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Impresa quer expansão para imprensa desportiva
in Negócios.pt
2004-04-12 08:00
A Impresa [CD|OT] continua à procura de se expandir no segmento da imprensa diária, nomeadamente na desportiva, objectivos que estarão condicionados pela meta de reduzir a dívida em 30 a 40 milhões de euros, disse a empresa num road-show com analistas, uma informação confirmada pelo Canal de Negócios. A rádio será o próximo passo.
Em declarações ao Canal de Negócios, fonte oficial da Impresa confirmou a intenção «de reduzir a dívida entre 30 a 40 milhões de euros». Caso se concretize este cenário, a empresa reiterou a intenção de proceder à aquisição de jornais diários, nomeadamente desportivos, mas sem avançar nomes e prazos.
Em Março de 2002, já a antecipar o evento do Euro 2004, a Impresa já havia anunciado a intenção de reforçar a área editorial dos conteúdos desportivos, que poderia passar por aquisições, tendo no mesmo ano adquirido a revista Doze, que entretanto passou a semanal. O Record, A Bola e o Jogo são as publicações desportivas diárias existentes em Portugal.
Receitas aumentam 9,7% em Janeiro e Fevereiro
Fonte oficial confirmou que as contas trimestrais serão desvendadas a 26 de Abril. As receitas totais da Impresa em Janeiro e Fevereiro aumentaram 9,7%, sendo que o crescimento de Março «foi a um ritmo muito superior», um mês «que correu bem e foi muito forte».
Num road-show recente com analistas, um dos itens avançado foi a expansão para outros segmentos de media. A Impresa «continua à procura de oportunidades de expansão no segmento da rádio, já que acredita nas sinergias com os conteúdos produzidos na televisão», refere o UBS, um dos bancos presentes na apresentação.
A empresa «também não descarta a possibilidade de analisar uma expansão para a aérea dos jornais diários (nomeadamente no segmento desportivo)», refere o analista Frederico Ataíde. Actualmente, a dona do Expresso só está presente no segmento da imprensa escrita através de jornais semanais de publicações gratuitas.
UBS sobe recomendação e preço-alvo
O banco helvético aumentou a recomendação e o preço-alvo, depois da Impresa ter projectado um crescimento de 10% no mercado publicitário no primeiro semestre de 2004.
O UBS aumentou a recomendação da Impresa de «neutral» para «comprar», melhorando o preço alvo dos anteriores 4,70 euros para os actuais 4,90 euros, o que representa um potencial de valorização implícito de 21% face à actual cotação.
Num estudo datado de 5 de Abril, o analista Frederico Ataíde, e citando um road-show com a Impresa, afirma que esta prevê um crescimento homólogo das receitas de publicidade de 10% no primeiro semestre de 2004, um valor idêntico ao observado em Janeiro e Fevereiro.
Para a segunda metade do ano, a empresa liderada por Francisco Pinto Balsemão prevê uma quebra da taxa de crescimento para cerca de 4% a 5%, já que neste período não se farão sentir os efeitos não recorrentes como o Euro 2004 e o Rock in Rio.
Espaço publicitário na TV esgotado em Maio e Junho
Um dos argumentos utilizados pela Impresa para justificar a dimensão do crescimento projectado para a primeira metade do ano prende-se com a maior visibilidade face ao ano passado. O espaço na televisão reservado para publicidade em Maio e Junho já está, segundo a UBS, completamente esgotado.
No caso específico da Impresa, esta estará a beneficiar adicionalmente do facto da SIC (detida em 51% pela Impresa) ter o exclusivo da transmissão do festival Rock in Rio.
Campanhas de privatizações ajudam publicidade no segundo semestre
Para a totalidade de 2004 e tendo em conta os números apresentados pela Impresa aos analistas, o mercado publicitário deverá crescer entre 7% a 8%, contra as estimativas de 5% da casa de investimento helvética.
