que apresentam melhores índices económicos e revelam saúde continuam aqueles que no passado optaram por políticas restritivas, exemplo da Espanha.
Não deveria ser isto motivo de reflexão europeia?!
«...- Será que de pintar o quadro económico tão negro se criou uma atmosfera pessimista junto dos agentes económicos o que precipitou o país para a recessão económica e para crises sociais graves...»
Para começar ninguém pintou nada, nem o actual governo mentiu em relação ao verdadeiro estado caótico das finanças publicas e do excesso de peso do estado na nossa economia depois do anterior executivo ter abandonado o poder. Portugal nunca esteve tão próximo de um estado de pânico alarmante a caminho de uma situação caótica como assistimos na Argentina. Todos os analistas financeiros/económicos independentemente da tendência política reconheceram que caso Portugal não estivesse inserido na CEE, o pais estaria demasiado fraco para enfrentar o estado descontrolado em que se encontrava e dificilmente evitaria de ser classificado como uma «Argentina Europeia».
Acredita que os agentes económicos foram influenciados pela atitude alarmante do governo face á situação económica do pais?! Então não é verdade que os agentes económicos agem de acordo com as perspectivas futuras da actividade económica?! Qual era na altura o panorama da economia mundial?! Negro e com reservas face à eventualidade de uma deflação a nível mundial. Acredita que perante tal cenário, mesmo que o actual governo opta-se por uma atitude nada ou menos alarmante face á situação do pais, que os agentes económicos agiriam de forma diferente ou menos “precipitada”?!
Eu deixei de acreditar no Pai Natal desde pequenino!!
«...Será que esta excessiva colagem ao EUA no caso do Iraque era realmente necessária ou não terá sido antes sede de protagonismo internacional aliada a uma falta de razoabilidade quanto ao peso que Portugal realmente tem na cena internacional por parte desta nova geração de governantes Portugueses que ainda não perceberam que Portugal deve ao seu extraordinário avanço destes ultimas décadas ao enorme afluxo de capital que proveio não dos EUA mas da União Europeia aliás é minha convicção profunda que temos muito mais a ganhar se nos posicionarmos com os nossos parceiros da União Europeia França e Alemanha do que com os States...»
Se é correcta ou não a actual política externa de Portugal no panorama internacional e nomeadamente no conflito do Iraque, só o futuro nos dirá a resposta, vai ainda levar alguns anos para sabermos quem afinal agiu bem da comunidade internacional e qual o lugar de Portugal e suas consequências. Este é uma questão bastante complexa e com uma análise bastante extensa, mas parece-me cada vez mais claro que da mesma forma é quase impossível obter uma democracia pelo uso da força, também parece claro que o conflito do Iraque não era uma questão à altura das Nações Unidas. Perguntem aos iraquianos se eles pretendem lá a ONU a colaborar na reconstrução do pais mesmo sem os americanos, aliás penso que seria mais pratico e correcto colocar a questão de outra forma, será que eles pretendem optar por um regime democrático?! Não parece e penso que eles lutam agora contra isso mesmo, contra a qualquer regime democrático.
Voltando aos interesses de Portugal e suas relações externas. Antes da nossa entrada na comunidade europeia o nosso maior aliado foram os EUA, nosso e único parceiro atlântico que foi sempre nosso aliado em questões estratégicas/militares nomeadamente dentro da organização da NATO, os altos interesses de um pais não se resume só a relações económicas, o posicionamento estratégico de um pais e partilha de interesses está sempre presente ao nível das altas decisões e interesses financeiros/económicos. Mas até a nível de investimento externo os EUA foram sempre grande aliado de Portugal, nomeadamente antes da nossa entrada para o espaço da comunidade europeia, posição essa que tem perdido ao longo da ultima década obviamente capital devido ás nossas responsabilidades europeias.
A prioridade e o interesse agora é a Europa nomeadamente a França e Alemanha?! Não duvido que sim, mas para além do interesse económico e relações comerciais, não tenho visto mais interesse e preocupação desses pais em relação a Portugal e não só. A CEE por vezes mais faz lembrar uma mesa em que todos ralham mas poucos ou nenhums tem razão, procurando unicamente satisfazer os seus desejos.
«...- Será que este por de bicos de pés em relação a Espanha num assunto que traduz acima de tudo uma falta de respeito pelo principio de soberania que cada estado tem de conduzir os seus próprios assuntos não foi realmente muito infeliz para não dizer imaturo...»
