"TAP não sobrevive se se mantiver pública", garante Pinto Luz

[Incognitus]

Todas as empresas se podem, numa altura ou noutra, tornar interessantes para esse tipo de fundos, por se tornarem estupidamente subavaliadas/sobreavaliadas, pelo momentum, ou por qualquer outra razão que um fundo desse tipo venha a utilizar.

Mas as sociedades gestoras de fundos que hoje existem não são as mais próprias para implementarem essa nova filosofia de gestão, ou não tenham quase todas adoptado uma cada vez maior indexação (antítese deste tipo de fundos).

[Visitante]

Boas Incognitus,

Agradecia tua opinião sobre o tipo de empresas cotadas existentes em Portugal capazes de se tornarem interessantes para este tipo de Fundos.

Bons negócios.

[Incognitus]

Aparenemente, tentou-se criar algo em Portugal semelhante aos Hedge Funds americanos.

Claro, submeteram-se as ideias à Associação Portuguesa das Sociedades Gestoras de Patrimónios e de Fundos de Investimento (APFIN) e a Associação Portuguesa de Bancos (APB).

E daqui para a frente, subverteu-se o conceito de hedge fund.

Os hedge funds Norte-Americanos praticamente não estão sujeitos a regulamentação, e como tal são independentes dos grandes grupos económicos, pois para serem criados são necessários relativamente poucos recursos para além da reputação de quem os cria, e de um número pequeno de investidores cada um dos quais entra com um montante avultado (condição sem a qual não se pode tratar de um hedge fund).

Ora, ao submeter os FEI à existência de uma Entidade Gestora de Fundos com todos os requisitos que tal acarreta, a CMVM basicamente MATOU essa independência.

É uma pena que se compreenda pouco como funcionam as coisas, antes de se as tentar legislar/regulamentar.