Portugueses da Omni compram negócio de aviação da Vivendi
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Portugueses da Omni compram negócio de aviação da Vivendi
Portugueses da Omni compram negócio de aviação da Vivendi
Celso Filipe
"O grupo quer tornar-se um ‘player’ da aviação executiva e tem os olhos postos nas oportunidades de viagem para o centro da Europa.
O Grupo Omni adquiriu o negócio de aviação executiva da Vivendi, por um valor não revelado. A empresa portuguesa passa, a partir de agora, a ser proprietário do Grupo Aeroservices, após oito meses de negociação.
Miguel Costa, presidente do conselho de administração da Omni - Aviação e Tecnologia, adiantou ao DE que «o negócio está concretizado» e que «por razões de confidencialidade» o valor da transacção não pode ser divulgado. Mas esta aquisição irá permitir à Omni registar uma facturação de 75 milhões de euros no corrente ano.
No entanto, analisando a frota do Grupo Aeroservices, é possível concluir que esta operação tem um valor decisivo para a companhia nacional, cuja frota passa de 16 para 42 aeronaves.
Miguel Costa classifica o fecho das negociações, as quais se prolongaram por oito meses, como um «excelente negócio» que se insere na «estratégia de internacionalização» da empresa. O Grupo Omni tem, actualmente, um capital social de 1,2 milhões de euros, o qual é detido pelo próprio Miguel Costa, Rui Almeida e a Sociedade Lusa de Negócios, com quotas de 40%, 30% e os remanescentes 30%, respectivamente.
Miguel Costa, recusando-se a divulgar os números, admite que a Omni teve que se endividar para prosseguir esta «crescimento sustentado», mas sublinha que o grupo se pode tornar assim num «’player’ da aviação executiva ligeira» ao nível da Europa.
Em termos estratégicos, Miguel Costa considera que a aquisição da Aeroservices, irá possibilitar que a empresa trabalhe o mercado da aviação executiva no Centro da Europa, a qual se junta à operação já existente no Brasil, onde opera no fornecimento de serviços ‘off-shores’ feito por helicópetros, transportando técnicos para as plataformas petrolíferas.
Além se de ser um parceiro regular da Portugália, o Grupo Omni explica que o acordo com a Vivendi para a aquisição desta área de negócio se ficou a dever ao facto da Vivendi, a qual está a passar por uma fase de reestruturação, ter deixado de considerar a viação como um sector de ‘core-business’. Em paralelo, a Omni, adianta Miguel Costa aposta no mercado brasileiro, onde considera existirem «excelentes oportunidades de negócio»
Segundo informações divulgadas pelo grupo, a Omni - Aviação e Tecnologia S.A, registou no exercício de 2003 um resultado líquido consolidado de 198 mil euros.
O volume de negócios consolidado atingiu o valor de 19,043 milhões de euros, um acréscimo de 12% relativamente ao exercício anterior, tendo o EBITDA (’cash-flow’ operacional) registado o valor de 3,6 milhões de euros.
Duzentos funcionários e quarenta aeronaves
Com a aquisição do grupo Aeroservices o grupo Omni, passa a ter no seu conjunto um quadro superior a 250 colaboradores directos e a operar uma frota de 40 aeronaves, tendo o centro da Europa como um dos principais alvos de expansão..
A empresa, com a aquisição desta área de negócios passa a deter no seu portofólio uma oferta de dois Airbus 319CJ (executivos), dois SAAB 2000 executivos e 12 jactos dos modelos Falcon 900/50/20/10 e Lerajet 31. A frota restante é composta por 12 helicópteros, oito aviões turbo-hélice e seis aeronaves ligeiras para o terino de pilotos. O Grupo Omni é actualmete detido a 100% por capitais nacionais (ver texto principal), tendo como actuais bases de operação os aeroportos de Le Bougert, em Paris, Lisboa, Cascais e Lages (Açores) em Portugal e Macaé e Jacarepagua, no Brasil."
JCS
Celso Filipe
"O grupo quer tornar-se um ‘player’ da aviação executiva e tem os olhos postos nas oportunidades de viagem para o centro da Europa.