Isso incomoda?! E Espanha quantas vezes fez de nós portugueses «gato-sapo» sem qualquer preocupação quando procura unicamente satisfazer os seus interesses e objectivos?!
Já esqueceu a posição de Espanha em relação a Portugal quando ameaçamos o incumprimento do pacto de estabilidade com um défice acima dos 3%?!
Esta questão parece-me fútil para levantar qualquer discussão à volta de princípios de soberania nomeadamente Ibérica... Qual foi atitude e medidas do governo espanhol quando algumas frotas de pescadores espanhóis anteciparam-se ao alargamento das cotas pescatórias no espaço ibérico?! Não vale a pena dizer mais nada....
Eu faço parte daquela massa de portugueses que reconhece que mesmo actualmente somos ainda de «tanga curta» e o sofrimento actual em muito advém de um período pouco ou nada responsável em relação ao nosso futuro. Só daqueles que reconhece que as nossas limitações são oriundas do nosso egoísmo, das nossas excessivas preocupações com o presente, da nossa resistência em relação à mudança, da nossa necessidade de ter uma «mão» sempre presente a sustentar-nos, o estado.
Recordando uma frase épica e sábia de JF Kennedy.... «Não questiones o que o pais pode fazer por ti, mas questiona o que podes fazer pelo teu pais»!!!
Que pena os nossos políticos não pensarem assim!
Cumps
Eu acho uma certa piada que uma sociedade carente de meios e organização nas estruturas base sociais (justiça, saúde, ensino), pouco eficiente no controlo da gestão publica e bastante autocrítica, tenho como uma das principais características a adversão à mudança. Isto na minha opinião é um «case-study» complexo, como é possível uma sociedade detectar e conhecer os seus problemas e quando chega a hora de agir e mudar, revele grande dificuldade e até alguma pouca vontade na mudança?!
Bom, se calhar estamos a exigir demasiado de nós próprios, demais do que aquilo que podemos fazer com as condições actuais, demasiado rápido talvez «tipo o oito ou o oitenta», frase que bem conhecemos.
Respondendo algumas questões que o Valves levantou, queria deixar expressa de certa forma a minha opinião sobre esta matéria:
«...- Será que esta politica economica hiper restrictiva era a unica via a tomar será que não se poderia ter negociado com Bruxelas outra via aliás como por exemplo a França e a Alemanha o fizeram...»
Hiper restritiva?! Segundo é de conhecimento publico o actual governo não está a conseguir conter as despesas do estado como deveria ou era sua intenção inicial, os lobbies sempre foram muito fortes de combater dentro do aparelho do estado.
Negociar com Bruxelas?! O que?! A França e a Alemanha simplesmente afirmaram que não iam cumprir o pacto de estabilidade e obedecer o limite dos 3% do déficite. Não negociaram nada, pelo contrário viraram as costas ao pacto de estabilidade e não optaram por medidas restritivas afim de evitarem um déficite superior a 3%.
Portugal poderia seguir os mesmos passos?! Evidentemente que não, Portugal não tem a mesma capacidade de manobra que este países que são só as maiores potências a par com a Inglaterra da Europa com especial destaque para a Alemanha. Seria um suicídio económico e político para o nosso pais seguir o exemplo dos países ricos e que mais contribuem para a comunidade europeia.
Já imaginou a figura que faz um pobre em bicos de pé ao lado de um rico?!
De qualquer forma a política adoptada pela França e Alemanha tarda a dar os frutos desejados, passados dois anos os resultados tardam aparecer, actividade europeia continua estagnada e cada vez mais afastada da economia americana. Os países que apresentam melhores índices económicos e revelam saúde continuam aqueles que no passado optaram por políticas restritivas, exemplo da Espanha.
Não deveria ser isto motivo de reflexão europeia?!
«...- Será que de pintar o quadro económico tão negro se criou uma atmosfera pessimista junto dos agentes económicos o que precipitou o país para a recessão económica e para crises sociais graves...»
Para começar ninguém pintou nada, nem o actual governo mentiu em relação ao verdadeiro estado caótico das finanças publicas e do excesso de peso do estado na nossa economia depois do anterior executivo ter abandonado o poder. Portugal nunca esteve tão próximo de um estado de pânico alarmante a caminho de uma situação caótica como assistimos na Argentina. Todos os analistas financeiros/económicos independentemente da tendência política reconheceram que caso Portugal não estivesse inserido na CEE, o pais estaria demasiado fraco para enfrentar o estado descontrolado em que se encontrava e dificilmente evitaria de ser classificado como uma «Argentina Europeia».
