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MensagemEnviado: 29/3/2004 15:23
por jarc
A JP Morgan elevou as suas previsões para a subida das acções europeias este ano, considerando que estas ainda podem subir em média 9% até ao fim a de 2004, apesar de ter cortado as previsões de crescimento económico. Já o euro deve chegar aos 1,35 dólares e, apesar das dúvidas, o BCE deixará o preço do dinheiro em 2%.

Num relatório global divulgado hoje a JP Morgan adianta que elevou o «target» para o índice MSCI Europe de 1.010 para 1.045 pontos, no final deste ano. Face ao valor a que o índice global de acções da Europa está actualmente, o banco de investimento americano perspectiva assim uma subida adicional de 9% nas acções da Europa até afinal do ano.

«Para nós as acções europeias estão baratas, com base no modelo de dividend yield. Acreditamos que margens de lucro mais elevadas, através de cortes de custos, vão continuar a originar revisões em alta de previsões de resultados», diz o relatório da JP Morgan.

O banco de investimento explica que apesar de ter efectuado esta actualização às suas previsões para as acções europeias, baixou recentemente as previsões económicas para a área do euro, aguardando um crescimento de 1,5% no produto interno bruto este ano, face aos 1,9% estimados anteriormente.

Com sinais de abrandamento na Zona Euro a JP Morgan diz que é possível (40%) um corte nas taxas de juro por parte do Banco Central Europeu durante o segundo trimestre deste ano, mas o principal cenário (60%), para o banco de investimento, continua a ser a manutenção do preço do dinheiro em 2%.

Para o final de 2005 a taxa de juro na zona euro estará mesmo em 2,75%, segundo as mesmas previsões.

O JP Morgan acredita que o euro vai continuar pressionado nos próximos tempos com a possibilidade de o BCE baixar os juros, pelo que, tendo ainda em conta as perspectivas menos favoráveis de crescimento económico, decidiu cortar o «target» para a taxa de câmbio do euro face ao dólar.

Segundo as perspectivas do JP Morgan o euro deverá valer 1,35 dólares no final do ano, contra a anterior previsão de 1,40 dólares.

Mas, para a mesma fonte, o que vai determinar a evolução da taxa de câmbio, não será «o crescimento económico na área do euro, mas as tensões na balança de pagamentos dos Estados Unidos».