O Grupo Omni adquiriu o negócio de aviação executiva da Vivendi, por um valor não revelado. A empresa portuguesa passa, a partir de agora, a ser proprietário do Grupo Aeroservices, após oito meses de negociação.
Miguel Costa, presidente do conselho de administração da Omni - Aviação e Tecnologia, adiantou ao DE que «o negócio está concretizado» e que «por razões de confidencialidade» o valor da transacção não pode ser divulgado. Mas esta aquisição irá permitir à Omni registar uma facturação de 75 milhões de euros no corrente ano.
No entanto, analisando a frota do Grupo Aeroservices, é possível concluir que esta operação tem um valor decisivo para a companhia nacional, cuja frota passa de 16 para 42 aeronaves.
Miguel Costa classifica o fecho das negociações, as quais se prolongaram por oito meses, como um «excelente negócio» que se insere na «estratégia de internacionalização» da empresa. O Grupo Omni tem, actualmente, um capital social de 1,2 milhões de euros, o qual é detido pelo próprio Miguel Costa, Rui Almeida e a Sociedade Lusa de Negócios, com quotas de 40%, 30% e os remanescentes 30%, respectivamente.
Miguel Costa, recusando-se a divulgar os números, admite que a Omni teve que se endividar para prosseguir esta «crescimento sustentado», mas sublinha que o grupo se pode tornar assim num «’player’ da aviação executiva ligeira» ao nível da Europa.
Em termos estratégicos, Miguel Costa considera que a aquisição da Aeroservices, irá possibilitar que a empresa trabalhe o mercado da aviação executiva no Centro da Europa, a qual se junta à operação já existente no Brasil, onde opera no fornecimento de serviços ‘off-shores’ feito por helicópetros, transportando técnicos para as plataformas petrolíferas.
Além se de ser um parceiro regular da Portugália, o Grupo Omni explica que o acordo com a Vivendi para a aquisição desta área de negócio se ficou a dever ao facto da Vivendi, a qual está a passar por uma fase de reestruturação, ter deixado de considerar a viação como um sector de ‘core-business’. Em paralelo, a Omni, adianta Miguel Costa aposta no mercado brasileiro, onde considera existirem «excelentes oportunidades de negócio»
Segundo informações divulgadas pelo grupo, a Omni - Aviação e Tecnologia S.A, registou no exercício de 2003 um resultado líquido consolidado de 198 mil euros.
O volume de negócios consolidado atingiu o valor de 19,043 milhões de euros, um acréscimo de 12% relativamente ao exercício anterior, tendo o EBITDA (’cash-flow’ operacional) registado o valor de 3,6 milhões de euros.
Duzentos funcionários e quarenta aeronaves
Com a aquisição do grupo Aeroservices o grupo Omni, passa a ter no seu conjunto um quadro superior a 250 colaboradores directos e a operar uma frota de 40 aeronaves, tendo o centro da Europa como um dos principais alvos de expansão..
A empresa, com a aquisição desta área de negócios passa a deter no seu portofólio uma oferta de dois Airbus 319CJ (executivos), dois SAAB 2000 executivos e 12 jactos dos modelos Falcon 900/50/20/10 e Lerajet 31. A frota restante é composta por 12 helicópteros, oito aviões turbo-hélice e seis aeronaves ligeiras para o terino de pilotos. O Grupo Omni é actualmete detido a 100% por capitais nacionais (ver texto principal), tendo como actuais bases de operação os aeroportos de Le Bougert, em Paris, Lisboa, Cascais e Lages (Açores) em Portugal e Macaé e Jacarepagua, no Brasil."
JCS
---Tudo o que for por mim escrito expressa apenas a minha opinião pessoal e não é uma recomendação de investimento de qualquer tipo---
https://twitter.com/JCSTrendTrading
"We can confidently predict yesterdays price. Everything else is unknown."
"Every trade is a test"
"Price is the aggregation of everyone's expectations"
"I don't define a good trade as a trade that makes money. I define a good trade as a trade where I did the right thing". (Trend Follower Kevin Bruce, $5000 to $100.000.000 in 25 years).
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