Acredita que os agentes económicos foram influenciados pela atitude alarmante do governo face á situação económica do pais?! Então não é verdade que os agentes económicos agem de acordo com as perspectivas futuras da actividade económica?! Qual era na altura o panorama da economia mundial?! Negro e com reservas face à eventualidade de uma deflação a nível mundial. Acredita que perante tal cenário, mesmo que o actual governo opta-se por uma atitude nada ou menos alarmante face á situação do pais, que os agentes económicos agiriam de forma diferente ou menos “precipitada”?!
Eu deixei de acreditar no Pai Natal desde pequenino!!
«...Será que esta excessiva colagem ao EUA no caso do Iraque era realmente necessária ou não terá sido antes sede de protagonismo internacional aliada a uma falta de razoabilidade quanto ao peso que Portugal realmente tem na cena internacional por parte desta nova geração de governantes Portugueses que ainda não perceberam que Portugal deve ao seu extraordinário avanço destes ultimas décadas ao enorme afluxo de capital que proveio não dos EUA mas da União Europeia aliás é minha convicção profunda que temos muito mais a ganhar se nos posicionarmos com os nossos parceiros da União Europeia França e Alemanha do que com os States...»
Se é correcta ou não a actual política externa de Portugal no panorama internacional e nomeadamente no conflito do Iraque, só o futuro nos dirá a resposta, vai ainda levar alguns anos para sabermos quem afinal agiu bem da comunidade internacional e qual o lugar de Portugal e suas consequências. Este é uma questão bastante complexa e com uma análise bastante extensa, mas parece-me cada vez mais claro que da mesma forma é quase impossível obter uma democracia pelo uso da força, também parece claro que o conflito do Iraque não era uma questão à altura das Nações Unidas. Perguntem aos iraquianos se eles pretendem lá a ONU a colaborar na reconstrução do pais mesmo sem os americanos, aliás penso que seria mais pratico e correcto colocar a questão de outra forma, será que eles pretendem optar por um regime democrático?! Não parece e penso que eles lutam agora contra isso mesmo, contra a qualquer regime democrático.
Voltando aos interesses de Portugal e suas relações externas. Antes da nossa entrada na comunidade europeia o nosso maior aliado foram os EUA, nosso e único parceiro atlântico que foi sempre nosso aliado em questões estratégicas/militares nomeadamente dentro da organização da NATO, os altos interesses de um pais não se resume só a relações económicas, o posicionamento estratégico de um pais e partilha de interesses está sempre presente ao nível das altas decisões e interesses financeiros/económicos. Mas até a nível de investimento externo os EUA foram sempre grande aliado de Portugal, nomeadamente antes da nossa entrada para o espaço da comunidade europeia, posição essa que tem perdido ao longo da ultima década obviamente capital devido ás nossas responsabilidades europeias.
A prioridade e o interesse agora é a Europa nomeadamente a França e Alemanha?! Não duvido que sim, mas para além do interesse económico e relações comerciais, não tenho visto mais interesse e preocupação desses pais em relação a Portugal e não só. A CEE por vezes mais faz lembrar uma mesa em que todos ralham mas poucos ou nenhums tem razão, procurando unicamente satisfazer os seus desejos.
«...- Será que este por de bicos de pés em relação a Espanha num assunto que traduz acima de tudo uma falta de respeito pelo principio de soberania que cada estado tem de conduzir os seus próprios assuntos não foi realmente muito infeliz para não dizer imaturo...»
Isso incomoda?! E Espanha quantas vezes fez de nós portugueses «gato-sapo» sem qualquer preocupação quando procura unicamente satisfazer os seus interesses e objectivos?!
Já esqueceu a posição de Espanha em relação a Portugal quando ameaçamos o incumprimento do pacto de estabilidade com um défice acima dos 3%?!
Esta questão parece-me fútil para levantar qualquer discussão à volta de princípios de soberania nomeadamente Ibérica... Qual foi atitude e medidas do governo espanhol quando algumas frotas de pescadores espanhóis anteciparam-se ao alargamento das cotas pescatórias no espaço ibérico?! Não vale a pena dizer mais nada....
