
A redução da taxa de base (por exemplo, a Euribor, que naturalmente tende a acompanhar as taxas do BCE), afecta pouco (e só de forma indirecta) a margem financeira da banca (ou seja os spreads praticados no crédito). Aliás, em Portugal os spreads nos créditos com maior relevância em termos de volume (crédito para compra de habitação) já andam nos 0.4 a 0.8%, pelo que não podem descer muito mais...
Pelo contrário, uma redução das taxas base de indexação tende a ser favorável para a banca por dois motivos muito significativos:
1.
Reduz o esforço dos clientes no pagamento do serviço das dívidas, e como tal reduz a percentagem de créditos "mal-parados".
2.
Torna mais atractiva a obtenção de novos créditos, e de valores mais elevados, e como tal aumenta as possibilidades de negócio da banca.
Naturalmente há outros aspectos a considerar (por exemplo os maiores ganhos que a banca consegue durante um par de meses, até que as taxas dos créditos concedidos se ajustem às novas taxas de referência...
), mas os dois aspectos que referí acima são os mais relevantes.
Pelo contrário, uma redução das taxas base de indexação tende a ser favorável para a banca por dois motivos muito significativos:
1.
Reduz o esforço dos clientes no pagamento do serviço das dívidas, e como tal reduz a percentagem de créditos "mal-parados".
2.
Torna mais atractiva a obtenção de novos créditos, e de valores mais elevados, e como tal aumenta as possibilidades de negócio da banca.
Naturalmente há outros aspectos a considerar (por exemplo os maiores ganhos que a banca consegue durante um par de meses, até que as taxas dos créditos concedidos se ajustem às novas taxas de referência...