No segundo semestre de 2004 e no primeiro semestre de 2005, a onda de privatizações na agenda do Governo (EDP, REN e GalpEnergia) «deverá conter uma oferta significativa para o sector do retalho, o que poderá significar despesas elevadas em publicidade».
Os eventos do Rock in Rio e do Euro 2004 estão actualmente a ocupar grande parte do espaço publicitário nas televisões em Portugal o que, segundo o UBS, está a levar outros agentes de mercado a adiar o lançamento de campanhas publicitárias para a segunda metade do ano.
Depois de três anos de contenção, as operadoras de telecomunicações deverão abrir os cordões à bolsa para publicitar o lançamento dos telefones móveis de terceira geração (vulgo UMTS), também esperado para a segunda metade do ano.
Impresa revela perspectivas em road-show
Na recente apresentação a analistas, a Impresa tirou o véu sobre alguns dos outros itens que marcarão o futuro do grupo.
O preço do papel continua a cair no primeiro semestre, cerca de 4 a 4,5%, com os produtores europeus a preferirem baixar os preços em vez de perder quota de mercado para as concorrentes norte-americanas e canadianas, que actualmente estão a beneficiar de um dólar mais fraco contra o euro.
Cor no Expresso ajuda a crescimento de 9%
De acordo com os dados citados pela UBS, o jornal Expresso registou «um forte início de ano», com um crescimento homólogo, até agora, de 9%.
O analista cita a mudança em termos de cor na publicação, que ajudou a atrair mais anunciantes. Caso esta tendência continue, «a Impresa deverá ter que analisar o investimento numa nova máquina de impressão, o que poderá significar um CAPEX (investimento em capital) adicional de 8 milhões de euros».
O Expresso, no início deste ano, adoptou a cor salmão para os cadernos de Economia & Internacional e Emprego, e o caderno Imobiliário passou a ter um formato de revista, onde foi introduzida bastante cor, aumentando também o potencial como suporte publicitário.
No road-show, a Impresa disse igualmente que a dívida, que em 2003 quedava-se em 149 milhões de euros, poderá cair em 2004 em mais de 30 milhões de euros.
Pedro Carvalho
in Negócios.pt
2004-04-12 08:00
A Impresa [CD|OT] continua à procura de se expandir no segmento da imprensa diária, nomeadamente na desportiva, objectivos que estarão condicionados pela meta de reduzir a dívida em 30 a 40 milhões de euros, disse a empresa num road-show com analistas, uma informação confirmada pelo Canal de Negócios. A rádio será o próximo passo.
Em declarações ao Canal de Negócios, fonte oficial da Impresa confirmou a intenção «de reduzir a dívida entre 30 a 40 milhões de euros». Caso se concretize este cenário, a empresa reiterou a intenção de proceder à aquisição de jornais diários, nomeadamente desportivos, mas sem avançar nomes e prazos.
Em Março de 2002, já a antecipar o evento do Euro 2004, a Impresa já havia anunciado a intenção de reforçar a área editorial dos conteúdos desportivos, que poderia passar por aquisições, tendo no mesmo ano adquirido a revista Doze, que entretanto passou a semanal. O Record, A Bola e o Jogo são as publicações desportivas diárias existentes em Portugal.
Receitas aumentam 9,7% em Janeiro e Fevereiro
Fonte oficial confirmou que as contas trimestrais serão desvendadas a 26 de Abril. As receitas totais da Impresa em Janeiro e Fevereiro aumentaram 9,7%, sendo que o crescimento de Março «foi a um ritmo muito superior», um mês «que correu bem e foi muito forte».
Num road-show recente com analistas, um dos itens avançado foi a expansão para outros segmentos de media. A Impresa «continua à procura de oportunidades de expansão no segmento da rádio, já que acredita nas sinergias com os conteúdos produzidos na televisão», refere o UBS, um dos bancos presentes na apresentação.
A empresa «também não descarta a possibilidade de analisar uma expansão para a aérea dos jornais diários (nomeadamente no segmento desportivo)», refere o analista Frederico Ataíde. Actualmente, a dona do Expresso só está presente no segmento da imprensa escrita através de jornais semanais de publicações gratuitas.