Eu faço parte daquela massa de portugueses que reconhece que mesmo actualmente somos ainda de «tanga curta» e o sofrimento actual em muito advém de um período pouco ou nada responsável em relação ao nosso futuro. Só daqueles que reconhece que as nossas limitações são oriundas do nosso egoísmo, das nossas excessivas preocupações com o presente, da nossa resistência em relação à mudança, da nossa necessidade de ter uma «mão» sempre presente a sustentar-nos, o estado.
Recordando uma frase épica e sábia de JF Kennedy.... «Não questiones o que o pais pode fazer por ti, mas questiona o que podes fazer pelo teu pais»!!!
Que pena os nossos políticos não pensarem assim!
Cumps
Surfer
Resposta a Ming
Ming não me repondas a alhos com bugalhos 0K !
Mas já que tocaste noutro assunto eu respondo-te Achas que uma economia como a nossa pode rapidamente substituir o investimento publico por investimento privado do genero terapia de choque, não pode meu amigo não pode e e não pode simplesmente porque o sector privado ainda não tem força para de repente tornar -se a unica motriz da economia mesmo que obviamente partilhe contigo a opinião de que 1 unidade monetaria de investimento privado é mais rentavel que 1 unidade de investimento publico, agora a substituição do sector publico pelo privado tem que ir sendo substituida gradualmente e com o maximo cuidado para evitar os minimos danos colaterais.
Um abraço
Vasco
Mas já que tocaste noutro assunto eu respondo-te Achas que uma economia como a nossa pode rapidamente substituir o investimento publico por investimento privado do genero terapia de choque, não pode meu amigo não pode e e não pode simplesmente porque o sector privado ainda não tem força para de repente tornar -se a unica motriz da economia mesmo que obviamente partilhe contigo a opinião de que 1 unidade monetaria de investimento privado é mais rentavel que 1 unidade de investimento publico, agora a substituição do sector publico pelo privado tem que ir sendo substituida gradualmente e com o maximo cuidado para evitar os minimos danos colaterais.
Um abraço
Vasco
Aqui no Caldeirão no Longo Prazo estamos todos ricos ... no longuissimo prazo os nossos filhos estarão ainda mais ricos ...
Vasco:
Lamento, mas isso da despesa pública ser geradora (ou mesmo, para algumas cabeças mais radicais, sinónimo) de desenvolvimento é mesmo um erro.
Para não estar a repetir argumentos, vou apenas voltar a chamar a tua atenção para o facto de que
esse foi o caminho seguido cá durante os 6 anos do guterristão.
Deu no que deu.
Lamento, mas isso da despesa pública ser geradora (ou mesmo, para algumas cabeças mais radicais, sinónimo) de desenvolvimento é mesmo um erro.
Para não estar a repetir argumentos, vou apenas voltar a chamar a tua atenção para o facto de que
esse foi o caminho seguido cá durante os 6 anos do guterristão.
Deu no que deu.
Earthlings? Bah!
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- Registado: 20/11/2003 11:37
Na minha opinião o erro fatal aconteceu com a revisão do IVA. A inefeciência que um aumento destes provoca na economia é ENORME.
Lembram-se da velhinha curva da oferta e procura? Pois traçem agora uma nova S(S')a esquerda da antiga => perda de bem estar.
Perguntam - É assim tão simples?
Resposta - É.
Abraço
Lembram-se da velhinha curva da oferta e procura? Pois traçem agora uma nova S(S')a esquerda da antiga => perda de bem estar.
Perguntam - É assim tão simples?
Resposta - É.
Abraço
Resposta a ming
Ming eu tenho te em excelente conta aliás como um dos melhores dos nossos mas essas tuas afirmações não podem ficar sem resposta :
Como é que tu podes associar ter havido um defice de 5% corrente como argumento de que a politica não foi hiper restrictiva é que tu sem mesmo querereres tocaste mesmo no ponto : Ou seja não é o facto de o governo começar a cortar a torto e a direito na despesa que o defice começa a caír como eles pretendiam até porque a despesa publica é ela geradora de receita fiscal e isso foi o que eles infelizmente não conseguiram medir é que o agravamento do defice não foi desta vez tanto motivada pela despesa que diminuiu consideravelmente mas exactamente pela quebra na receita fiscal motivada pelo afundamento economico do país; Repara que nem mesmo o aumento do IVA de 17% para 19 % suavizou a derrapagem na receita fiscal do IVA. O que é triste é eles não terem medido logo o efeito ou seja sabias mesmo que Portugal é já um case study na União Europeia em como politicas restrictivas não conduzem a uma diminuição do defice; Ming não há nada a fazer estes gajos erraram mesmo na politica que seguiram ...
