"TAP não sobrevive se se mantiver pública", garante Pinto Luz

[PIKAS]

Vendo bem, sendo Bulgaro, cigano, guineense ou seja lá o que fôr não é assim tão mau em Portugal. E porquê: porque estamos todos ao mesmo nível, somos terceiro-mundistas e estamos num País, por muito que me custe dizer, em muitos casos tal como os do terceiro-mundo.

É este o Portugal do início do século XXI. É este o Portugal que os nossos brilhantes políticos nos querem dar.

Cumprimentos,

[Visitante]

ou Bulgaro ou, ou, ou português.

[Thomas Hobbes]

Os alunos de pelo menos duas dezenas de escolas da Região Centro estão a ser confrontados com um inquérito do Ministério da Educação no qual o estudante é questionado sobre a sua origem ou grupo cultural a que pertence. A notícia surge na edição desta quarta-feira do jornal Diário de Notícias, que recorda que, entre as respostas possíveis, estão «português», «europeu não português», «africano», «brasileiro», «cigano» ou «outro».

Para o grupo parlamentar do PCP, refere o DN, trata-se de uma situação «inadmissível e inconstitucional», razão pela qual esta força política entregou já na Assembleia da República um requerimento exigindo explicações do ministro da Educação David Justino.
«Estamos perante um documento que é da directa responsabilidade do ministério, não de uma escola ou de um professor», afirma Luísa Mesquita, deputada do PCP, sublinhando que «há erros que não podem ser cometidos, muito menos pelo Ministério da Educação».
Ao que parece, entende-se que quem é cigano não pode ser português ou brasileiro», acusa a deputada comunista, recordando que «a situação é tanto mais grave porquanto o formulário nem é anónimo, identificando o aluno pelo nome, número, turma, filiação, etc.».
Contactada pelo DN, uma fonte do gabinete de David Justino garantiu que «foram já pedidas todas as explicações aos serviços competentes».

iN:DIARIODIGITAL

PS: eis o reflexo do completo desatino do nosso governo