Património com lágrimas Optimismo /Péssimismo-Escolham
Enviado: 25/3/2004 15:28Fonte Bpionline
Património com lágrimas
25/03/2004 14:20
Património com lágrimas
Portugal é um país que verte lágrimas com facilidade. Só o Fado poderia ser a nossa canção nacional. Porque é a melhor forma de nos desculparmos e de nos desculparem. Temos, muitas vezes, o pouco saudável hábito de esconder a cabeça debaixo do xaile.
Em alguns casos deveríamos fazê-lo por vergonha: para esconder a mais vulgar incompetência que semeamos por todo o país.
A lista de locais considerados como Património Mundial pela Unesco e que correm o risco de ser desclassificados é bem o exemplo de como muitas das nossas mais louváveis acções de primeiros socorros se podem converter em tragédias.
Se já se tinha assistido ao que se passava com as lixeiras do Douro, percebe-se agora que de Sintra a Tomar a conservação do património continua a dançar alegremente à beira do abismo (como contava o â¿¿Públicoâ¿¿).
E já se preparam novas candidaturas a património mundial, como se estivéssemos num ritual. Parece que estamos perante a história do larápio Arsène Lupin a quem um dia aliviaram da carteira.
A culpa, claro, não foi de ninguém. E ele não pediu que investigassem o caso.
Património com lágrimas
25/03/2004 14:20
Património com lágrimas
Portugal é um país que verte lágrimas com facilidade. Só o Fado poderia ser a nossa canção nacional. Porque é a melhor forma de nos desculparmos e de nos desculparem. Temos, muitas vezes, o pouco saudável hábito de esconder a cabeça debaixo do xaile.
Em alguns casos deveríamos fazê-lo por vergonha: para esconder a mais vulgar incompetência que semeamos por todo o país.
A lista de locais considerados como Património Mundial pela Unesco e que correm o risco de ser desclassificados é bem o exemplo de como muitas das nossas mais louváveis acções de primeiros socorros se podem converter em tragédias.
Se já se tinha assistido ao que se passava com as lixeiras do Douro, percebe-se agora que de Sintra a Tomar a conservação do património continua a dançar alegremente à beira do abismo (como contava o â¿¿Públicoâ¿¿).
E já se preparam novas candidaturas a património mundial, como se estivéssemos num ritual. Parece que estamos perante a história do larápio Arsène Lupin a quem um dia aliviaram da carteira.
A culpa, claro, não foi de ninguém. E ele não pediu que investigassem o caso.