Um abraço
Vasco
Como é que tu podes associar ter havido um defice de 5% corrente como argumento de que a politica não foi hiper restrictiva é que tu sem mesmo querereres tocaste mesmo no ponto : Ou seja não é o facto de o governo começar a cortar a torto e a direito na despesa que o defice começa a caír como eles pretendiam até porque a despesa publica é ela geradora de receita fiscal e isso foi o que eles infelizmente não conseguiram medir é que o agravamento do defice não foi desta vez tanto motivada pela despesa que diminuiu consideravelmente mas exactamente pela quebra na receita fiscal motivada pelo afundamento economico do país; Repara que nem mesmo o aumento do IVA de 17% para 19 % suavizou a derrapagem na receita fiscal do IVA. O que é triste é eles não terem medido logo o efeito ou seja sabias mesmo que Portugal é já um case study na União Europeia em como politicas restrictivas não conduzem a uma diminuição do defice; Ming não há nada a fazer estes gajos erraram mesmo na politica que seguiram ...
Um abraço
Vasco
Aqui no Caldeirão no Longo Prazo estamos todos ricos ... no longuissimo prazo os nossos filhos estarão ainda mais ricos ...
- Será que esta politica economica hiper restrictiva era a unica via a tomar será que não se poderia ter negociado com Bruxelas outra via aliás como por exemplo a França e a Alemanha o fizeram
Politica económica hiper-restritiva com deficits públicos de 5% ?????
(5% antes das "medidas extraordinárias", que são totalmente desprovidas de significado prático em termos de deficit...)
Só pode mesmo ser para rir!
O que é que seria preciso para ser só "restritiva" (sem o hiper)?? 7% de deficit?
E para deixar de ser restritiva, e passar a ser moderadamente expansionista? 9%?
E depois não será preciso pagar os juros (já nem falo de amortização) da dívida?
valves:
Para politicas tipo cigarra já chegou e sobrou o toneca.
Porque é que julgas que ele fugiu da forma ridícula que usou (a meio de uma legislatura, com maioria tácita na assembleia, sem qualquer moção de censura passada, etc.)?
Essas políticas são estúpidas para os paises, tal como são estúpidas para os indivíduos, para as famílias e para as empresas.
Viver tanto acima dos recursos produzidos só pode durar algum tempo.
Depois ou se aperta o cinto (e se paga caro os tempos de cigarra) ou se rebenta completamente (tipo Argentina) e se paga ainda mais caro...
Earthlings? Bah!
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- Registado: 20/11/2003 11:37
Resposta a Thomas Hobbes
Bem caro colega de equipa Thomas Hobbes é um facto que existe muita gente a enriquecer aliás começando logo por mim
mas temos que ver as coisas pela média entendes e a questão a de que se em termos gerais ou seja se para a média dos portugueses as coisas estão melhor ou pior do que estavam ... O governo de um país não é um exercício de contabilidade em que os custos são abstractos e os ganhos também. No governo de um país os custos especialmente os sociais traduzem -se em sofrimento e perda de qualidade de vida que não são numeros entendes ... aliás eu acho que um dos defeitos que eu acho neste governo é achar que estes gajos são do género do corta a direito sem se quer se preocuparem com o povo que já vive á tabela e que mais cortes significa pior qualidade de vida e mais sofrimento.
Aliás para eles mesmo que percam as eleições o seu futuro está desde já assegurado vão para consultores da Banca safam -se sempre. O que é preciso e aí não basta perceber é preciso ter sensibilidade que o povo já vive á justa e quase sempre cortes de despesa significa sempre sofrimento
Um abraço
Vasco

Aliás para eles mesmo que percam as eleições o seu futuro está desde já assegurado vão para consultores da Banca safam -se sempre. O que é preciso e aí não basta perceber é preciso ter sensibilidade que o povo já vive á justa e quase sempre cortes de despesa significa sempre sofrimento
Um abraço
Vasco
Aqui no Caldeirão no Longo Prazo estamos todos ricos ... no longuissimo prazo os nossos filhos estarão ainda mais ricos ...