UBS sobe recomendação e preço-alvo
O banco helvético aumentou a recomendação e o preço-alvo, depois da Impresa ter projectado um crescimento de 10% no mercado publicitário no primeiro semestre de 2004.
O UBS aumentou a recomendação da Impresa de «neutral» para «comprar», melhorando o preço alvo dos anteriores 4,70 euros para os actuais 4,90 euros, o que representa um potencial de valorização implícito de 21% face à actual cotação.
Num estudo datado de 5 de Abril, o analista Frederico Ataíde, e citando um road-show com a Impresa, afirma que esta prevê um crescimento homólogo das receitas de publicidade de 10% no primeiro semestre de 2004, um valor idêntico ao observado em Janeiro e Fevereiro.
Para a segunda metade do ano, a empresa liderada por Francisco Pinto Balsemão prevê uma quebra da taxa de crescimento para cerca de 4% a 5%, já que neste período não se farão sentir os efeitos não recorrentes como o Euro 2004 e o Rock in Rio.
Espaço publicitário na TV esgotado em Maio e Junho
Um dos argumentos utilizados pela Impresa para justificar a dimensão do crescimento projectado para a primeira metade do ano prende-se com a maior visibilidade face ao ano passado. O espaço na televisão reservado para publicidade em Maio e Junho já está, segundo a UBS, completamente esgotado.
No caso específico da Impresa, esta estará a beneficiar adicionalmente do facto da SIC (detida em 51% pela Impresa) ter o exclusivo da transmissão do festival Rock in Rio.
Campanhas de privatizações ajudam publicidade no segundo semestre
Para a totalidade de 2004 e tendo em conta os números apresentados pela Impresa aos analistas, o mercado publicitário deverá crescer entre 7% a 8%, contra as estimativas de 5% da casa de investimento helvética.
No segundo semestre de 2004 e no primeiro semestre de 2005, a onda de privatizações na agenda do Governo (EDP, REN e GalpEnergia) «deverá conter uma oferta significativa para o sector do retalho, o que poderá significar despesas elevadas em publicidade».
Os eventos do Rock in Rio e do Euro 2004 estão actualmente a ocupar grande parte do espaço publicitário nas televisões em Portugal o que, segundo o UBS, está a levar outros agentes de mercado a adiar o lançamento de campanhas publicitárias para a segunda metade do ano.
Depois de três anos de contenção, as operadoras de telecomunicações deverão abrir os cordões à bolsa para publicitar o lançamento dos telefones móveis de terceira geração (vulgo UMTS), também esperado para a segunda metade do ano.
Impresa revela perspectivas em road-show
Na recente apresentação a analistas, a Impresa tirou o véu sobre alguns dos outros itens que marcarão o futuro do grupo.
O preço do papel continua a cair no primeiro semestre, cerca de 4 a 4,5%, com os produtores europeus a preferirem baixar os preços em vez de perder quota de mercado para as concorrentes norte-americanas e canadianas, que actualmente estão a beneficiar de um dólar mais fraco contra o euro.
Cor no Expresso ajuda a crescimento de 9%
De acordo com os dados citados pela UBS, o jornal Expresso registou «um forte início de ano», com um crescimento homólogo, até agora, de 9%.
O analista cita a mudança em termos de cor na publicação, que ajudou a atrair mais anunciantes. Caso esta tendência continue, «a Impresa deverá ter que analisar o investimento numa nova máquina de impressão, o que poderá significar um CAPEX (investimento em capital) adicional de 8 milhões de euros».
O Expresso, no início deste ano, adoptou a cor salmão para os cadernos de Economia & Internacional e Emprego, e o caderno Imobiliário passou a ter um formato de revista, onde foi introduzida bastante cor, aumentando também o potencial como suporte publicitário.
No road-show, a Impresa disse igualmente que a dívida, que em 2003 quedava-se em 149 milhões de euros, poderá cair em 2004 em mais de 30 milhões de euros.
Pedro Carvalho
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