"TAP não sobrevive se se mantiver pública", garante Pinto Luz

[Telolista]

ao Ulisses e ao JAS pelas vossas explicações

[JAS]

O Aumento de Capital está praticamente aprovado pois há acordo entre os 2 principais accionistas (família Soares dos Santos 57,94% e BPP 15,68%).
Apenas falta a deliberação em AG que se realiza a 15 de Abril e o AC consta da convocatória.
É quase certo que a família Soares dos Santos subscreverá o AC de forma a manter a maioria.
É provavel que o BPP faça o mesmo mas não há a certeza.

Relativamente às cotações o problema que se põe é que a notícia provocou uma correcção indevida e fora de tempo, como se o AC tivesse ocorrido, e que levou o título de 9,81 para 8,86 nessa sessão.

Desde aí ainda recuperou para o nível dos 9,30, que me parece mais natural, mas voltou a cair para as proximidades do 8,86.

O mercado parece ter memorizado os 8,86 como referência do pós-aumento coisa que é errada pois quando se concretizar o AC, reservado a accionistas e ao preço de 5,00 euros, o título sofrerá a respectiva correcção automática no dia de ex-direitos.
(Se a cotação estiver a 8,86 corrige para 8,37...)

Em face disto parece complicado antever o que pode suceder até ao dia da correcção automática.
Tanto pode ter um comportamento "estilo BCP", que foi caindo até ao AC e sofreu a correcção bem lá em baixo, como pode recuperar para a zona dos 9,30.

A primeira situação pode-se considerar típica de um mercado Bear, que penaliza AC's, enquanto que a segunda estará mais de acordo com um mercado Bull que actualmente atravessa uma fase de lateralização.

JAS


P.S. - Costumo deter posições longas de médio prazo na JMT mas estou de fora a ver em que param as modas...

[Ulisses Pereira]

Honestamente, não faço ideia se vai ou não haver aumento de capital. A JM é um título que cada vez acompanho menos.

Olhando para o gráfico, podemos ver o momento em que a JM deu o sinal do começo da sua tendência ascendente em termos de médio/longo prazo. Depois desse disparo, a acção retraiu e tem consolidado ao longo dos últimos meses.

Os touros defendem que é uma retracção normal na tendência ascendente de médio/longo prazo e que o suporte dos 8,8 euros tem resistido. Os ursos argumentam com o facto desse suporte , de tantas vezes ser testado, começar a ficar frágil o que pode propiciar a sua ruptura e aí a JM tem muito para cair.

Confesso que não gosto de ver a JM a consolidar perto do seu suporte, mas enquanto os 8,8 euros aguentarem a acção no fecho, a bola continua do lado dos touros que têm a tendência de médio prazo a jogar a seu favor. Por isso, quem possui acções deve, na minha óptica, mantê-las a menos que surja uma quebra em fecho, significativa do suporte dos 8,8 euros.

Um abraço,
Ulisses

[Telolista]

sempre vai haver aumento capital?
k aconselhas pra quem as tem em carteira?
Obrigado