Valves
Peço-te desde já desculpa, mas mais uma vez vou fugir ao tema que propuseste.
CHOCAPIT escreveu:
ó oeiras....
tu deves ser cá um artista!!!se tu te preocupas tanto com os toxicodependentes, nem sequer devias vir p aki gabar-te do facto q tens ou tiveste contacto com eles. Eu nunca, NUNCA , ouvi falar de um caso de alguém q tenha obrigado outra pessoa a experimentar drogas, especialmente as duras.
1º) não encontro nenhum problema em contactar com toxicodependentes ou ex, para mim são seres humanos como outro qualquer e olha que quando se dirigem a mim fazem-no de forma mais educada do que aquela que utilizas, por isso até lhes dou mais valor.
2º) nunca nenhum se queixou de ter sido obrigado a consumir, aliás penso que a maior parte ou a totalidade o faz de livre vontade, apesar de se calhar, muitos deles não terem consciencia do enrredo em que se vão meter em termos de futuro porque pensam que é um vicío que eles irão controlar, os outros é que são descontrolados.
CHOCAPIT escreveu:
Por isso meu amigo,fuma menos, pq já estás a ficar afectado como todas as outras pessoas q apoiam ou pertencem ao BE ou PCP!
Por acaso fumo, mas nunca drogas, apesar de ter experimentado à 20 anos e me ter dado mal com a experiência, quanto aos votos, por acaso nunca votei BE ou PCP, e se queres saber até votei PSD, isto não implica é que tenha que concordar com todas as ideias partilhadas por eles, e aliás se queres que seja objectivo estou bastante desiludido com eles, como se calhar está uma grande percentagem de votantes que depositaram largas esperanças no Durão Barroso.
Só para terminar, eu não estou habituado a quando não concordo com uma pessoa dirigir-me a ela de forma ofensiva, e como essa foi a maneira como devido à tua falta de capacidade conseguiste te dirigir a mim, a nossa troca de impressões termina por aqui.
É verdade, quando chamei aos excelentes Directores do FCP quadrilha, fiz de uma forma não ofensiva, espero que o entendam assim, aliás ninguém se sentiu ofendido e ainda bem pq não tinha intenção de tal coisa.
Peço-te desde já desculpa, mas mais uma vez vou fugir ao tema que propuseste.
CHOCAPIT escreveu:
ó oeiras....
tu deves ser cá um artista!!!se tu te preocupas tanto com os toxicodependentes, nem sequer devias vir p aki gabar-te do facto q tens ou tiveste contacto com eles. Eu nunca, NUNCA , ouvi falar de um caso de alguém q tenha obrigado outra pessoa a experimentar drogas, especialmente as duras.
1º) não encontro nenhum problema em contactar com toxicodependentes ou ex, para mim são seres humanos como outro qualquer e olha que quando se dirigem a mim fazem-no de forma mais educada do que aquela que utilizas, por isso até lhes dou mais valor.
2º) nunca nenhum se queixou de ter sido obrigado a consumir, aliás penso que a maior parte ou a totalidade o faz de livre vontade, apesar de se calhar, muitos deles não terem consciencia do enrredo em que se vão meter em termos de futuro porque pensam que é um vicío que eles irão controlar, os outros é que são descontrolados.
CHOCAPIT escreveu:
Por isso meu amigo,fuma menos, pq já estás a ficar afectado como todas as outras pessoas q apoiam ou pertencem ao BE ou PCP!
Por acaso fumo, mas nunca drogas, apesar de ter experimentado à 20 anos e me ter dado mal com a experiência, quanto aos votos, por acaso nunca votei BE ou PCP, e se queres saber até votei PSD, isto não implica é que tenha que concordar com todas as ideias partilhadas por eles, e aliás se queres que seja objectivo estou bastante desiludido com eles, como se calhar está uma grande percentagem de votantes que depositaram largas esperanças no Durão Barroso.
Só para terminar, eu não estou habituado a quando não concordo com uma pessoa dirigir-me a ela de forma ofensiva, e como essa foi a maneira como devido à tua falta de capacidade conseguiste te dirigir a mim, a nossa troca de impressões termina por aqui.
É verdade, quando chamei aos excelentes Directores do FCP quadrilha, fiz de uma forma não ofensiva, espero que o entendam assim, aliás ninguém se sentiu ofendido e ainda bem pq não tinha intenção de tal coisa.
