
Pois é FT, seria bonito serem os revendedores a fixarem autonomamente os preços dos combustiveis nos seus postos. Como sabes, a margem de comercialização é uniforme em cada companhia, apenas variando a taxa a aplicar sobre a margem, de posto para posto, e negociado pelas companhias individualmente com cada revendedor, de acordo com as suas caracteristicas (volume de vendas).
Isto porque a maioria das bombas é propriedade da respectiva Marca, o revendedor não passa de "um pau mandado" nas mãos da mesma.
Há casos em que a margem de exploração fica abaixo dos 2 centimos por litro, digo bem, 2 centimos por litro. Como é que o revendedor pode ter margem de manobra para entrar em guerra de preços?
A "liberalização de preços" que se fala, não pode ser considerada como tal, porque o preço é decidido pelas 3 grandes Marcas (GALP, BP e SHELL), as outras têm de ir atrás porque não têm peso. A margem comercial apenas pode variar para as Companhias, para os revendedoras é sempre a mesma.
Agora, o governo aproveitou para aumentar o ISP com a dita liberalização em Janeiro e em Fevereiro criou mais a "ecotaxa" de 0.5 centimos por litro. E limpou as mãos. A maioria diz que a culpa do aumento dos preços é das companhias e ninguém fala de problemas politicos para o governo.
Quanto a guerras de preços, ou promoções, apenas a do grupo Sonae com a Galp mexe com o mercado, porque se trata de uma marca de nome. Mas como são promoções locais e de curta duração (menos de um mês), não tem sido nada por aí além.
Até agora, o preço dos combustiveis tem andado mais ou menos de acordo com as condições externas (crude/dollar). Mas o mercado liberalizado ainda está muito verde, aguardemos mais desenvolvimentos.
As 3 maiores marcas, têm andado em sintonia, sem entrar em guerras, com medo umas das outras.
Paira no ar no sector, no entanto, o receio do boato da ExxonMobil voltar a Portugal em força( possivel aquisição da sell?). Aí, teriamos certamente um forte abanão no mercado dos combustiveis em Portugal.
Um grande abraço
j.pinto
Isto porque a maioria das bombas é propriedade da respectiva Marca, o revendedor não passa de "um pau mandado" nas mãos da mesma.
Há casos em que a margem de exploração fica abaixo dos 2 centimos por litro, digo bem, 2 centimos por litro. Como é que o revendedor pode ter margem de manobra para entrar em guerra de preços?
A "liberalização de preços" que se fala, não pode ser considerada como tal, porque o preço é decidido pelas 3 grandes Marcas (GALP, BP e SHELL), as outras têm de ir atrás porque não têm peso. A margem comercial apenas pode variar para as Companhias, para os revendedoras é sempre a mesma.
Agora, o governo aproveitou para aumentar o ISP com a dita liberalização em Janeiro e em Fevereiro criou mais a "ecotaxa" de 0.5 centimos por litro. E limpou as mãos. A maioria diz que a culpa do aumento dos preços é das companhias e ninguém fala de problemas politicos para o governo.
Quanto a guerras de preços, ou promoções, apenas a do grupo Sonae com a Galp mexe com o mercado, porque se trata de uma marca de nome. Mas como são promoções locais e de curta duração (menos de um mês), não tem sido nada por aí além.
Até agora, o preço dos combustiveis tem andado mais ou menos de acordo com as condições externas (crude/dollar). Mas o mercado liberalizado ainda está muito verde, aguardemos mais desenvolvimentos.
As 3 maiores marcas, têm andado em sintonia, sem entrar em guerras, com medo umas das outras.
Paira no ar no sector, no entanto, o receio do boato da ExxonMobil voltar a Portugal em força( possivel aquisição da sell?). Aí, teriamos certamente um forte abanão no mercado dos combustiveis em Portugal.
Um grande abraço
j.pinto