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Fonte BPI
EDP negoceia abaixo do fundamental com potencial de subida de 38%
26/03/2004 13:15
Barcalys recomenda «compra» EDP negoceia abaixo do fundamental com potencial de subida de 38%
O Barclays recomenda aos clientes a compra das acções da EDP, sugerindo um preço alvo de 3,10 euros. O banco britânico considera que a redução da posição de 30% do Governo constitui um factor positivo para o título, que classifica de «obrigatório» para quem deseja investir no mercado nacional.
Numa análise mensal relativa a Março, o Barclays recomenda a «compra» das acções da Electricidade de Portugal (EDP) [EDP], com um preço alvo que representa um potencial de crescimento implícito de 38%.
A avaliação pela soma das partes aponta para um «price target» de 3,10 euros. O Barclays acredita que a EDP tem condições para continuar a observar uma subida sustentada da sua EDP cotação, «tendo invertido a tendência negativa depois da entrada da nova gestão, da reestruturação do sector energético em Portugal e do reconhecimento dos custos assumidos com as reformas antecipadas, que continuarão a influenciar positivamente os resultados».
Privatização positiva para evolução da eléctrica
O Governo anunciou recentemente que irá privatizar 20% do capital da EDP até ao primeiro trimestre de 2005, reduzindo a participação do Estado na estrutura accionista da eléctrica nacional para 10%. O Estado detém actualmente, de forma directa e através da Caixa Geral de Depósitos (CGD), 30% da EDP.
Ainda no sector eléctrico, o Governo vai arrancar, até à mesma data, a primeira fase de privatização da Rede Eléctrica Nacional (REN), através da sua colocação em bolsa.
Politica de redução de custos é para continuar
A EDP «vai prosseguir com a política de contenção e redução de custos», através de poupanças operacionais e acordos de pré-reforma com alguns trabalhadores, aproveitando o facto de que a entidade reguladora (ERSE) ter possibilitado à empresa a passagem para as tarifas dos custos do seu programa de reestruturação de Recursos Humanos (RH).
Este reflexo nas tarifas será distribuído por 20 anos, a partir de 2005. Em 2003, o total dos custos aceites pela ERSE com a reestruturação de RH ascendeu a 148 milhões de euros, na sequência da redução de 500 empregados na EDP Distribuição.
Final dos PPA poderá trazer benefícios à EDP
No âmbito da criação do Mercado Ibérico da Electricidade (MIBEL), a EDP deixará de vender energia no sistema de monopólio do PPA (Power Purchase Agreements) ou CAE, ou seja, contratos de longo prazo entre as produtoras e a REN, passando-se para um sistema de compensações designado por Custos para a Manutenção do Equilíbrio Contratual (CMEC).
O novo sistema de regulamentação que representa o fim dos contratos de aquisição de energia para a EDP, implica um sistema de compensações pela substituição dos contratos fornecimento eléctrico a longo prazo, o que, «apesar de constituir um facto de adicional de risco, poderá trazer benefícios adicionais à empresa eléctrica».
América Latina e evolução cambial são factores de risco
Os factores de risco, segundo os analistas da casa de investimento britânica, estão relacionados com a exposição à América Latina e ao risco de variações cambiais adversas, embora o facto do Governo ter anunciado que irá reduzir a sua participação na EDP «seja benéfico».
A redução da posição de 30% que o Governo no capital da EDP, através da privatização de uma parcela de 20%, constitui um factor positivo para o título, dado que a participação do Estado na estrutura accionista da eléctrica nacional «é um entrave à entrada de certos investidores».
As acções da EDP negociavam em subida de 1,33% para 2,28 euros, e em 2004 acumulam uma valorização de 9,09%.
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EDP negoceia abaixo do fundamental com potencial de subida de 38%
26/03/2004 13:15
Barcalys recomenda «compra» EDP negoceia abaixo do fundamental com potencial de subida de 38%
O Barclays recomenda aos clientes a compra das acções da EDP, sugerindo um preço alvo de 3,10 euros. O banco britânico considera que a redução da posição de 30% do Governo constitui um factor positivo para o título, que classifica de «obrigatório» para quem deseja investir no mercado nacional.
Numa análise mensal relativa a Março, o Barclays recomenda a «compra» das acções da Electricidade de Portugal (EDP) [EDP], com um preço alvo que representa um potencial de crescimento implícito de 38%.
A avaliação pela soma das partes aponta para um «price target» de 3,10 euros. O Barclays acredita que a EDP tem condições para continuar a observar uma subida sustentada da sua EDP cotação, «tendo invertido a tendência negativa depois da entrada da nova gestão, da reestruturação do sector energético em Portugal e do reconhecimento dos custos assumidos com as reformas antecipadas, que continuarão a influenciar positivamente os resultados».
Privatização positiva para evolução da eléctrica
O Governo anunciou recentemente que irá privatizar 20% do capital da EDP até ao primeiro trimestre de 2005, reduzindo a participação do Estado na estrutura accionista da eléctrica nacional para 10%. O Estado detém actualmente, de forma directa e através da Caixa Geral de Depósitos (CGD), 30% da EDP.
Ainda no sector eléctrico, o Governo vai arrancar, até à mesma data, a primeira fase de privatização da Rede Eléctrica Nacional (REN), através da sua colocação em bolsa.
Politica de redução de custos é para continuar
A EDP «vai prosseguir com a política de contenção e redução de custos», através de poupanças operacionais e acordos de pré-reforma com alguns trabalhadores, aproveitando o facto de que a entidade reguladora (ERSE) ter possibilitado à empresa a passagem para as tarifas dos custos do seu programa de reestruturação de Recursos Humanos (RH).
Este reflexo nas tarifas será distribuído por 20 anos, a partir de 2005. Em 2003, o total dos custos aceites pela ERSE com a reestruturação de RH ascendeu a 148 milhões de euros, na sequência da redução de 500 empregados na EDP Distribuição.
Final dos PPA poderá trazer benefícios à EDP
No âmbito da criação do Mercado Ibérico da Electricidade (MIBEL), a EDP deixará de vender energia no sistema de monopólio do PPA (Power Purchase Agreements) ou CAE, ou seja, contratos de longo prazo entre as produtoras e a REN, passando-se para um sistema de compensações designado por Custos para a Manutenção do Equilíbrio Contratual (CMEC).
O novo sistema de regulamentação que representa o fim dos contratos de aquisição de energia para a EDP, implica um sistema de compensações pela substituição dos contratos fornecimento eléctrico a longo prazo, o que, «apesar de constituir um facto de adicional de risco, poderá trazer benefícios adicionais à empresa eléctrica».
América Latina e evolução cambial são factores de risco
Os factores de risco, segundo os analistas da casa de investimento britânica, estão relacionados com a exposição à América Latina e ao risco de variações cambiais adversas, embora o facto do Governo ter anunciado que irá reduzir a sua participação na EDP «seja benéfico».
A redução da posição de 30% que o Governo no capital da EDP, através da privatização de uma parcela de 20%, constitui um factor positivo para o título, dado que a participação do Estado na estrutura accionista da eléctrica nacional «é um entrave à entrada de certos investidores».
As acções da EDP negociavam em subida de 1,33% para 2,28 euros, e em 2004 acumulam uma valorização de 9,09%.
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