- Mensagens: 2385
- Registado: 4/11/2002 22:29
Re: valves
valves Escreveu:- Será que de pintar o quadro economico tão negro se criou uma atmosfera pessimista junto dos agentes económicos o que precepitou o país para a recessão económica e para crises sociais graves
Bem eu faço parte daquela imensa massa de Portugueses apartidaria
Vasco
Pois é vasco, penso exactamente da mesma forma...

A questão é que, mais importante para o PSD, que indireitar o débil país que o PS nos deixou, foi tirar dividendos políticos desse facto!! e quem sofre sempre é "ZÉ", demagogia têm eles muita pois a crise não lhes chega a eles e aos seus...
volto a dizer, todos juntos não fazem um!!!
valves
Bem,uma vez que se está a fugir do tema eu decidi centrar de novo o tema com as seguintes considerações : É um facto que o governo Socialista deixou o país muito mal em termos de finanças publicas e que cometeu bastantes erros no entanto existe aqui uma serie de questões que eu gostaria de vos colocar desta vez de uma maneira mais seria :
- Será que esta politica economica hiper restrictiva era a unica via a tomar será que não se poderia ter negociado com Bruxelas outra via aliás como por exemplo a França e a Alemanha o fizeram
- Será que de pintar o quadro economico tão negro se criou uma atmosfera pessimista junto dos agentes económicos o que precepitou o país para a recessão económica e para crises sociais graves
- Será que esta excessiva colagem ao EUA no caso do Iraque era realmente necessária ou não terá sido antes sede de protagonismo internacional aliada a uma falta de razoabilidade quanto ao peso que Portugal realmente tem na cena internacional por parte desta nova geração de governantes Portugueses que ainda não perceberam que Portugal deve ao seu extraordinario avanço destes ultimas decadas ao enorme afluxo de capital que proveio não dos EUA mas da União Europeia aliás é minha convicção profunda que temos muito mais a ganhar se nos posicionarmos com os nossos parceiros da União Europeia França e Alemanha do que com os States
- Será que este por de bicos de pés em relação a Espanha num assunto que traduz acima de tudo uma falta de respeito pelo principio de soberania que cada estado tem de conduzir os seus próprios assuntos não foi realmente muito infeliz para não dizer imaturo
Bem eu faço parte daquela imensa massa de Portugueses apartidaria e que umas vezes se desloca para o centro esquerda outra para o centro direita mas não posso deixar em geito de analise que nada parece ter corrido bem ao Governo de Durão Barroso nestes primeiros 2 anos de governação daqui a 2 anos ainda não sei em quem vou votar mas nas Europeias não voto PSD de certeza.
Um abraço
Vasco
- Será que esta politica economica hiper restrictiva era a unica via a tomar será que não se poderia ter negociado com Bruxelas outra via aliás como por exemplo a França e a Alemanha o fizeram
- Será que de pintar o quadro economico tão negro se criou uma atmosfera pessimista junto dos agentes económicos o que precepitou o país para a recessão económica e para crises sociais graves
- Será que esta excessiva colagem ao EUA no caso do Iraque era realmente necessária ou não terá sido antes sede de protagonismo internacional aliada a uma falta de razoabilidade quanto ao peso que Portugal realmente tem na cena internacional por parte desta nova geração de governantes Portugueses que ainda não perceberam que Portugal deve ao seu extraordinario avanço destes ultimas decadas ao enorme afluxo de capital que proveio não dos EUA mas da União Europeia aliás é minha convicção profunda que temos muito mais a ganhar se nos posicionarmos com os nossos parceiros da União Europeia França e Alemanha do que com os States
- Será que este por de bicos de pés em relação a Espanha num assunto que traduz acima de tudo uma falta de respeito pelo principio de soberania que cada estado tem de conduzir os seus próprios assuntos não foi realmente muito infeliz para não dizer imaturo
Bem eu faço parte daquela imensa massa de Portugueses apartidaria e que umas vezes se desloca para o centro esquerda outra para o centro direita mas não posso deixar em geito de analise que nada parece ter corrido bem ao Governo de Durão Barroso nestes primeiros 2 anos de governação daqui a 2 anos ainda não sei em quem vou votar mas nas Europeias não voto PSD de certeza.
Um abraço
Vasco
Aqui no Caldeirão no Longo Prazo estamos todos ricos ... no longuissimo prazo os nossos filhos estarão ainda mais ricos ...
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