
voltei a ler este tópico porque ele foi "reanimado", e por isso não posso deixer de referir que há no post do fproença alguma imprecisão.
quando ele refere que uma empresa pode dar muito lucro e pagar poucos impostos, para isso bastando distribuir os lucros pelos sócios ou funcionários...
aqui a figura "sócio" está a mais: só pode daquela forma distribuir pelos empregados, já que aos sócios só o pode fazer na forma de distribuição dos lucros após a determinação da matéria colectavel, e dessa forma será a empresa obrigada a pagar IRC sobre essa matéria colectavel.
foi exactamente para impedir pagamentos a sócios que sejam uma forma "encapotada" de distribuir lucros que o Fisco passou a só aceitar o pagamento deste tipo de "prémios" a empregados.
respondendo a MJOSE: o grande problema do fisco em Portugal passa, como apontei na anterior intervenção, pela falta de inspecções.
pratiocamente acabaram com os Inspectores de Finanças, pois a certa altura nem dinheiro havia para lhes pagar os passes sociais que lhes permitia deslocarem-se (lentamente).
é mais um caso da inteligência do Estado: para não pagarem tostões não podem fiscalizar milhões
- a menos que a medida tenha sido tomada de propósito
quando ele refere que uma empresa pode dar muito lucro e pagar poucos impostos, para isso bastando distribuir os lucros pelos sócios ou funcionários...
aqui a figura "sócio" está a mais: só pode daquela forma distribuir pelos empregados, já que aos sócios só o pode fazer na forma de distribuição dos lucros após a determinação da matéria colectavel, e dessa forma será a empresa obrigada a pagar IRC sobre essa matéria colectavel.
foi exactamente para impedir pagamentos a sócios que sejam uma forma "encapotada" de distribuir lucros que o Fisco passou a só aceitar o pagamento deste tipo de "prémios" a empregados.
respondendo a MJOSE: o grande problema do fisco em Portugal passa, como apontei na anterior intervenção, pela falta de inspecções.
pratiocamente acabaram com os Inspectores de Finanças, pois a certa altura nem dinheiro havia para lhes pagar os passes sociais que lhes permitia deslocarem-se (lentamente).
é mais um caso da inteligência do Estado: para não pagarem tostões não podem fiscalizar milhões

- a menos que a medida tenha sido tomada de propósito
